Os sete hábitos para um coração
saudável são: não fumar, fazer exercícios, controlar quatro fatores - pressão
arterial, glicose, colesterol e peso corporal - e adotar uma dieta balanceada.
As autoridades sanitárias de todo o mundo recomendam sete práticas que
melhoram a saúde cardiovascular e aumentam a expectativa de vida, evitando
infartos ou acidentes cardiovasculares. No entanto, uma pesquisa recente nos
Estados Unidos afirma que apenas 1,2% dos 45 mil adultos consultados seguem
estas sete dicas.
Mas segundo o estudo da Faculdade de Saúde Pública da
Universidade de Harvard, este foi o grupo que justamente apresentou menor risco
de morte por AVC.
Os problemas cardiovasculares já são a principal causa de morte
em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. A OMS estima que a
cada ano, 17 milhões de pessoas morrem devido a este tipo de problema. Mais de
80% das mortes acontecem em países de baixa renda.
Apesar de estas mudanças de hábitos poderem salvar vidas, a
pesquisa publicada pela revista científica Journal of the American Medical
Society diz que
poucas pessoas realmente levam as recomendações a sério.
Quando os pesquisadores
analisaram as taxas de mortalidade, descobriram que quem seguia pelo menos seis
das sete recomendações tinha 51% menos chances de morrer por qualquer outra
causa, em comparação com aqueles que seguiam apenas um dos hábitos. Além disso,
o risco de transtornos cardiovasculares caiu em até 76%.
Segundo as estatísticas, os grupos de pessoas que seguiam mais
fielmente as recomendações eram mulheres, jovens, indivíduos brancos
não-hispânicos e pessoas com maior escolaridade.
Para o professor Donald Lloyd-Jones, da universidade americana
de Northwestern, o retrato da pessoa com coração saudável nos Estados Unidos é
"uma mulher jovem, branca e com bom nível escolar".
"A saúde cardiovascular ideal é perdida rapidamente após a
infância, adolescência e juventude, devido à adoção de condutas adversas de
saúde vinculadas à dieta, ao peso e ao estilo de vida sedentário,
particularmente em camadas da população de piores níveis socioeconômicos."
Para Lloyd-Jones, o problema já extrapola os serviços de saúde
pública, que sofrem com as consequências dos maus hábitos da população.
Fonte: BBC
Fonte: BBC
Um comentário:
Gostei muito da matéria. Conteúdo repleto de dicas, recomendo a leitura.
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