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COCA-COLA, É ISSO AÍ

Uma declaração do presidente da Bolívia, Evo Morales, colocou a sociedade em choque por revelar que uma das bebidas mais consumidas do planeta pode fazer uso de uma planta proibida pela comunidade internacional.

Evo Morales em entrevista a BBC de Londres revelou que os EUA são o principal comprador de 99% das folhas de coca comercializadas legalmente na Bolívia. Diante deste fato, ele quer legalizar o cultivo e comercialização das folhas de coca. A discussão segue, porque a comunidade internacional não aprova qualquer comercialização de qualquer parte da planta.

A declaração bombástica foi a seguinte: - “A coca na Bolívia é legal, lamentavelmente é legal para a Coca-Cola, mas não é para que a zona andina a envie ao exterior. Acreditamos que a folha de coca deve sair da lista de venenos das Nações Unidas, há estudos da Organização Mundial da Saúde que demonstram que a coca não é veneno e mais, faz bem ao ser humano”.

A política anti-drogas
A controvérsia do mais novo presidente das Américas vem do fato de que a multinacional que fabrica os refrigerantes tem livre comercio e uso das folhas, e a Bolívia que detêm a produção e comercialização, é limitada e hostilizada ao tentar comercializar para benefício próprio.

“A coca é legal na Bolívia. Quem diz que é ilegal? Estou falando da comunidade internacional, e repito, não é possível que a coca seja legal para a Coca-Cola e ilegal para a comunidade andina. É preciso revalorizar a folha”, afirma Evo Morales.

Descendente de índios e eleito para ser um presidente populista, Evo Morales não se conforma que a empresa de refrigerantes tenha privilégios de ter a folha de coca na composição do xarope que compõem a base da bebida e seja restrito para outros usos.

A empresa norte-americana diz já ter retirado o alcalóide (cocaína) das folhas, ao usá-las para composição de aromatizantes no refrigerante. “Segundo dados do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, existem hoje três empresas no país autorizadas a importar folhas de coca; uma delas, Stepan Chemical, é responsável desde 1903 pela fabricação, para a Coca-Cola, de um aromatizante incluído na fórmula do refrigerante”.

“Mas quem compra a coca da Bolívia e do Peru? Com pretextos, há quatro anos continuavam comprando a folha. Se já retiraram esse ingrediente da Coca-Cola, então para que seguem comprando? Seu pretexto deve ser para outros fins. Imagina-se, então, como o governo dos Estados Unidos compra a coca, mas para outros fins”, contesta Evo Morales.

“Esta demanda americana pelas folhas de coca é alimentada pelo uso da planta como base para a fabricação de um aromatizante utilizado na preparação da Coca-Cola. O aromatizante é obtido após a retirada do alcalóide cocaína, para garantir que o produto final não tenha nenhum traço da droga.

A utilização da coca como base para aromatizantes é permitida graças à existência de um artigo específico na Convenção Única das Nações Unidas sobre Narcóticos, de 1961, que diz que o uso de folhas de coca deve ser permitido “para a preparação de agente aromatizante, que não deve conter nenhum alcalóide” e que “na medida necessária para tal uso” deve ser permitida a “produção, importação, exportação, comércio e posse de tais folhas”.

Fonte: BBC Brasil
 
EUA OS MAIORES COMPRADORES DE FOLHAS DE COCA
 
ENTREVISTA COM EVO MORALES SOBRE A COCA DA COCA-COLA

COCA-COLA & CAFEÍNA

Mais uma evidência de que a Coca-cola se utiliza da cafeína em sua fórmula, foi veiculada em uma notíca curiosa sobre o refrigerante mais popular do planeta.

"A receita da Coca-Cola, guardada sob sete chaves pelos proprietários da empresa durante 125 anos, deixou de ser um mistério, segundo um site que afirma ter descoberto os ingredientes em uma página esquecida de jornal. Como publicada nesta terça em seu site pelos produtores do programa de rádio 'This American Life', a fórmula original do refrigerante mais popular do mundo estava na fotografia que ilustrava um artigo sobre a história da Coca-Cola, publicado no jornal "Atlanta Journal Constitution" de 1979.

"A imagem mostra uma lista de ingredientes escritos de próprio punho em 1886 por um amigo do criador da bebida, John Pemberton, em um livro de boticário passado de geração em geração que atualmente estava com uma mulher em Griffin (Geórgia), conforme "Thisamericanlife.com".A Coca-Cola, que mantém a versão oficial de sua receita em um cofre em Atlanta que só dois funcionários têm a chave, não confirmou se a composição publicada é a correta."
A cafeína é uma droga lícita utilizada em medicamentos para potencializar medicamentos; também esta presente na bebida quente mais popular do planeta - o café; e também na bebida fria mais popular - a Coca-cola.

A fórmula 'secreta' do xarope seria - "oito onças (cerca de 30 ml) de álcool, 20 gotas de óleo de laranja, 30 gotas de óleo de limão, dez de óleo de noz moscada, cinco de óleo de coentro, 10 de óleo de neroli - das flores da laranjeira amarga - e 10 de óleo de canela.O restante da bebida é elaborado com três onças de ácido cítrico, duas onças e meia de água, uma de cafeína (3,75 ml), uma de baunilha, duas pitadas de suco de lima, uma onça e meia de bala para dar cor e uma quantia de açúcar que é ilegível na lista".

A cafeína aos poucos vem perdendo seu status de inofensiva; principalmente resposnasável pelo aumento do nível de stress entre a população, a droga aos poucos vai se caracterizando como o etanol, nicotina e outras drogas que precisam ser abandonadas para se conseguir uma qualidade de vida melhor.

Fonte: G1

A HISTÓRIA DA COCA-COLA


Formulada por um farmacêutico que manipulava formulas medicinais, o xarope tinha como objetivo ser um remédio para as dores de cabeça dos clientes; o copo do xarope era misturado a água carbonada e vendido a 0,05 centavos no balcão da farmácia de John Pemberton, o farmacêutico de Atlanta.

O nome do xarope é batizado de Coca-cola, embora ninguém afirme que a formula medicinal manipulada por Pemberton, contivesse o extrato das folhas de coca; vindo de um farmacêutico, era de se esperar que o medicamento possuísse em seu nome, a especificação do ‘santo’ remédio...

No século 19 a cocaína foi descoberta por Wohler em 1860, médico que procurava um anestésico local para substituir a morfina [1](1); depois disto a cocaina era sugerida pelos médicos para ser utilizada em consultórios dentários e oftalmológicos [2](2).

Pemberton, o farmacêutico, queria um anestésico para as dores de cabeça[3](3), e a ultima novidade era a cocaína, que sem restrições como há hoje em dia, pode ter sido utilizada na formula do xarope da Coca-cola.

Discussões a parte, o quadro alimentar que se projeta diante deste fato é que o consumidor se vê em uma incógnita tremenda; o refrigerante mais consumido no mundo se encontra com uma sombra sob sua imagem. Estima-se que a cada 10 segundos, 126 mil pessoas tomam um dos produtos da Coca-Cola.

Embora a empresa afirme que as folhas de coca são utilizadas apenas como aromatizantes, e passam por um processo de retirada do alcalóide, os químicos relatam que a extração de alcalóides das folhas, não ocorre em um processo 100% e que um baixo percentual permanece nos extratos; o mesmo acontece para alcalóides como a cafeína que passa pela extração da droga para compor os cafés descafeinados.

Porém a empresa divulgou o seguinte edital: “A Coca-Cola é um produto autorizado em mais de 200 países com o aval dos mais rígidos e conceituados órgãos de segurança alimentar; de fiscalização sanitária e de saúde. No Brasil, todos os produtos da Coca-Cola estão registrados no Ministério da Agricultura. A concessão do registro representa a chancela do Ministério quanto à segurança da fórmula; da produção e das condições de higiene, de acordo com a legislação brasileira.

O Ministério da Justiça no Brasil, através do Instituto Nacional de Criminalística, concedeu laudo atestando, após minuciosa análise, que não existe nenhuma substância entorpecente ou psicotrópica na Coca-Cola. Esse estudo foi feito no ano de 2000, ocasião que, mais uma vez, veio à tona essa falsa alegação. Talvez esse folclore surja por conta da não revelação da fórmula do produto. Trata-se de um dos segredos industriais mais bem guardados do mundo, trancado a sete chaves desde 1886”.

Formulação energizante
Se houvesse possibilidade de estar na composição básica do refrigerante, os efeitos da substância cocaína, seriam a dependência da bebida, onde o consumidor seria levado a sempre dar preferência pela marca, haveria também um estado de revitalização energética, agitação e euforia. Como a possibilidade da composição pode ser baixa, estes efeitos seriam brandos no consumidor.

Além da composição do xarope incluir o subproduto das folhas de coca, o refrigerante também possui a cafeína; uma porção de 200 ml (copo) de Coca-Cola, por exemplo, contém 19 miligramas (mg)de cafeína. Esta quantidade é 3 vezes menor que a quantidade de cafeína presente na mesma quantidade de café e é cerca da metade de cafeína presente em igual volume de chá.

Além disso, o refrigerante também leva entre 10 a 12 % de açúcar. Isso equivale a 240 gramas de açúcar na tradicional garrafa de 2 litros.

Parafraseando o slogan da empresa – Coca-Cola é isso ai... !

[1] Goodman, Louis M.A. & Gilman A., Bases Farmacologica de la terapêutica, México: Union Tipográfica Editorial Hispano-Americana, 1945, p.316.
[2] Idem, p.317.
[3] Disponível em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2006/01/060111_cocaleiroscocacolarw.shtml