A mulher durante o seu ciclo pré-ovulatório e ovulatório possui um mecanismo muito interessante que protege o órgãos reprodutivos altos (útero, tropas e ovários).
Esses órgãos superiores normalmente não possuem microorganismos nenhum; do outro lado a vagina possui até 25 espécies de bactérias diferentes e milhões de microorganismos que convivem no órgão genital da mulher.
Embora vagina e útero estejam ligados um ao outro, os dois em situações ideais e normais nunca se contaminam. Ou seja, os microorganismos da vagina nunca alcançam a útero.
Isto porque na vagina não há nenhuma bactéria com ‘mobilidade’ – como ocorre no intestino, que bactérias como a E. coli e Proteus mirabillis, possuem ‘mobilidade’ e podem se deslocar em meio aquoso ou nas secreções.
Além disso o colo do útero, a divisória entre vagina e útero, é constituído de células glandulares que produzem um ‘muco’ ou secreção que ‘sela’ e fecha o canal entre os dois compartimentos.
Sendo assim nenhum microorganismo alcança os órgãos reprodutores superiores da mulher porque o canal do colo do útero passa a maior parte do ciclo ‘fechado’ por este tampão de ‘muco’.
Mesmo uma relação sexual com seu movimento de penetração, não pode empurrar o material secretório com bactérias por meio daquele canal. O ‘muco’ que esta ali possui uma ação bactericida e as bactérias que são projetadas ali são dissolvidas por esta secreção.
O homem ao ejacular na vagina da mulher coloca ali milhões de espermatozóides que partem em direção do útero; esses espermatozóides começam sua corrida ainda na vagina e fazerem esse trajeto arrastam bactérias e se tornam carreadores de microorganismos estranhos ao útero.
Mas enquanto o tampão de secreção estiver ali no colo do útero, ele garante que os espermatozóides passem pelo canal, mas as bactérias sejam ‘presas’ na teia de muco e os espermatozóides passem ‘limpos’ e sem nenhuma contaminação para as partes mais altas.
No entanto durante a fase ‘lútea’ do ciclo da mulher, o útero começa a eliminar o epitélio glandular (endométrio) que recobre este órgão (líquido menstrual). Se o tampão permanecesse ali no colo do útero, todo esse material seria represado na base do útero e putrefaria ali.
Mas próximo ao 28º dia do ciclo a progesterona aumenta na corrente sanguínea da mulher e as células do colo do útero diminuem a produção do tampão de ‘muco’ até ele liberar totalmente a passagem para que o líquido menstrual desça livremente.
Nesta fase de menstruação da mulher se houver alguma relação sexual, os espermatozóides irão carregar bactérias para as partes altas (útero, trompas e ovários). O tampão de ‘muco’ não estará ali para limpar os espermatozóides.
Durante os 5 a 7 dias do ciclo, na fase de menstruação é recomendável que a relação sexual seja evitada para não contaminar a mulher.
O casal pode recorrer às caricias sexuais para satisfazer o desejo neste período de tempo; mas a penetração deve ser evitada.
Assim que o líquido menstrual cessar a sua eliminação, o colo do útero irá reconstituir o tampão que recobre o canal e o casal pode retomar as relações sexuais. O estradiol se eleva na corrente sanguínea a determina também a produção do tampão de proteção do colo do útero.
Bibliografia:
Carvalho, G., Citologia do Trato Genital Feminino, São Paulo: Editora Manole Ltda, 1976, p. 113.
Bogliolo, L., Patologia Geral Básica, Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 1978, p.668.
Idem, p.668.
Dangelo e Fattini, Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar, São Paulo: Editora Atheneu, 2001, p. 653.
Henry, J.B., Diagnósticos Clínicos, São Paulo: Editora Manole Ltda, 1999, p.1133.
Idem, p. 1152.
Idem, p. 1140.
Dulbecco, R., Microbiologia: virologia, São Paulo: Editora Harper & Row do Brasil Ltda, 1979, p. 1483.
Idem, p. 1485.
Idem, p. 1485.
Henry, J.B., op. cit., p. 1133.
Esses órgãos superiores normalmente não possuem microorganismos nenhum; do outro lado a vagina possui até 25 espécies de bactérias diferentes e milhões de microorganismos que convivem no órgão genital da mulher.
Embora vagina e útero estejam ligados um ao outro, os dois em situações ideais e normais nunca se contaminam. Ou seja, os microorganismos da vagina nunca alcançam a útero.
Isto porque na vagina não há nenhuma bactéria com ‘mobilidade’ – como ocorre no intestino, que bactérias como a E. coli e Proteus mirabillis, possuem ‘mobilidade’ e podem se deslocar em meio aquoso ou nas secreções.
Além disso o colo do útero, a divisória entre vagina e útero, é constituído de células glandulares que produzem um ‘muco’ ou secreção que ‘sela’ e fecha o canal entre os dois compartimentos.
Sendo assim nenhum microorganismo alcança os órgãos reprodutores superiores da mulher porque o canal do colo do útero passa a maior parte do ciclo ‘fechado’ por este tampão de ‘muco’.
Mesmo uma relação sexual com seu movimento de penetração, não pode empurrar o material secretório com bactérias por meio daquele canal. O ‘muco’ que esta ali possui uma ação bactericida e as bactérias que são projetadas ali são dissolvidas por esta secreção.
O homem ao ejacular na vagina da mulher coloca ali milhões de espermatozóides que partem em direção do útero; esses espermatozóides começam sua corrida ainda na vagina e fazerem esse trajeto arrastam bactérias e se tornam carreadores de microorganismos estranhos ao útero.
Mas enquanto o tampão de secreção estiver ali no colo do útero, ele garante que os espermatozóides passem pelo canal, mas as bactérias sejam ‘presas’ na teia de muco e os espermatozóides passem ‘limpos’ e sem nenhuma contaminação para as partes mais altas.
No entanto durante a fase ‘lútea’ do ciclo da mulher, o útero começa a eliminar o epitélio glandular (endométrio) que recobre este órgão (líquido menstrual). Se o tampão permanecesse ali no colo do útero, todo esse material seria represado na base do útero e putrefaria ali.
Mas próximo ao 28º dia do ciclo a progesterona aumenta na corrente sanguínea da mulher e as células do colo do útero diminuem a produção do tampão de ‘muco’ até ele liberar totalmente a passagem para que o líquido menstrual desça livremente.
Nesta fase de menstruação da mulher se houver alguma relação sexual, os espermatozóides irão carregar bactérias para as partes altas (útero, trompas e ovários). O tampão de ‘muco’ não estará ali para limpar os espermatozóides.
Durante os 5 a 7 dias do ciclo, na fase de menstruação é recomendável que a relação sexual seja evitada para não contaminar a mulher.
O casal pode recorrer às caricias sexuais para satisfazer o desejo neste período de tempo; mas a penetração deve ser evitada.
Assim que o líquido menstrual cessar a sua eliminação, o colo do útero irá reconstituir o tampão que recobre o canal e o casal pode retomar as relações sexuais. O estradiol se eleva na corrente sanguínea a determina também a produção do tampão de proteção do colo do útero.
Bibliografia:
Carvalho, G., Citologia do Trato Genital Feminino, São Paulo: Editora Manole Ltda, 1976, p. 113.
Bogliolo, L., Patologia Geral Básica, Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 1978, p.668.
Idem, p.668.
Dangelo e Fattini, Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar, São Paulo: Editora Atheneu, 2001, p. 653.
Henry, J.B., Diagnósticos Clínicos, São Paulo: Editora Manole Ltda, 1999, p.1133.
Idem, p. 1152.
Idem, p. 1140.
Dulbecco, R., Microbiologia: virologia, São Paulo: Editora Harper & Row do Brasil Ltda, 1979, p. 1483.
Idem, p. 1485.
Idem, p. 1485.
Henry, J.B., op. cit., p. 1133.
3 comentários:
É só usar camisinha...
Geralmente as mulheres não gostam de ter relações sexuais na menstruação porque não se sentem comodas.
Sempre é bom ter um resultado da citopatologia e se cuidar em todo momento.
rsrsrs... Eu fico impressionada com a inteligência de algumas pessoas!!! É só usar camisinha? Como assim? No momento em que você abre e tira a camisinha, já contaminou com bactérias! Ou suas mãos e seu pênis são estéreis?? kkkkkkkkkkkkkk
Postar um comentário