OS HÁBITOS DE EINSTEIN

"Vá caminhar" - é a recomendação de Einstein

Muitas das mentes científicas mais brilhantes do mundo tinham hábitos que determinavam sua performance.

"Cientistas estão confirmando cada vez mais que a inteligência tem bem menos a ver com sorte genética do que pensávamos. De acordo com evidências científicas recentes, cerca de 40% do que diferencia mentes brilhantes de mentes normais na idade adulta são fatores ambientais. 

Queira ou não, nossos hábitos diários têm um efeito poderoso sobre nossos cérebros, determinando suas estruturas e alterando as formas como pensamos.

De toda a história das grandes mentes, certamente o mestre em combinar genialidade com hábitos pouco comuns foi o alemão Albert Einstein - portanto não seria ele uma pessoa perfeita para dar pistas sobre comportamentos que aprimoram a mente? Einstein nos ensinou a tirar energia dos átomos, então talvez ele seja capaz de nos ensinar alguma coisa sobre como tirar o máximo proveito de nossos pequenos cérebros mortais. Será que encontraríamos algum benefício ao seguir suas opções de dieta, padrão de sono e mesmo vestuário?

Sono Regular
Todos sabem que o sono faz bem para o cérebro - e Einstein levou esse conselho mais a sério do que ninguém. Dizem que ele dormia ao menos 10 horas por dia - o brasileiro médio dorme 7h36m. Mas é possível afiar sua mente com o sono?

O escritor John Steinbeck certa vez disse que "é comum achar um problema difícil à noite e resolvê-lo na manhã seguinte depois que o comitê do sono lidou com ele".
Muitas grandes quebras de paradigmas da história humana, incluindo a tabela periódica, a estrutura do DNA e a teoria da relatividade de Einstein, teriam ocorrido enquanto seu descobridor estava inconsciente. A última supostamente veio a Einstein quando este sonhava com vacas sendo eletrocutadas. Mas isso é verdade?

Quando dormimos, o cérebro entra em uma série de ciclos. Em cada 90 a 120 minutos, o cérebro flutua entre sono leve, sono profundo e uma fase associada com o sonho, conhecida como Movimento Rápido dos Olhos (REM, na sigla em inglês), que até recentemente acreditava-se ter um papel-chave no aprendizado e na memória. 

Mas essa não é a versão completa da história. "O sono que não é o REM tem sido considerado um mistério, mas passamos cerca de 60% da nossa noite nesse tipo de sono", diz Stuart Fogel, um neurocientista da Universidade de Ottawa.

O sono não-REM é caracterizado por explosões de atividade cerebral rápida, chamadas de fuso do sono - pelo feixes em formato espiral que as caracterizam em mapeamentos de eletroencefalograma. Uma noite normal de sono tem milhares dessas explosões, cada um durando alguns poucos segundos. "Este é o verdadeiro portão para os outros estágios do sono, quanto mais você dorme, mais fusos do sono você terá", diz ele.

Esses fusos do sono começam com impulsos de energia elétrica gerados pelo disparo rápido de estruturas que estão no fundo do cérebro. O principal culpado é o tálamo, uma região em formato oval que atua como o principal "centro de comando" do cérebro, enviando sinais recém-chegados na direção certa.

Enquanto dormimos, ele funciona como um fone de ouvido interno, lidando com informações externas para ajudá-lo a continuar dormindo. Durante um fuso do sono, o estímulo viaja até a superfície do cérebro e volta, completando um ciclo.

O interessante é que aqueles que passam por um número maior de fusos do sono tendem a ter mais "inteligência fluida" - a habilidade de resolver problemas novos, usar a lógica em situações novas e identificar padrões - o que Einstein tinha.

"Eles não parecem estar relacionados a outro tipo de inteligência, como a habilidade de memorizar fatos e figuras, então é realmente específico a esse tipo de habilidade de raciocínio", diz Fogel. Isso faz sentido, levando em consideração o desdém de Einstein pela educação formal e o seu conselho para "nunca memorizar algo que você pode pesquisar".

Quanto mais você dorme, mais fusos do sono você experimenta, mas isso não prova que dormir necessariamente seja mais benéfico. É a situação do ovo e da galinha: as pessoas têm mais fusos do sono porque são espertas ou elas são espertas porque têm mais fusos do sono?

Ainda não se sabe com certeza, mas um estudo recente apontou que horas de sono noturno para mulheres - e sonecas para homens - podem melhorar o raciocínio e a habilidade de resolver problemas. O aumento da inteligência estava ligado à presença de fusos do sono, que ocorreram apenas durante o sono noturno para as mulheres e durante sonecas diurnas para os homens.

Ainda não se sabe exatamente por que fusos do sono podem ser úteis, mas Fogel acredita que pode ter algo a ver com as regiões cerebrais ativadas. "Descobrimos que as mesmas regiões que geram os fusos - o tálamo e o córtex [a superfície do cérebro] - bem, essas são as áreas de suporte das habilidades de resolução de problemas e da aplicação da lógica em situações novas", diz ele.

Einsten tirava sonecas com regularidade. De acordo um uma lenda apócrifa, para garantir que ele não exagerasse na soneca, ele reclinava sua cadeira com uma colher na mão e um prato de metal exatamente abaixo dela. Ele ficava desacordado por alguns segundos e então - bam! - a colher cairia de sua mão e o som do objeto caindo sobre o prato o acordaria.

Caminhadas diárias
As caminhadas diárias eram sagradas para Einstein. Enquanto ele trabalhava na Universidade de Princeton, em Nova Jersey, ele caminhava por dois quilômetros e meio de ida e depois de volta. Ele seguia os passos de outros caminhantes diligentes, incluindo Darwin, que caminhava 45 minutos três vezes ao dia.

Essas regras não eram apenas para manter a forma - há muitas evidências de que caminhar pode ajudar a aumentar a memória, a criatividade e a resolução de problemas. Ao menos para a criatividade, caminhar ao ar livre é melhor ainda. Mas por quê?

Se você parar para pensar, isso não faz muito sentido. Caminhar distrai o cérebro de tarefas mais cerebrais e o força a se focar em colocar um pé à frente do outro e em não cair. Aí que entra a "hipofrontalidade transitória", uma espécie de suavização da atividade de certas partes do cérebro. Particularmente dos lóbulos frontais, que estão envolvidos em processos de alta atividade, como memória, julgamento e linguagem.

Ao baixar o ritmo, o cérebro adota um estilo de pensamento completamente diferente - um que leva a insights que você não teria normalmente na sua mesa de trabalho. Não há provas para essa explicação sobre os benefícios da caminhada, mas a ideia é bem interessante." Fonte: BBC

Talvez você já saiba, mas existem 8 hábitos que determinam a saúde e a longevidade, e percebemos que Einstein era adepto de alguns deles:
1.Respirar profundamente Ar Puro
2.Expor-se a Luz Solar
3.Praticar Exercícios Físicos regularmente
4.Beber Água Pura regularmente
5.Ter uma Alimentação Natural e Diversificada
6.Não usar Drogas Lícitas e Ilíctas
7.Ter um Sono Regular
8.Confiar em Deus

Que tal tentar?