O ESPÍRITO DE PROFECIA E A CIÊNCIA – Parte 07


“Todo o organismo necessita da revigoradora influência do exercício ao ar livre. Umas poucas horas de trabalho braçal cada dia concorrem para renovar o vigor físico e fazer repousar e relaxar a mente.” CSS, 193

Os benefícios de duas idas semanais à academia de ginástica incluem não somente músculos mais fortes, mas também músculos mais jovens, segundo uma pesquisa canadense publicada pela revista científica da Universidade Duke University, na Carolina no Norte, nos Estados Unidos.

Os estudos com pessoas de mais de 65 anos mostram que treinamentos regulares de resistência parecem reverter os sinais de envelhecimento nos músculos. As análises de tecidos musculares mostraram que, após exercícios, o maquinário molecular que move as células musculares se torna tão ativo quanto o de pessoas de 20 anos.

Cerca de 25 adultos saudáveis com mais de 65 anos foram submetidos a sessões de uma hora de treinamentos, duas vezes por semana, durante seis meses. Os resultados do levantamento foram comparados aos de participantes com idades entre 20 e 35 anos.

Antes das sessões, os mais velhos eram 59% mais fracos que os jovens. Após treinamento com equipamentos tradicionais de ginástica e um programa de 30 contrações de cada grupo muscular, entretanto, os mais velhos estavam apenas 38% mais fracos.

Os autores da pesquisa dizem que ela mostra os benefícios de se permanecer ativo durante a terceira idade. Os pesquisadores também observaram amostras dos tecidos musculares para verificar as mudanças nas mitocôndrias, organismo celular responsável pela geração de energia.

Estudos anteriores sugeriram que uma disfunção mitocondrial estaria envolvida na perda de massa e função musculares usualmente verificada em pessoas mais velhas, mas os pesquisadores canadenses queriam verificar especificamente a atividade genética na mitocôndria.

Os resultados mostraram que a geração de proteínas funcionais pelos genes caía com a idade.

Mas os exercícios resultaram na reversão desse mecanismo de volta a níveis semelhantes aos vistos em adultos jovens. Simon Melov, um dos coordenadores da pesquisa na Universidade McMaster, em Ontario, se disse surpreso pelos resultados do estudo.

"A pesquisa dá credibilidade ao valor dos exercícios físicos, não somente como forma de melhorar a saúde, mas também de reverter o próprio processo de envelhecimento, o que é um incentivo adicional à atividade física para pessoas mais velhas", Melov.

Isso confirma as conclusões de que “o exercício ao ar livre em meio desse ambiente (ar puro), são transmissores de saúde - o elixir da vida. CSS, 170

Os benefícios para a mente humana são outro resultado dos exercícios regulares. Uma pesquisa realizada por cientistas norte-americanos comprova que os exercícios físicos podem melhorar a capacidade mental nas pessoas idosas e adiar o declínio mental.

O motivo da ligação ainda não está claro, mas os pesquisadores acreditam que os exercícios podem melhorar a oxigenação do sangue.A pesquisa foi desenvolvida pelo centro de pesquisas médicas da Duke University, na Carolina no Norte, nos Estados Unidos.

A descoberta foi feita durante uma outra pesquisa, para comparar os efeitos dos exercícios e dos remédios para combater a depressão. Um dos psicólogos que participou da pesquisa, James Blumenthal, disse que os exercícios físicos podem ajudar a desenvolver funções controladas por áreas específicas do cérebro.

Funções como memória, planejamento e organização melhoraram com os exercícios. Mas outras, como atenção, concentração e habilidades psicomotoras, controladas por outra parte do cérebro, não foram afetadas.

A pesquisa foi realizada por meio de testes envolvendo 156 pacientes com idades entre 50 e 77 anos e que têm problemas de depressão. Os pacientes foram divididos em três grupos. O primeiro grupo fez exercícios aeróbicos por 30 minutos três vezes por semana. O segundo grupo tomou antidepressivos e o terceiro usou uma combinação de exercícios e remédios.

Depois de 16 semanas, os grupos apresentaram níveis similares de melhora - o que levou os pesquisadores a concluírem que os exercícios são tão bons para combater a depressão quanto os remédios. Além disso, eles descobriram que o grupo que fazia exercícios teve benefícios com relação às atividades mentais.

O exercício físico proporciona sensação de bem estar geral. Melhora a auto-estima. Reduz sintomas depressivos e ansiosos. Melhora o controle do apetite. Isto porque funciona estimulando a liberação de substâncias que "melhoram" o funcionamento do sistema nervoso central (endorfinas).

Os benefícios se estendem para para todo o organismo:
+ Pulmões: Melhora a capacidade pulmonar. Aumenta a capacidade de consumo de oxigênio.
Isto porque a atividade física aumenta a rede de pequenos vasos que irrigam os alvéolos pulmonares (estruturas de troca de gases), melhorando o aproveitamento de oxigênio pelo pulmão. Desse modo, a respiração fica mais eficiente.

+ Coração: Melhora o funcionamento do coração (para um mesmo esforço, o trabalho cardíaco passa a ser menor). Aumenta a resistência aos esforços físicos e ao estresse Reduz doenças cardíacas (angina, infarto, arritmias, insuficiência etc.). Aumenta a sobrevida até mesmo nas pessoas que já tiveram um infarto. Isto porque estimula uma melhor vascularização (aumento da irrigação de sangue para o próprio coração), o que garante melhor funcionamento do órgão. Reduz fatores de risco para artérias coronárias - como pressão arterial e colesterol.

+ Pernas:Diminui edemas, varizes e o risco de trombose. Pois aumenta a pressão dos músculos sobre as veias das pernas. Funciona como uma espécie de bomba, que ajuda o sangue a vencer a força da gravidade e voltar mais facilmente para o coração.

+ Vasos Sangüíneos: Reduz obstruções nas paredes dos vasos, diminuindo problemas como aterosclerose (placas de gordura), " derrames cerebrais" e infartos. Pois reduz as taxas de colesterol total e eleva o HDL (colesterol "bom"), que protege contra a formação de placas de gordura nas artérias. Combate a hipertensão, reduzindo os níveis de pressão arterial.

+ Músculos: Fortalece a massa muscular. Aumenta a flexibilidade. A atividade estimula o desenvolvimento das fibras musculares que compõem os diversos músculos do corpo.

+ Ossos: Reduz os riscos de osteoporose (enfraquecimento dos ossos) e fraturas na velhice.
Estimulando a proliferação dos chamados osteoblastos (células que contribuem para o crescimento do tecido ósseo).
Fonte: BBC e “Dieta e Saúde”.

O ESPÍRITO DE PROFECIA E A CIÊNCIA – Parte 06


“o uso da carne de animais tende a tornar pesado o corpo [obesidade].“ 2 TPI, 63

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos indica que a obesidade deverá se tornar a maior causa de mortes evitáveis no país. O estudo, realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CCPD) – agência ligada ao governo federal, é o mais recente trabalho a mostrar que o excesso de peso é um problema para americanos de todas as idades."Nós simplesmente somos gordos demais", afirmou o secretário da Saúde Tommy Thompson, ao divulgar os resultados do estudo.

Segundo o CCPD doenças relacionadas a uma dieta pouco saudável e à falta de atividades físicas já causaram 400 mil mortes no país em 2000 – o que significa um aumento de 33% em relação a 1990. Se a atual tendência se mantiver, a obesidade vai rapidamente ultrapassar o fumo como a maior causa de doenças fatais evitáveis nos Estados Unidos.

Pessoas com excesso de peso, diz o estudo, têm mais chances de sofrer de problemas cardíacos, câncer, derrames e diabetes. Dois terços dos adultos americanos e nove milhões de crianças estão acima de seu peso ideal ou obesas, como conseqüência de um estilo de vida que mistura má alimentação, uso cada vez maior de computadores e pouca atividade física.

No entanto, críticos dizem que o governo deveria enfatizar que as pessoas devem comer menos e alegam que isso não é feito para não contrariar os interesses da indústria multibilionária de fast-food.

Os pesquisadores descobriram que camundongos alimentados com uma mistura de vegetais, incluindo cenouras e ervilhas, tiveram uma redução média de 38% nos depósitos de gordura nas artérias. A evidência sobre o efeito da dieta no desenvolvimento de arteriosclerose em humanos ainda não é clara, mas acredita-se que comer frutas e verduras é bom para proteger contra doenças do coração.

Os pesquisadores da Wake Forest School of Medicine analisaram o efeito da dieta sobre as doenças no coração de camundongos que haviam sido especialmente criados para desenvolver arteriosclerose – a formação de placas de gordura nas artérias que podem eventualmente bloquear a passagem de sangue e que leva a ataques do coração e a derrames.

Metade dos camundongos foram alimentados com uma dieta sem vegetais e a outra com uma dieta que incluía brócoli, feijão verde, milho, ervilhas e cenouras. Após 16 semanas, os pesquisadores mediram o nível de colesterol nas veias e estimaram que as placas nas artérias dos camundongos alimentados com a dieta de vegetais eram 38% menores.

Apesar da redução no colesterol total e no peso corporal dos camundongos alimentados com a dieta de vegetais, as análises mostraram que somente isso não explicaria a redução na arteriosclerose. “Enquanto todos sabem que comer mais vegetais é bom para a saúde, ninguém conseguiu demonstrar antes que isso pode realmente inibir o desenvolvimento de arteriosclerose”, disse o pesquisador-chefe, Michael Adams.

Segundo ele, houve uma redução de 37% numa substância que indica inflamação nos camundongos, sugerindo que o consumo de vegetais pode inibir atividades inflamatórias.

“Apesar de os caminhos envolvidos permanecerem incertos, os resultados indicam que uma dieta rica em vegetais verdes e amarelos inibe o desenvolvimento do endurecimento das artérias e pode reduzir o risco de uma doença do coração”, disse.“É bem sabido que a progressão da arteriosclerose está intimamente ligada à inflamação das artérias’, disse Adams.