VESTUÁRIO E SAÚDE



"Roupas apertadas, principalmente as confeccionadas em tecidos grossos, podem prejudicar a circulação sanguínea e causar, além de dores, varizes", afirma o médico angiologista Augustus César de Araújo, de Brasília. É o caso do jeans: mesmo com elástico, ele comprime o corpo e prejudica a passagem do sangue.             Fonte: Terra     

Mas os problemas não param por aí. Dificuldades de digestão e de respiração, cansaço fora do normal e problemas ligados aos órgãos sexuais são alguns dos riscos que você corre ao privilegiar as peças justas no guarda-roupa. Os prejuízos envolvem várias áreas da saúde.

1. Circulação sob risco
As roupas apertadas podem dificultar o retorno do sangue venoso, que passa muito tempo nos membros inferiores. Essas roupas geram compressões, ao longo da perna e na região abdominal, sem uma graduação adequada.

2. Varizes
Elas prejudicam principalmente as mulheres. Isso porque a progesterona, um dos hormônios femininos, causa a dilatação das veias além do calibre normal. Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que 17% da população sofre com problemas vasculares, as varizes entre eles. Quando você usa roupas apertadas, prejudica sua circulação, aumentando as estatísticas. Principalmente se há casos de varizes na sua família ou se você toma algum tipo de contracepção hormonal, prefira peças mais larguinhas.

3. Celulites
Não é que as roupas apertadas causem celulites. Mas elas retardam o tratamento ou favorecem o surgimento dos furinhos. Quando há formação dos nódulos de gordura, causadores de celulite, a circulação sangüínea fica prejudicada nestas regiões. Se você usa roupas apertadas, prejudica ainda mais a passagem do sangue, agravando o quadro. Ou seja, a celulite de grau 1 evolui para grau 2 e assim por diante.

4. Respiração
Roupas muito apertadas ou um cinto ajustado demais prejudicam a passagem de ar pelo seu corpo. Resultado: você pratica a chama respiração curta na maior parte do dia, ou seja, a inspiração só chega até a parte alta do tórax. Com isso, as trocas gasosas não acontecem de maneira eficiente e seu corpo acumula mais gás carbônico, que é tóxico e acelera a oxidação das células, provocando o envelhecimento. A respiração curta deixa o cérebro mal oxigenado, dificultando a concentração e trazendo ansiedade: portanto, livre-se das roupas apertadas quando precisar de calma.

5. Dores nas costas
Acha que não tem nada a ver? Então compare, marcando suas sensações por dois dias seguidos. Num, use uma combinação bem justa e, no outro, escolha um modelo que deixe seu corpo bem à vontade. A diferença é notável: vestindo peças que restringem seus movimentos, você é obrigado a sobrecarregar os músculos e as vértebras para realizar atividades que, normalmente, nem exigiriam tanto esforço. Com o quadril comprimido, sua coluna sofre para dar suporte aos movimentos. O mesmo vale para as camisas que impedem os braços de se mexerem-se: por causa disso, os ombros encerram o dia com uma sensação de peso e, às vezes, até ardência e formigamento.

6. Digestão
O problema, neste caso, deve-se principalmente às calças e cintos que apertam demais sua barriga. Após as refeições, seu estômago dilata-se (é nele onde ocorre parte da digestão, graças à ação dos ácidos presentes ali). No entanto, a pressão das roupas pode fazer com que os ácidos do estômago refluam para o esôfago, causando azia e refluxo.

7. Saúde sexual
Entre as mulheres, o uso de roupas apertadas pode favorecer o corrimento. Com a umidade e a temperatura alta, a região genital torna-se propícia ao desenvolvimento de fungos e bactérias que podem causar doenças como a candidíase. Nos homens, o risco em vestir calças e cuecas apertadas demais está em afetar a quantidade e a qualidade dos espermatozóides produzidos, além de causar dor nos testículos”.
Fonte: Portal Terra de Notícias

Isso acontece por que as calças geralmente são do tecido ‘brim’, um material muito grosso; para agravar mais ainda são muito justas. Isso favoreceu o surgimento de doenças ginecológicas, não necessariamente as DST. Foram evidenciadas vulvovaginites (infecções) principalmente por fungos.

As roupas íntimas de materiais sintéticos, preferidas por serem mais sensuais, as calças jeans apertadas e grossas, aumentam a temperatura dos genitais e causam um desequilíbrio na microbiota (microorganismos) favorecendo o crescimento de fungos.

Até em moças que não tinham uma vida sexual ativa as vaginites são um problema ginecológico corriqueiro causado pelo uso excessivo das calças em grande parte do dia. A rotina de sair cedo para trabalhar ou estudar e permanecer com calças apertadas durante 8 a 10 horas diárias, permanecendo sentadas e com pouco movimento foram um agravante extra.

A roupa tem sua história na linha de tempo do feminismo. Por exemplo, “a ascensão e queda do espartilho ao longo dos séculos  refletem a história do movimento feminista e das transformações na relação da sociedade com o corpo.

No período vitoriano, a maioria das mulheres "de família" vestia uma cinta sob o vestido.

No século 20, no entanto, o espartilho vitoriano passou a ser visto por muitos como algo fisicamente opressivo. A vestimenta também foi associada à posição inferior da mulher na sociedade.

Alison McCann, curadora da exposição de roupas íntimas Undercover - realizada no Fashion and Textile Museum, em Londres, em 2010 - diz que a rejeição do espartilho foi praticamente uma extensão do movimento ‘dassuffragettes’, as mulheres que lutaram pelo Sufrágio Universal na Grã-Bretanha.

"As mulheres começaram a assumir o controle sobre a roupa íntima, desenhando o que queriam vestir", disse McCann. Na moda, também, os espartilhos saíram de cena.

A popularidade das criações de Coco Chanel nos anos 1920 - com sua moda mais relaxada, vestidos soltos e uma forma feminina mais plana, com menos curvas” fazia parte desta reforma feminina.

Também “na década de 1960, com a emancipação feminina, ligas e cintas foram abandonadas em massa. (Há exceções. Algumas mulheres, particularmente as adeptas de visuais gótico ou punk, usam espartilhos e outros acessórios como símbolos de subversão há anos.)
Fonte: BBC

Com os órgãos reprodutores pressionados pelo modelos justos de espartilhos, calças e outras vestes,  os ovários, trompas e útero recebem menos irrigação sanguínea e somatizam nos problemas de infertilidade junto com fatores como sedentarismo, estresse e promiscuidade.

As calças usadas nas décadas de 90 até a primeira década do século 21, são apertadas como os espartilhos vitorianos e favorecem o aparecimento de  fungos  ou  vulvovaginite caracterizada por “queimação vaginal e prurido, dispareunia e um corrimento leitoso” (Henry, 1999). As mulheres casadas sentem desconforto nas relações sexuais e em estágios avançados da infecção, dor e ardência. A ida ao ginecologista para diagnóstico laboratorial e tratamento é a regra.

As saias e os vestidos soltos, idealizados por Coco Chanel na década de 20, opostamente, permitem uma ventilação e irrigação melhor dos genitais. Mulheres que usam vestidos preservam melhor sua saúde sexual.
Essa questão envolvendo prejuízos para a saúde, é algo importante para as mulheres que têm eventos que os homens não possuem na sua vida sexual – parto, infecções ginecológicas, amamentação etc.

E. G. White foi uma escritora norte americana da época vitoriana, escreveu muito sobre a reforma do vestuário da mulher, principalmente sobre as calças apertadas que surgiam no século 19:

"Há ainda outra moda de vestir-se que é adotado por uma classe de pessoas chamadas reformadoras do vestuário. Imitam o sexo oposto, o mais possível. Usam casquete, calças, colete, casaco e botas, sendo esta a peça mais sensata do traje.

Os que adotam e defendem esta moda, estão levando a chamada reforma do vestuário a extremos muito objetáveis. Confusão será o resultado. Alguns dos que adotam este traje podem estar corretos em seus pontos de vista gerais quanto à questão da saúde, e poderiam ser instrumentos na realização de muito maior soma de bem se não levassem a tais extremos a questão do vestuário.

Nessa moda de vestuário foi invertida a ordem de Deus, e desrespeitadas Suas direções especiais. Deut. 22:5: "A mulher não usará roupa de homem, nem o homem veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais coisas é abominável ao Senhor, teu Deus."

Esta moda de vestuário Deus não deseja que Seu povo adote. Não é traje modesto, e absolutamente não se adapta a mulheres modestas e humildes, que professam ser seguidoras de Cristo. As proibições de Deus são consideradas levianamente por todos os que advogam a remoção da diferença de vestuário entre homens e mulheres.

Designava Deus que houvesse clara distinção entre o vestuário do homem e da mulher, e considerou a questão de bastante importância para dar direções explícitas a esse respeito; pois se ambos os sexos usassem o mesmo vestuário isto causaria confusão, e grande aumento de crime. Paulo pronunciaria uma repreensão, fosse ele vivo hoje, se contemplasse mulheres que professam piedade usando esta moda de vestuário". 2 ME 477

Embora a discussão da escritora norte americana  do século 19 pautasse assuntos morais, é com a saúde da mulher deste novo século que a preocupação se mostra maior. Roupas apertadas, justas e que limitem os movimentos, irão trazer prejuízo para a circulação do sangue e a saúde de forma geral.

“Outros argumentam, que no momento em que as mulheres têm a maior média de peso da história, o ressurgimento da cinta se deve a razões bastante diferentes: as cinturas estão ficando maiores.
Uma pesquisa feita na Grã-Bretanha em 2001 concluiu que o tamanho médio da cintura feminina aumentou cerca de 16,5 cm desde a década de 1950, de 71 para 86 cm.

Então, como as mulheres estão fazendo para entrar nos modelos anos 50, tão na moda no momento?
Hannah Almassi, subeditora de moda da revista Grazia, lembra que sempre houve maneiras de manipular a forma do corpo na moda. "Seja meninas colocando bandagens nos seios...  ou as ombreiras da década de 80". O espartilho é mais um desses recursos” Fonte: BBC.

Seja com os espartilhos, calças apertadas ou vestidos e saias justos, o império da moda erotizada leva a mulher pós-moderna aos excessos e sacrifício a saúde.

O equilíbrio deve ser a meta a ser alcançada. A leveza proposta por Coco Chanel, e a moral e saúde idealizada por E. G. White, não é algo impossível.

COSMÉTICOS E SUA SAÚDE



A saúde de quem usa cosméticos pode estar em perigo; uma lida na composição das diversas maquiagens vai esclarecer que as substâncias que são usadas são tóxicas à pele e aceleram o envelhecimento. As substâncias tóxicas e o fechamento dos poros da pele com camadas de produtos, apenas irão acelarar esse prejuízo.

A maior parte dos cosméticos produzidos possui parabenos como conservante e base composta por derivados do petróleo (parafina e óleo mineral) que são altamente alergênicos.

A pele é recoberta com substâncias que fecham os poros e intoxicam as células da pele; isso provoca envelhecimento do epitélio no rosto. O agravante é que a limpeza da pele não é feita devidamente depois de cada maquiagem e a pele sempre está com os poros obstruidos evitando o suor e a respiração saudável.

O epitélio é envenenado duas vezes, com suas próprias toxinas, produtos tóxicos do cosmético usado e ainda impedido de 'respirar' por fechamento dos poros. Há mulheres que se esquecem de lavar o rosto após a maquiagem e chegam a expor-se a esse produtos tóxicos 24h seguidas. 

Esses componentes tóxicos podem ser facilmente identificados pelas profissionais de estética a partir do INCI indicado na composição do produto no rótulo do mesmo. Para o uso estético, as profissionais devem procurar utilizar produtos com base de óleos vegetais que não poluem o meio ambiente e diminuem a incidência de alergias e reações prejudiciais à pele.

Confira as principais características de cada componente e entenda como atuam:

Parabenos (Etylparaben, Methylparaben, Propylparaben, Butylparaben ):
Muito utilizado como conservante em base de cosméticos. Os conservantes também podem trazer malefícios à saúde. Os Parabenos são os mais antigos da sua categoria. Eles penetram na pele e se depositam nas glândulas, indo direto para a corrente sanguínea e alterando os níveis de estrogênio. 

"Isso é alarmante, pois existe uma enorme utilização de cosméticos que contêm Parabenos por gestantes, lactantes, crianças e pacientes sob diversos tratamentos, como câncer, reposições hormonais e terapias crônicas. Hoje, o mercado possui preservantes naturais ou mais modernos que, até o momento, demonstraram segurança, permitindo o desenvolvimento de formulações mais seguras".

No caso de desodorantes ou produtos a serem aplicados nas axilas, as pessoas devem ser mais seletivas ainda, pois estudos recentes comprovaram que o uso de Parabeno nessa região pode estar associado ao aumento da incidência de câncer de mama. "Se as pessoas encontram Parabenos no rótulo de seus cosméticos, elas devem rejeitá-lo. Já existem linhas e produtos verdes (adequadamente ecológicos), como por exemplo, a linha ‘Liv Botanicals’, da Avon, que são livres de conservantes".

Os Parabenos podem ser identificados nas formulações dos cosméticos e desodorantes com diversas nomenclaturas, entre elas, Parabens, Methylparaben, Ethylparaben, Propylparaben e Butylparaben.

A metildibromoglutaronitrila é um conservante de batons, pós e outros cosméticos; não é permitida na União Européia (UE) desde março de 2008 e os produtos que a continham foram retirados das prateleiras européias até 23 de junho de 2008.

O ácido benzóico também sofreu retaliações e teve a aprovação de seu uso modificada. Ele só pode ser utlizado em produtos enxaguáveis a 2,5% ou menos, em produtos para higiene bucal a no máximo 1,7%, e em produtos leave-on a um teor máximo de 0,5%. Os seus sais, como o benzoato de sódio e metil benzoato, só podem ser usados a 0,5% ou menos em quaisquer produtos cosméticos.


O iodopropinil butilcarmabato (IPBC) não pode ser utilizado em produtos orais ou labiais (batons), ou em produtos infantis (para crianças de até 3 anos), exceto nos destinados ao banho e enxaguáveis. Na verdade, se for utilizado em outros produtos, deve conter o aviso no rótulo: “não utilizar em crianças abaixo de três anos de idade”. 


O IPBC também não deve ser usado em cremes e loções que serão aplicados em grandes partes do corpo. De qualquer forma, ele pode ser usado em aplicações enxaguáveis até 0,02%, em produtos leave-on até 0,01% e em antiperspirantes ou desodorantes até 0,0075%.
Uréia e Hidantoína: são conservantes que liberam formaldeído. O formaldeído pode irritar o sistema respiratório, provocar irritações cutâneas e acelerar as palpitações do coração. A exposição ao formol pode causar dores articulares, alergias, depressão, dores de cabeça, dores no peito, fadiga, perda de sono, tonturas e, até mesmo, otites. Pode agravar tosses e resfriados, e desencadear asma.

Esses componentes são comuns em quase todas as marcas de cosméticos para pele, corpo e cabelo, antiperspirantes. ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasil) determina que todas as vezes que um produto tiver na usa composição a uréia em dosagens maiores de 3%, deve conter no rótulo o seguinte alerta: “Não Utilizar Durante a Gravidez”. A ANVISA proibir a fabricação de cosméticos que contenham em sua composição mais de 10% de uréia.

Metil, propil, butil e parabenos: pesquisadores do Departamento de Biologia e Bioquímica Universidade de Brunel no Reino Unido realizaram um estudo e constataram que os parabenos são fracamente estrogênicos, ou seja, podem minimizar a ação do estrógeno e interferir no desenvolvimento e na reprodução sexual. Em geral, são usados como inibidores de crescimento microbiano e para prolongar a vida útil do produto.

Petrolato e óleo mineral: presentes em muitos produtos para os lábios. Pode causar problemas na pele, como interferir na capacidade da “pele respirar”, inibe a capacidade da pele em absorver umidade e nutrição, “tampa” os poros. Para a pele é importante “respirar” para libertar as toxinas e causar envelhecimento precoce.

Lauril sulfato de sódio (SLES/SLS): utilizado para aumentar a capacidade de espuma dos produtos, facilitando a penetração e dispersão do cosmético. Muito usado em xampus. Podem causar irritações oculares e provocar reações alérgicas. Penetra muito facilmente na pele e permanece nos tecidos por um período de tempo relativamente longo. Nos EUA foi proibido seu uso nos sais de banho. Penetra no corpo pela raiz do cabelo, absorvido especialmente pelos olhos. Pode provocar perda de cabelo, aumento da sensibilidade da pele, intensificação das reações alérgicas e desidratação da pele.

Cores sintéticas: Várias cores sintéticas são usadas para fazer um cosmético “bonito”. Exemplo: Cl 17200, Cl 15510, Cl 60730, Cl42053. Cores sintéticas podem ser agentes que causam câncer. Conforme consta no site, segundo um dicionário consumidores de ingredientes cosméticos, “ [...] muitos [pigmentos] podem causar irritação e sensibilidade na pele e ser absorvido”. A certificação é desconhecida e controversa. A maioria das cores utilizadas em cosméticos aguarda testes e/ou ainda não foram aprovadas, nem estudadas a segurança na sua utilização. Em estudos realizados com animais mostram que podem ser cancerígenos.

Os fatores que prejudicam são muitos. Uma pesquisa realizada pelo College of Optometrists, da Grã-Bretanha, revelou que nove entre dez mulheres estão colocando a saúde em risco ao usarem maquiagem fora do prazo da validade.

De acordo com os estudiosos, a vida útil de um rímel, por exemplo, é de no máximo seis meses, mas, apesar das recomendações, 92% das mulheres admitiram usar o produto por um tempo muito maior.

As campeãs são as mulheres que têm entre 30 e 40 anos, que, mais apegadas a certos tipos de cosméticos, não renovam o estoque porque normalmente os produtos já saíram de linha.

A pesquisadora Susan Blackney disse ao jornal Daily Mail que o estudo investigou mulheres de diversas faixas etárias e revelou que dois terços das entrevistadas admitiram estar usando a mesma maquiagem há mais de dois anos.

Segundo Blackney, batons e rímeis são um prato cheio para bactérias que podem causar sérias infecções.

“O tubo do rímel, uma vez aberto, atrai inúmeras bactérias. Não foi uma surpresa constatar que metade das mulheres sofre de coceira, ardência e reclamou que os olhos lacrimejam constantemente”, disse Blackney.

Os pesquisadores ainda descobriram que muitas mulheres, por falta de tempo, se maquiam dentro do ônibus ou do metrô.

De acordo com os estudiosos, um outro “pecado” cometido pelas mulheres é dividir a maquiagem com as amigas. Segundo as estatísticas, mais de um terço das entrevistadas abaixo dos 24 anos admitiram compartilhar seus produtos de beleza.

“O rímel pode carregar a bactéria da conjuntivite. Se um grupo de amigas usar o mesmo, é praticamente inevitável que todas peguem a doença”.

Mas o rímel não é o único vilão. Segundo o estudo, bactérias acumuladas em bases e pó de arroz penetram na pele, enquanto que as impurezas encontradas nos batons são facilmente ingeridas.

A legislação européia determina que as embalagens de cosméticos indiquem a data de validade, mas ainda não há regras definidas sobre o tempo de vida útil do produto.

“A maquiagem que se usa deve ser tão fresca quanto à comida que se come”, aconselha a pesquisadora.

Na Grã-Bretanha, o comércio de cosméticos arrecada 1 bilhão de libras todos os anos (R$4 bilhões). Em comparação ao resto do mercado europeu, as britânicas são as que mais gastam em produtos de beleza.

Se somos aconselhados a não gastar com aquilo que não é essencial - "Isaías 55:2  "Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão?" Porque aplicar dinheiro em vaidade e ostentação?

A Anvisa, no Brasil, não registra alisantes capilares que tenham como base o formol em sua fórmula. O alerta é da Gerente-Geral de Cosméticos da Anvisa, Josineire Sallum. De acordo com a gerente, o formol, nas concentrações permitidas pela Agência, não tem função de alisante. A substância só tem uso permitido em cosméticos nas funções de conservante (limite máximo de uso permitido 0,2%, conforme a Resolução 162/01) e como agente endurecedor de unhas (limite máximo de uso permitido 5%, segundo a resolução 79/00 Anexo V).

Talvez o mais prejudicial artigo de cosméticos e preferido das mulheres seja o esmalte. Sabe aquele cheiro forte que o esmalte exala - é Tolueno. É uma substância que vicia como a 'cola do sapateiro' e ainda causa câncer.

"Associação de Consumidores Proteste analisou esmaltes as principais marcas vendidas no país para testar as opções mais seguras ao consumidor. Do total, sete receberam conceito negativo por apresentarem concentrações de substâncias químicas que podem ser prejudiciais à saúde, como o dibutilftalato e o nitrotolueno.

As mesmas substâncias já foram eliminadas nas fórmulas europeias, após pesquisas detectarem risco potencial de os esmaltes causarem câncer.

No Brasil, elas continuam presentes nas marcas Impala e Risqué, principalmente porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não restringe o uso do dibutilftalato nem o do nitrololueno e não impõe limites para o uso do tolueno e furfural, encontrados na composição dos esmaltes, comprovadamente cancerígenos.

O dibutilftalato, por exemplo, é usado para plastificar os materiais e, no esmalte, para dar mais brilho. O tolueno é um solvente usado para fixação, que, em contato com a pele, pode causar alergia. O uso frequente tem efeito cumulativo, o que pode provocar câncer.

O teste também considerou durabilidade, tempo de secagem e brilho. A Proteste enviou os resultados ao Ministério Público Federal de Minas Gerais para providências e solicitou à Anvisa que limite ou proíba as substâncias nas fórmulas dos esmaltes".

Silício orgânico para a pele rejuvenescida



Fatores como a carga genética, idade, tabagismo e exposição ao sol, são alguns dos responsáveis pelo processo de envelhecimento da pele. Mas a boa notícia é que a alimentação é uma das melhores aliadas para combater, minimizar ou retardar o processo. Você pode ter uma forte arma bem guardada na sua geladeira ou armário de cozinha e nem saber.

A munição mais indicada e recomendada pelos nutricionistas é a ingestão de um elemento chamado silício orgânico. Ao ouvir falar nele pela primeira vez, logo pode vir a cabeça a tabela periódica dos elementos químicos estudada e pouco compreendida pela maioria das pessoas durante o ensino médio. 

A verdade que muita gente não sabe é que o silício orgânico se difere daquele silício da tabela por ser um elemento chave dos tecidos conjuntivos. É essencial para manutenção da elasticidade e flexibilidade da pele.
O nutriente auxilia na hidratação da derme, deixando a pele mais macia e bonita e também está envolvido no processo de combate a queda de cabelo causada pela seborreia.

O silício orgânico também está relacionado com a manutenção da saúde óssea, permitindo uma maior absorção de cálcio. "Ele não se concentra em nenhum órgão específico do corpo, mas é encontrado principalmente nos tecidos conectivos e pele".

O silício orgânico pode ser encontrado facilmente em grãos germinados, como por exemplo, cereais, aveia, nabo, avelã, salsa, tipos diferentes de feijão e levedo de cerveja.

Fonte: Yahoo

EXERCÍCIOS FÍSICOS TARDIOS



Um estudo britânico constatou que a prática regular de atividade física ajuda a proteger o coração, ainda que iniciada tardiamente, após os 40 ou 50 anos.

O trabalho, publicado na revista científica Circulation, constatou que pessoas que faziam as duas horas e meia de exercícios recomendadas apresentavam índices menores de marcadores inflamatórios em seu sangue.

Os marcadores inflamatórios são importantes porque, segundo os especialistas, sua presença em grandes quantidades foi associada a um aumento nos riscos de problemas cardiológicos. A pesquisa contou com a participação de mais de 4 mil pessoas e foi conduzida por cientistas da University College London, em Londres.

A descoberta não é inédita, uma vez que outros estudos já comprovaram os imensos benefícios para a saúde dos exercícios físicos, porém pesquisadores puderam verificar a redução dos problemas cardíacos mesmo para aquelas pessoas que começam a praticá-los na meia-idade.

A boa notícia é de que não é preciso fazer exercícios pesados na academia - caminhadas vigorosas e até jardinagem já contam para preencher a cota de duas horas e meia de atividade moderada por semana, acrescentaram os especialistas.

A equipe explicou, no entanto, que o estudo se focou em indicadores de problemas cardíacos de maneira geral e não sobre doenças do coração específicas, e que são necessárias mais pesquisas sobre o assunto.

Além disso, o estudo se baseou em relatos dos próprios participantes sobre a quantidade de exercícios que fizeram. É sabido que as pessoas tendem a superestimar a quantidade de exercícios que fazem.

Os participantes que disseram ter praticado a quantidade recomendada de exercícios durante os dez anos de duração do estudo apresentaram os índices mais baixos de marcadores inflamatórios.

Até aqueles que disseram ter começado a fazer os exercícios bem depois dos 40 apresentaram melhorias. Eles tinham menores índices de marcadores inflamatórios do que os participantes que relataram nunca ter feito exercícios suficientes.

Os resultados se mantiveram mesmo quando os pesquisadores levaram em consideração outros fatores, como obesidade e o hábito de fumar. "Deveríamos estar encorajando mais pessoas a ficar ativas", disse Mark Hamer, chefe do estudo. "Por exemplo, a andar em vez de pegar o ônibus. Você pode beneficiar sua saúde com atividades moderadas em qualquer momento da sua vida".

Atividades Recomendadas:
Menores de 5 anos (assim que aprendem a andar sozinhos): 3 horas diárias
Dos 5 aos 18 anos: Pelos menos 1 hora de exercícios por dia (envolvendo exercícios moderados e atividade física intensa) e exercícios para fortalecer os músculos 3 vezes por semana
Adultos (incluindo pessoas acima dos 65): 2 horas e meia de atividade física (envolvendo exercícios moderados e atividade física intensa) e exercícios para fortalecer os músculos 2 vezes por semana
Fonte: Autoridades de Saúde Britânicas / BBC

DORMIR POUCO ENVELHECE


"Comer e dormir em horas irregulares minam as forças cerebrais".
Youth"s Instructor, 31 de maio de 1894.
Dormir pouco ou mal pode fazer bem mais do que prejudicar o humor. Quatro novos estudos sobre o tema se somam às evidências científicas de que a quantidade e a qualidade do sono podem estar relacionadas à deterioração mental e ao desenvolvimento de demência e Alzheimer.
Dormir pouco ou demais foi igualado a dois anos de envelhecimento do cérebro em um estudo. Outra pesquisa concluiu que pessoas com apneia obstrutiva do sono – respiração interrompida durante o sono – eram duas vezes mais propensas a desenvolver demência em comparação com pessoas sem o problema. 
Um terceiro estudo sugere ainda que a sonolência diurna excessiva pode predizer o declínio cognitivo em na terceira idade, e uma quarta pesquisa relacionou padrões de sono alterados ao desenvolvimento de placas amiloides – indicadores da doença de Alzheimer.
“Se as alterações do sono, como apneia obstrutiva e outros distúrbios são sinais de um declínio ainda por vir ou são a causa do declínio é algo que não sabemos, mas estes estudos mostram que esta é uma área que precisamos seguir pesquisando”, diz Heather Snyder, diretora associada sênior de relações médicas e científicas para a Associação de Alzheimer, em Chicago, que não está envolvida em nenhum dos estudos – eles foram apresentados na reunião anual da Associação de Alzheimer, no mês passado, em Vancouver (Canadá).
O maior dos estudos, que examinou dados de mais de 15.000 mulheres no Estudo de Saúde das Enfermeiras dos EUA, sugeriu que pessoas que dormiam cinco horas ou menos por dia, ou nove horas ou mais, tiveram uma menor média de funcionamento mental do que os participantes que dormiam sete horas por dia. Sono demais ou muito pouco foi cognitivamente equivalente ao envelhecimento do cérebro por dois anos, de acordo com a pesquisa, que acompanhou mulheres de meia-idade por mais de 14 anos.
A pesquisa também observou que as mulheres cuja duração do sono mudava duas horas ou mais por dia, da meia idade em diante, tiveram uma função cerebral pior do que as participantes sem mudanças na duração do sono – uma conclusão que se manteve, independente do quanto elas costumavam dormir no início do estudo.
“Nós começamos com a hipótese de que variações extremas na duração do sono podem ser piores para a função cognitiva porque interrompem o ciclo circadiano e os resultados obtidos se alinham a isso”, explica a autora do estudo, Elizabeth Devore, epidemiologista do Hospital Brigham and Women, em Boston.
“Acho que isso nos dá dados suficientes para pensar sobre sono e intervenções no ciclo circadiano como um caminho para abordar a função cognitiva.”
Ciclo circadiano é o termo usado para nominar as mudanças físicas, mentais e comportamentais que se sucedem em um ciclo de 24 horas – um dia.
Dentro do mesmo campo de estudo, cientistas da Universidade da Califórnia, em San Francisco (EUA) mediram a qualidade do sono de mais de 1.300 mulheres com mais de 75 anos utilizando sensores e gravações de mudanças físicas registradas durante o sono. 
Eles descobriram que as participantes com distúrbios respiratórios do sono ou apneia obstrutiva do sono tinham mais que o dobro das chances de desenvolver transtorno cognitivo leve ou demência nos cinco anos seguintes do que aquelas sem essas condições. Aquelas que tinham mais tempo de vigília noturna também tinham uma maior probabilidade de pontuar pior em testes de fluência verbal e cognição global.
Na França, cerca de 5.000 franceses mentalmente saudáveis com mais de 65 anos foram avaliados quatro vezes ao longo de oito anos. Os pesquisadores analisaram diferentes aspectos da insônia e descobriram que a sonolência diurna excessiva – algo que foi relatado por 18% dos participantes – aumentou o risco de declínio mental. Por outro lado, não afetou a dificuldade deles em manter o sono.
Cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em Saint Louis (EUA) retiraram amostras de sangue e fluido cérebroespinal de três grupos de voluntários – um com demência, outro de idosos saudáveis e um terceiro mais jovem – por 36 horas e descobriram que os padrões de sono diários estavam ligados aos níveis de proteínas amilóides no cérebro. Estas proteínas são reconhecidas como um indicador de doença de Alzheimer.
Enquanto Snyder e Devore concordam que mais pesquisas são necessárias, os estudos potencialmente abrem caminho para o surgimento de intervenções no sono que poderiam protelar a deterioração mental.
“Talvez possamos ajudar estas pessoas. Se você está tendo problemas com o sono, pode talvez procurar um médico e tentar tratar isso”, diz Heather Snyder, acrescentando que os resultados das pesquisas ainda devem ser considerados preliminares porque ainda não foram revisados por outros pesquisadores e publicados em periódicos científicos.
Além disso, se você sofre de insônia, não pense que está irremediavelmente condenado a desenvolver demência. Embora os estudos sugiram uma associação entre distúrbios do sono e declínio mental, eles não mostram uma relação de causa e efeito entre eles.
Fonte: Yahoo / The New york Times

DIETA HEBRAICA EXCLUÍA GORDURA ANIMAL



“Estatuto perpétuo, nas vossas gerações, em todas as vossas habitações: nenhuma gordura... comereis” Levítico 3:17

“Um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos e do Egito anunciou que uma princesa do tempo dos faraós, que viveu há 3,5 mil anos, se tornou a mais antiga pessoa já diagnosticada com uma doença no coração.

Os cientistas, das Universidades da Califórnia e de Al-Azhar, do Cairo, realizaram no Egito exames de tomografia computadorizada em 52 múmias para descobrir mais sobre a saúde delas antes de morrer.

Uma das conclusões foi que, se a princesa Ahmose-Meryet-Amon estivesse viva, precisaria passar por uma cirurgia no coração. Os estudiosos encontraram indícios de aterosclerose (acúmulo de placas com gordura nas paredes internas) em artérias coronárias da múmia.

No total, em quase metade das múmias, os cientistas encontraram sinais da doença. Segundo os pesquisadores, a descoberta de uma múmia tão antiga como a de Ahmose-Meryet-Amon com o problema indica que os males do coração, tão comuns na atualidade, antecedem em muitos séculos o estilo de vida moderno, a quem especialistas associam a proliferação da aterosclerose”. BBC

“Dietas ricas em gordura podem reduzir a energia armazenada no coração, revela outra pesquisa desenvolvida na Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha. Os cientistas responsáveis pelo estudo ainda não sabem se isso poderia causar danos à saúde, algo que será esclarecido com a realização de novas pesquisas.

Em um grupo de 19 pessoas monitorado durante duas semanas pelos pesquisadores de Oxford, a energia armazenada no coração diminuiu 16% em média entre aquelas que seguiram uma dieta com teor mais elevado de gordura e mais baixo em carboidratos.

A redução de energia alcançou um terço em algumas pessoas. Seus corações também tornaram-se ligeiramente mais rígidos, não relaxando tão bem quanto no período anterior à dieta.

O líder da pesquisa, professor Kieran Clarke contou à BBC que pessoas com diabete, obesidade e doenças coronárias também apresentam níveis de energia mais baixos que os normais.

A Fundação Britânica do Coração, que financiou a pesquisa, disse que os resultados reforçam a visão de que as pessoas não deveriam seguir dietas ricas em gordura”. BBC

“O consumo de carne vermelha pode aumentar significativamente o risco de câncer de mama em mulheres que já passaram da menopausa, segundo um estudo publicado no British Journal of Cancer.

Uma equipe de cientistas da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha, monitorou a saúde de 35 mil mulheres durante sete anos e concluiu que mulheres que comiam uma porção de cerca de 60g de carne por dia apresentaram 56% mais risco do que aquelas que não consumiam o alimento.

Ainda segundo o estudo, as mulheres que comiam carne processada, como bacon, salsichas e presunto, têm 64% mais risco de desenvolver o câncer de mama do que aquelas que evitam esses pratos.

"A carne vermelha é rica em gordura saturada, e esse tipo de gordura influencia na quantidade de colesterol produzida pelo organismo. O colesterol é um precursor do estrogênio, substância que está associada a um maior risco de câncer de mama", explicou Janet Cade, chefe da equipe que realizou a pesquisa.

A pesquisa foi elogiada por entidades britânicas de prevenção e combate à doença."Este estudo é interessante porque até agora era difícil isolar os efeitos específicos da carne vermelha sobre o câncer de mama", disse Alexis Willett, da Breakthrough Breast Cancer.

"Os cientistas também encontraram diferenças em outros fatores como idade, peso e nível de atividade física entre aquelas mulheres que comiam e as que não comiam carne, e tudo isso também influencia no desenvolvimento da doença."

Henry Scowcroft, do Cancer Research UK, disse que as mulheres deveriam tentar manter um peso saudável, fazer exercícios físicos e evitar porções regulares de alimentos gordurosos, como a carne vermelha”. BBC

É curioso que havia procedimentos nas cerimônias dos hebreus que excluiam a possibilidade de consumirem a gordura animal. Um dos artigos da lei cerimonial ditava: "Toda a gordura pertencerá ao Senhor" Levítico 3.16.

Essa gordura era eliminada nos sacrifícios queimados (holocaustos) – “Também tomarás toda a gordura que cobre as entranhas... e a gordura que houver neles, e queimá-los-ás sobre o altar” Êxodo 29.13.

Deus através da revelação das Sagradas Escrituras excluía a gordura animal do consumo humano. Os hebreus eram centenários por causa dessas ‘Leis de Saúde’; ao contrário dos egpícios que viviam em média 4 décadas apenas.

TORNANDO-SE VEGETARIANO



Para começar no mundo vegetariano, você pode optar pelo regime alimentar ovo-lacto-vegetariano. É uma forma de garantir alguns nutrientes essenciais, como a Vitamina B12. Para isso:
  • manter os derivados do leite: iogurte, queijos brancos, coalhadas etc.
  • manter o uso dos ovos – dê preferência ao cozido.
  • verificar sempre níveis de colesterol e triglicerídeos (indivíduos acima de 30 anos).
  • não usar diariamente os queijos, iogurte, manteigas etc.
  • usar ovos de duas a três vezes por semana
  • pessoas acima de 30 anos comer esses artigos moderadamente.

Cuidados com o coração:
  • fazer exercícios físicos no mínimo três vezes por semana.
  • evitar frituras, cremes e os doces.
  • não usar os industrializados.
  • comer com muita moderação, pizzas, esfihas, salgadinhos etc.

A transição para se deixar a carne:
  • deixe primeiro a carne vermelha: carne de vaca.
  • deixe depois a carne branca: carne de aves.
  • deixe por último a carne dos peixes
 Ainda fazendo a transição para se deixar a carne; siga essa estratégia:
  • carne vermelha – deixar imediatamente
  • carne branca – deixe depois de 3 meses
  • carne de peixes – deixe depois de 6 meses
Obs. aumente os intervalos sem comer carne (3 vezes, 2 vezes, 1 vez por semana)

O uso de proteínas animais:
  • ingerir proteínas uma vez ao dia basta (adultos)
  • use proteínas na refeição da manhã – leite, iogurte, queijo branco.
  • abuse das proteínas dos grãos integrais – farinha de trigo, aveia.

O uso de proteínas vegetais:
  • no almoço dê preferência aos grãos integrais – arroz integral, soja, quínua etc.
  • adolescentes podem usar uma fonte de proteína no almoço também.
  • a noite faça lanches livre de proteínas ou gorduras.

A substituição:
  • Proteínas – ovos e leite.
  • Vitaminas – legumes crus, verduras e frutas em abundância .
  • Sais minerais – grãos integrais.
  • Ferro – panelas de ferro, feijões, lentilha, ervilha, grão de bico etc.

O complemento:
  • Fibras – grãos integrais e frutas.
  • Ácidos Graxos – castanhas, oleaginosas e óleos (girassol, Canola).

O cardápio diário:
De Manhã – acostume-se a:
  • Iogurtes naturais com frutas, mel, melado.
  • Granola com o leite aquecido.
  • Farinhas com frutas (aveia, cereais)
  • Pão integral
  • Queijo branco
  • Muitas frutas doces

O cardápio diário
 Meio dia – acostume-se a:
  • Arroz integral
  • Lentilha, ervilha, feijão recente.
  • Grãos da soja, G. de bico, quínua.
  • 2 a 3 legumes crús
  • 2 a 3 verduras
  • Doces naturais: banana com mel e crispies; ameixas pretas; uvas passas, pêssego

 O cardápio diário
 A noite – acostume-se a:
  • Comer pouco
  • Torrada com fina camada de patês
  • Patês: berinjela, soja, cenoura.
  • Pipoca com pouco sal.
  • Sopas leves (inverno)
  • Muitas frutas

O cardápio diário
 Lanches:
 O ideal é ter duas refeições e um lanche a noite
 Lanches com frutas, sandwiches naturais, sucos, frutas cítricas.
  
 O preparo dos alimentos:
 Usar os alimentos na sua forma mais natural possível.
  • Legumes crús
  • Verduras frescas
  • Frutas frescas
  • evitar as frituras
  • ser moderado no sal
  • usar pouco óleo

 O Equilíbrio:
 A consciência de um corpo como “templo” e um planeta melhor, deve ser a motivação.
 Fazer o melhor que se pode em todas as circunstâncias.
 Evitar todas as coisas nocivas.
 Usar criteriosamente aquilo que é saudável.
 Não se deve haver regra alguma para ser seguida no regime alimentar.
 Não efetuar a mudança enquanto não houver substitutos apropriados.
 Não comer carne não é “prova de comunhão” na IASD.
 Não se colocar como critério para ninguém.
 Devemos raciocinar da causa para o efeito (Gálatas 6:7).
As vezes, na ausência do melhor, devemos decidir-nos pelo bom.
"A reforma dietética deve ser progressiva" .CBV 230
Comer sempre o melhor alimento que a situação nos permite.
Conservar a melhor saúde e ingerir o alimento mais nutritivo.

O objetivo
A "vida religiosa pode ser obtida e mantida com mais êxito se a carne for descartada, pois esse regime estimula intensivamente as tendências concupiscentes, e enfraquece a natureza moral e espiritual" CSRA 389.

 “O grande objetivo... é garantir o desenvolvimento mais elevado possível da mente, alma e corpo”. CSRA 23.

 Uma questão de Fé
 “Todas as leis da natureza foram destinadas para o nosso bem. A obediência a elas promoverá nossa felicidade nesta vida, e nos ajudará a preparar-nos para a vida futura”. CSRA 23

 “Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal. Isto será saúde para teu corpo e refrigério para teus ossos” Prov. 3:7 e 8

8 ALIMENTOS QUE CAUSAM CÂNCER



Carnes processadas

Linguiça, salsicha, bacon e até o peito de peru contêm quantidades consideráveis de nitritos e nitratos. Essas substâncias, em contato com o estômago, viram nitrosaminas, substâncias consideradas mutagênicas, capazes de promover mutação do material genético.

"A multiplicação celular passa a ser desordenada devido ao dano causado ao material genético da célula. Esse processo leva à formação de tumores, principalmente do trato gastrointestinal", explica Fábio Gomes.

A recomendação do especialista é evitar esses alimentos, que não contribuem em nada com a saúde.  

Refrigerantes

A bebida gaseificada, além de conter muito sal em forma de sódio, possui adoçantes associados ao aparecimento de câncer. O ciclamato de sódio, por exemplo, é proibido nos Estados Unidos, mas ainda é utilizado no Brasil, principalmente em refrigerantes "zero". "Essa substância aumenta o risco de aparecimento de câncer no trato urinário", conta Fábio Gomes.

Quanto aos adoçantes que podem ser adicionados à comida ou à bebida, o nutricionista diz que ainda não há comprovação científica. "O ideal é que o adoçante seja usado de forma equilibrada, pois é um produto destinado a pessoas com diabetes e não deve ser consumido em excesso pela população em geral", aponta. 

Alimentos gordurosos

Fábio Gomes explica que não é exatamente a gordura a principal responsável pelo aparecimento de câncer, e sim a quantidade de calorias que ela agrega ao alimento. A comida muito gordurosa é densamente calórica, ou seja, tem mais que 225 calorias a cada 100 gramas do alimento. "Por esses alimentos geralmente serem pobres em nutrientes, é preciso ingeri-los em grandes quantidades para obter saciedade, o que leva ao superconsumo", conta o nutricionista do INCA.

Em excesso, esses alimentos provocam obesidade, que é fator de risco para câncer de pâncreas, vesícula biliar, esôfago, mama e rins. A célula de gordura libera substâncias inflamatórias, principalmente hormônios que levam a alterações no DNA e na reprodução celular, como o estrogênio, a insulina e um chamado de fator de crescimento tumoral.  

Alimentos ricos em sal

"Se ingerido em quantidade maior do que cinco gramas por dia, o sal pode lesar as células que estão na parede do estômago", explica o nutricionista Vinicius Trevisani, do Instituto do Câncer de São Paulo. Essa agressão gera alterações celulares que podem levar ao aparecimento de tumores.

Procure evitar alimentos ricos em sal ou mesmo aqueles que usam sal para aumentar o tempo de conservação, como os congelados e os comprados prontos que só precisam ser aquecidos.

Entram nessa lista: carne seca, bacalhau, refrigerantes, pizzas congeladas, iscas de frango empanadas congeladas, macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote, entre outros. 

Churrasco

Na fumaça do carvão há dois componentes cancerígenos: o alcatrão e o hidrocarboneto policíclico aromático. "Ambos estão presentes na fumaça e impregnam o alimento que é preparado na churrasqueira", explica Fábio Gomes. "Eles também possuem fatores mutagênicos que levam ao aparecimento de tumores."  

Dieta pobre em fibras

O nutricionista Vinicius Trevisani explica que o intestino se beneficia muito pelo consumo adequado de fibras. Elas garantem um bom trânsito intestinal, de modo a eliminar os ácidos biliares secundários, um produto da digestão presente no intestino. Isso evita a agressão às células do intestino e a multiplicação celular descontrolada.  

Preparo com altas temperaturas

Alimentos fritos ou grelhados também incorporam algumas substâncias cancerígenas. Ao colocar o alimento cru em óleo ou chapa muito quentes (com temperatura aproximada de 300 a 400°C), são formadas aminas heterocíclicas - substâncias que contêm fatores mutagênicos e estimulam a formação de tumores.

O nutricionista Fábio recomenda preparar as carnes ensopadas - modo de cozimento em que não há nenhuma formação de aminas-, ou ainda prepará-las no forno. Dessa maneira, a temperatura do alimento aumenta gradualmente e não chega a níveis tão altos.  

Alimentos com agrotóxicos

Não existe uma forma eficiente de limpar frutas, verduras e legumes dos agrotóxicos. "Muitas vezes, esses conservantes são aplicados nas sementes e passam a fazer parte da composição do alimento", aponta Fábio Gomes. Ele explica que o agrotóxico provoca vários problemas de saúde em quem tem contato direto com esses alimentos, mas ainda está em estudo a sua real contribuição com o aparecimento do câncer.

Como ainda existem dúvidas sobre esses efeitos, o nutricionista orienta evitar opções ricas em agrotóxicos. É melhor consumir alimentos cultivados sem o produto químico(orgânicos) , que comprovadamente têm mais vitaminas, minerais e compostos quimiopreventivos. "Estes compostos atuam na proteção e reparação celular frente a uma lesão que pode gerar câncer", afirma.  
Fonte: YAHOO

Vale destacar que dos 8 alimentos alistados como potencialmente cancerígenos, 3 deles envolvem as carnes (churrasco, gordurosos e processados); 2 deles envolvem comumente as carnes (Preparo com altas  temperaturas [frituras] e ricos em sal [embutidos])

Se você quer deixar de comer carne, procure os artigos do Blog sobre vegetarianismo.

LUZES ARTIFICIAIS A NOITE



Luz de laptops, TVs, eletrônicos e lâmpadas energeticamente eficientes podem prejudicar a saúde.

Os seres humanos passaram as noites em relativa escuridão. Quando o sol se põe, TVs, computadores, dispositivos móveis e iluminação artificial alteram a rotina do corpo. A edição de maio da Carta de Saúde de Harvard relata que este aspecto da vida moderna pode ser grande para a eficiência, mas não para a saúde. 

À noite, a luz joga o corpo contra o relógio biológico, o ritmo circadiano fica fora do ponto. O sono sofre. A combinação de sono e de exposição à exposição à luz artificial pode contribuir para uma série de problemas de saúde.

Estudos têm relacionado a trabalhar no turno da noite e ficar exposto à luz durante a noite para vários tipos de câncer (incluindo câncer de mama e próstata), diabetes, doenças cardíacas e obesidade. Não está exatamente claro por que a exposição à luz noturna parece ser problemático. Poderia ser, porque a exposição à luz em passeios noturnos inibe a produção da secreção de melatonina, um hormonio que influencia os ritmos circadianos.

Mas toda exposição à luz não é igual, diz a Carta de Saúde. Comprimentos de onda de azul, que são benéficas durante o dia, porque eles aumentam tempos de atenção, reação e humor parece ser a mais perturbadora à noite.

Enquanto a luz de qualquer espécie pode suprimir a secreção de melatonina, a luz azul faz de forma mais enérgica. Em um experimento, os pesquisadores expuseram as pessoas a 6,5 ​​horas de luz azul ou verde. A luz azul suprimida melatonina durante cerca de duas vezes o tempo que a luz verde e deslocado ritmos circadianos por duas vezes mais.

Enquanto lâmpadas fluorescentes e luzes de LED são muito mais eficientes que as lâmpadas incandescentes, eles também tendem a produzir mais luz azul. Isso significa que a proliferação de dispositivos eletrônicos, com telas, bem como de iluminação energeticamente eficientes, é a exposição cada vez maior para comprimentos de onda azul, especialmente após o anoitecer.

O que você pode fazer? Os editores da Harvard Health  fazem as seguintes recomendações:

Utilize luzes vermelhas a noite. A luz vermelha tem menos poder de mudar o ritmo circadiano e suprimir a melatonina.

Evite olhar brilhantemente telas iluminadas a partir de duas a três horas antes de dormir.

Se você trabalha no turno da noite ou usar um monte de aparelhos eletrônicos durante a noite, considere vestindo azul-óculos bloqueadores.

Exponha-se a muita luz brilhante durante o dia, o que irá aumentar a sua capacidade de dormir à noite, bem como o seu humor e estado de alerta durante o dia.

BENEFÍCIOS DE UMA VIDA NO CAMPO



Tem-me sido repetidamente mostrado que Deus está procurando levar-nos de volta, passo a passo, a Seu desígnio original - que o homem subsista com os produtos naturais da terra. Conselhos Sobre Saúde, pág. 450.

 Se as pessoas agora aglomeradas nas cidades encontrassem habitações no campo, poderiam não somente ganhar a subsistência, mas encontrar a saúde e a felicidade que hoje desconhecem. Trabalho árduo, comida simples, estrita economia, muitas vezes durezas e privações, eis o que seria sua sorte. Mas que bênçãos lhes seria deixar a cidade com suas atrações . A Ciência do Bom Viver, pág. 190.

A falta de exposição à natureza pode estar aumentando a incidência de asma e outras alergias entre moradores de cidades, segundo um estudo finlandês.

Os cientistas dizem que certas bactérias, apontadas em outros estudos como benéficas para a saúde humana, são encontradas em maior abundância em ambientes rurais.

Esses micro-organismos cumprem um papel importante no desenvolvimento e manutenção do sistema imunológico, explicam os especialistas.

As conclusões do estudo foram divulgadas na publicação científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

"Existem micróbios em todo lugar, inclusive em áreas urbanas, mas os micróbios de ambientes naturais são mais benéficos para nós", disse à BBC um dos autores, Ilkka Hanski, da Universidade de Helsinque.

Para realizar a pesquisa, a equipe coletou amostras de pele de 118 adolescentes finlandeses e constatou que os que viviam em fazendas ou perto de florestas tinham maior diversidade de bactérias e eram menos sensíveis a alergias.

Hanski explicou que as bactérias são benéficas para nós porque promovem a microbiota - o conjunto de micro-organismos que formam colônias dentro do corpo ou sobre a pele, mas sem provocar doenças.

Segundo ele, estes micro-organismos são importantes "para o desenvolvimento e manutenção do sistema imunológico".

O estudo também permitiu que a equipe identificasse um grupo de bactérias, conhecidas como gama proteobactérias, que têm uma "função especial".

Um dos tipos de gama proteobactéria, chamada Acinetobacter, foi "fortemente associado ao desenvolvimento de moléculas anti-inflamatórias".

"Basicamente, nosso estudo revelou que quanto maior a quantidade dessa bactéria em particular você tem na pele, (maiores suas) respostas imunológicas capazes de suprimir reações inflamatórias (ao pólen, a animais, etc)", afirmou Hanski.

"A urbanização pode ser vista como uma oportunidade perdida, para muitas pessoas, de interagir com o meio natural e sua biodiversidade, inclusive as comunidades de micróbios."

O cientista explicou ainda que as gama proteobactérias tendem a ser mais prevalentes em ambientes vegetais, como florestas e terras usadas para agricultura, do que em ambientes urbanos e na água.

"A urbanização é um fenômeno relativamente recente, durante a maior parte do nosso tempo, temos interagido em uma área que hoje chamamos de ambiente natural."

"A urbanização pode ser vista como uma oportunidade perdida, para muitas pessoas, de interagir com o meio natural e sua biodiversidade, inclusive as comunidades de micróbios"
.
Hanski admite que não é possível reverter a tendência global de urbanização, mas disse que há uma série de opções para aumentar o contato com ambientes naturais.

"Além de preservar áreas naturais fora de áreas urbanas, acho que é importante fazer um planejamento de cidades que inclua espaços verdes, cinturões verdes e infraestrutura verde."