A PROPAGANDA ENGANOSA DOS REFRIGERANTES



Defensores das campanhas de saúde pública afirmam que os Estados Unidos estão vivendo hoje uma epidemia de obesidade que custa ao país US$ 147 bilhões por ano em gastos com saúde. De acordo com as últimas estatísticas do governo americano, 32.2% dos americanos adultos e 17.1% das crianças já são clinicamente obesos.


Em média, os americanos consomem atualmente entre 200 e 300 calorias a mais do que consumiam há 30 anos. Parte da culpa é do fenômeno do aumento do tamanho das porções mas, também devido ao consumo de refrigerantes.

Pesquisas recentes mostram que os americanos bebem quase 58 bilhões de litros da bebida por ano.

E as bebidas podem contar até 68 colheres de chá de açúcar em cada garrafa de 2 litros. Cada copo de 250 ml de refrigerante possui 8 colheres de açúcar.

Uma campanha com cartazes que retratam uma garrafa de refrigerante despejando banha em um copo é a mais nova arma das autoridades de saúde de Nova York no combate à obesidade.

A estratégia da campanha é promover uma redução no consumo de refrigerantes usando a tática de chocar as pessoas com a força da imagem. Autoridades de saúde de Nova York afirmam que a ideia foi mesmo a de usar uma imagem forte e "feia" para chocar o público consumidor de refrigerantes.

O refrigerante assim deixa de ser aquilo que se propõem – refrescante – e oferece uma dose ‘cavalar’ de calorias. A energia acumulada que um copo da bebida oferece chega ser tóxica para o organismo. Toda essa glicose é transformada em gordura líquida nas células adiposas.

As pessoas que tem a tendencia para a formação de estrias e celulite são prejudicadas com esse mecanismo de transformação do açúcar em gordura. Para evitar a intoxicação do organismo com super doses de glicose, toda essa carga glicêmica é acumulada no tecido adiposo da região abdominal, glúteos e coxas.

Alimentos muito calóricos como os refrigerantes, sorvetes, bolos e doces são verdadeiras armadilhas. O prejuízo é maior que o sabor.

O prefeito de Nova Iorque, Michael Bloomberg já obrigou cafés, restaurantes e lanchonetes a especificarem a quantidade de calorias nos cardápios, enviou vendedores de frutas para bairros pobres e deu incentivos a pequenas lojas para venderem frutas e vegetais.

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