O MEDICAMENTO NOSSO DE CADA DIA



“Alem de estar entre os cinco maiores consumidores de medicamentos no mundo, o Brasil é o pais onde a relação de farmácias por habitante é maior que em outros paises. Em território nacional são cerca de 60 mil farmácias e drogarias; em média uma para cada três mil habitantes, mais que o dobro recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS)”. RF/ No 81/2006

O consumo de medicamentos deixou de ser um recurso para ser uma necessidade diária para milhões de pessoas que se utilizam desde um simples analgésico a um anti-depressivo. Se isto é preocupante em termos de saúde pública, a perspectiva se dimensiona quando valores espirituais são considerados. O cristão que tem a consciência que seu corpo é “templo do Espírito Santo” (I Co 3:16) deve avaliar até onde o medicamento é um interferente para sua saúde física e mental. “Existem muitos meios de praticar a arte de curar, mas só existe um meio que o Céu aprova. Os remédios de Deus são os simples agentes da natureza que não sobrecarreguem nem debilitem o organismo por causa de suas propriedades enérgicas”. 2 ME 287

Medicamentos que matam

“Um estudo encomendado pela FDA, órgão responsável pela aprovação de remédios nos Estados Unidos, diz que o VIOXX pode ter causado até 140 mil casos de doenças coronarianas nos Estados Unidos desde 1999. Entre as pessoas examinadas, 8.143 sofreram doenças do coração graves. Destas, 1.508 tiveram morte súbita. Médicos emitiram 106,7 milhões de receitas para pacientes usarem o VIOXX, fabricado pela Merck, nos Estados Unidos”.

O VIOXX é um anti-inflamatório largamente usado em todo o mundo. Os anti-inflamatórios são muito usados nos casos de artrite, torsões, inflamações de garganta etc.

“A história começou em setembro (2005) em que a Merck retirou voluntàriamente sua droga VIOXX do mercado depois que os dados mostraram que os usuários tiveram uma possibilidade 50% mais elevada de um de ataque cardíaco e de uma morte repentina”.
Um “estudo, realizado pela Universidade de Nottingham e publicado no British Medical Journal, avaliou pessoas que ingerem os chamados antiinflamatórios não-esteróides com regularidade, com o objetivo de tratar dores decorrentes da artrite. Essa classe de drogas inclui o IBUPROFENO, vendido sem receita médica na Grã-Bretanha e no Brasil, o DICLOFENACO e até o CELEBRA – este último chegando há alguns anos ao mercado como parte da última geração de antiinflamatórios justamente por causar menos efeitos colaterais. "No caso dos usuários de IBUPROFENO, os riscos aumentaram cerca de 24%. Para os de DICLOFENACO, 55%. Os usuários de CELEBRA apresentaram 21% a mais de riscos, e os de ROFECOXIB, 32%" de risco de ataques cardícacos.

E estas noticias surgem de medicamentos eleitos por excelência como eficientes em inflamações que são casos tão corriqueiros. Antiflamatórios são consumidos há décadas e nunca ficaram sob suspeita. “Drogas jamais curam doenças. Elas apenas mudam sua forma e localização. A natureza, unicamente, é o restaurador eficaz, e quanto melhor executaria ela sua obra se fosse deixada a si mesma!” 2 ME 451

Outro “levantamento realizado com mais de 9 mil pacientes na Grã-Bretanha mostrou que antiinflamatórios comuns, alguns inclusive comprados sem receita médica, aumentam entre 20% e 50% os riscos do desenvolvimento de doenças cardíacas”.

“A FDA (Food and Drugs Administration), órgão do governo dos Estados Unidos que regulamenta e autoriza o comércio de remédios, informou que estudos demonstraram que o BEXTRA provoca o aumento de reações alérgicas na pele duas a quatro vezes mais que outros medicamentos do gênero analisados pela entidade. Também detectou que há possibilidade "rara" de comprometimento de órgãos, como os rins, que, em caso extremo, pode causar a morte. No Brasil, segundo a Pfizer, há hoje cerca de 30 mil pacientes tratados com BEXTRA. No mundo, são 5 milhões de pessoas.

“Em entrevista ao UOL News na tarde de hoje (07/04/2005) antes da decisão da Pfizer no Brasil, o médico José Goldenberg, clínico e reumatologista do Hospital Israelita Albert Einstein e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), disse que NÃO EXISTE ANTIINFLAMATÓRIO 100% SEGURO. "Todos têm sua cota de efeitos colaterais. Nenhum é inocente". Ele chamou atenção também para os riscos de se automedicar. "Sabemos que a automedicação é sempre deletéria, seja num balcão de farmácia ou na casa de um amigo. Porque todo medicamento tem seu efeito benéfico, mas também o maléfico". Antiinflamatórios não hormonais existentes no mercado ( não hormonal significa que não é cortisona) Goldenberg explicou que, infelizmente, a criação dessa nova linha de antiinflamatórios resolveu um problema, mas criou outro. "O QUE TEMOS DE LEVAR EM CONTA É QUE O CHARME DESSES REMÉDIOS ERA JUSTAMENTE A DIMINUIÇÃO DE PROBLEMAS GÁSTRICOS. MAS DEPOIS DE UM TEMPO COMEÇOU A SE VER QUE PACIENTES QUE TOMAVAM ESSES REMÉDIOS TAMBÉM TINHAM HEMORRAGIA. Há uma série de vantagens, mas naquilo que precisamos, não são vantagens que não podem ser dadas por outros medicamentos que têm um preço muito menor. ESTAMOS VENDO PROBLEMAS CARDÍACOS E REAÇÕES ANAFILÁTICAS CUTÂNEAS QUE PODEM MATAR".Entre os remédios mais conhecidos que entram na lista dos inibidores de COX-1 estão VOLTAREN e NAPROSIN.
“O reumatologista explicou que TODOS OS ANTIINFLAMATÓRIOS PODEM TRAZER RISCOS À SAÚDE. "TODOS PODEM FAZER SUBIR A PRESSÃO E TODOS PODEM CAUSAR PROBLEMAS RENAIS. Este é quase IMPERCEPTÍVEL, porque às vezes o PACIENTE SÓ PERCEBE QUANDO JÁ ESTÁ PERDENDO O RIM. Esses são os grandes problemas dos antiinflamatórios". SEGUNDO GOLDENBERG, A MEDICINA PREVENTIVA É A MELHOR SAÍDA PARA EVITAR DORES E DOENÇAS FUTURAS. "O médico precisa atuar sobre o risco. Uma pessoa que tem 50 ou 60 anos e que sofre de lombalgia, por exemplo, não precisa de antiinflamatório. Ela pode tomar um simples analgésico, como o paracetamol ou o ibuprofeno, colocar água quente, repousar".

Esses depoimentos concordam com a declaração de EW: “A enorme variedade de medicamentos que existe no mercado, os numerosos anúncios de novas drogas e misturas, todas, como dizem, produzindo curas milagrosas, matam centenas enquanto trazem benefícios a um só. Os que se sentem doentes não têm paciência. Tomam os vários medicamentos, alguns dos quais são muito violentos, embora nada saibam da natureza dessas misturas”. 2 ME 254

OS ANTI DEPRESSIVOS
“Pesquisadores canadenses se concentraram em um grupo de medicamentos que inclui o PROZAC e o SEROXAT.O estudo, publicado na revista científica Archives of Internal Medicine, afirmou que o uso destes antidepressivos está ligado a um maior número de quedas e a uma redução da densidade óssea."O uso diário deste grupo de antidepressivos para tratamento da depressão podem aumentar o risco de fratura subseqüente. Estes riscos precisam ser equilibrados com os benefícios ganhos pelo tratamento de depressão."

“Aqui está mais prova de que medicamentos psiquiátricos podem ter custos significantes para aqueles que consomem estes remédios", disse Sophie Corlett, da organização de caridade britânica que lida com problemas psiquiátricos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) quer que o registro de testes com novos medicamentos em seres humanos seja mais rigoroso, para impedir que efeitos colaterais sejam mantidos em segredo”.

“Fabricantes de anti-depressivos nos Estados Unidos serão obrigados a colocar em suas embalagens avisos de que os remédios podem estimular tendências suicidas entre jovens. O Prozac é um dos únicos anti-depressivos aprovados pela FDA para uso pediátrico. Mesmo assim, o medicamento também será obrigado a carregar o rótulo”.

A influencia destes medicamentos tão populares hoje em dia, e muito usados entre mulheres adventistas deveriam no alertar. “As drogas dadas para entorpecer, sejam quais forem, põem em perigo o sistema nervoso. Um mal, simples a princípio, que a natureza se dispunha a vencer - o que ela teria feito se deixada a si mesma - tornou-se dez vezes pior pelos tóxicos das drogas que foram introduzidas no organismo, o que por si só é uma doença destrutiva, forçando à ação extraordinária as restantes forças vitais, a fim de lutarem contra as drogas intrusas e as vencerem”. 2 ME 448

Pesquisadores divulgaram resultados, apresentados na conferência da International Society for Pharmacoepidemiology e publicados na revista Pulse sobre “o uso de antidepressivos durante a gravidez e podem aumentar o risco de defeitos de nascença como céu-da-boca fendido; o estudo foi feito por cientistas dinamarqueses e americanos. A probabilidade de o bebê apresentar problemas cardíacos aumentou 60% quando a mãe tomou antidepressivos.

“No estudo mais recente, que analisou 1.054 mulheres que tomaram drogas antidepressivas; os cientistas descobriram que o seu uso no fim da gravidez estava associado a um risco 40% maior de nascimento prematuro”.

A depressão é cada vez mais diagnosticada em mulheres; muitas delas sofrem apenas de um mal causado pela falta de exercícios. "Deus fez nervos e músculos a fim de serem usados. É a inatividade do organismo humano que traz sofrimento e doença”. CSRA 338

“A medicação de drogas, tal como é geralmente praticada, é uma calamidade. Educai em direção oposta às drogas. Usai-as cada vez menos, e confiai mais em métodos saudáveis; então a natureza corresponderá aos médicos de Deus - ar puro, água pura, exercício apropriado, uma consciência limpa. Os que persistem no uso do chá, café, e alimentos cárneos sentirão necessidade de drogas, mas muitos se poderiam recuperar sem uma gota de remédio se obedecessem às leis da saúde. As drogas raramente necessitam ser empregadas”. T 85

ANTIBIÓTICOS
“O número de pessoas com infecção hospitalar pelo MRSA (bactéria) tem aumentado bruscamente nos últimos anos. Um novo relatório fala da bactéria como ameaça a crianças. O que é o MRSA? É o Staphylococcus, uma família comum de bactéria. Muitas pessoas naturalmente carregam na sua garganta, e pode causar uma infeção num paciente sadio. MRSA significa ‘Staphylococcus áureo meicillina resistente’ (sigla em inglês), mas é estenografia para qualquer Staphylococcus que é resistente a um ou mais antibióticos convencional.

“Por volta de 100,000 pacientes por ano apanham infecções em hospitais. É provável que por volta de 15% destas infecções são evitáveis. Os peritos advertiram os médicos sobre a prescrição de antibióticos de forma desnecessária aos pacientes”.

Quando uma pessoa usa um antibiótico de forma indiscriminada ou não planejada clinicamente, esse antibiótico acaba por matar a população de bactérias daquele indivíduo e induzir parte deste microorganismos a adquirir resistência. Essa resistência ou ineficácia do antibiótico sobre a bactéria surge também porque muitos pacientes não tomam corretamente o antibiótico, parando o tratamento antes do prescrito. Os microorganismos remanescentes então vão se ‘acostumando’ a substancia que antes os eliminava.

A infecção hospitalar assim avança causando mortes prematuras no lugar mais improvável – no próprio leito do hospital.

Outro problema descoberto recentemente é que “a amoxicilina, um dos antibióticos mais utilizados em crianças, para combater problemas como infecções de ouvido intermediárias. Descobriu-se que o uso de amoxicilina por um período de três a seis meses dobrava o risco de fluorose dental (envenenamento por flúor). A pesquisa foi feita com base na análise de 8 mil crianças, e seus resultados foram publicados na revista especializada Pediatrics. Crianças que são tratadas com o antibiótico amoxicilina correm mais risco de ter problemas dentários durante a vida, indica um estudo da Universidade de Iowa, publicado no Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine”.

Não é o ideal de Deus para as Instituições de Saúde Adventistas o uso de medicamentos; os hospitais que o fazem estão em direção oposta ao propósito original. “Teria sido melhor se, desde o princípio, todas as drogas tivessem sido excluídas de nossas casas de saúde, fazendo-se uso dos remédios simples como a água pura, ar puro, sol e algumas das ervas comuns que crescem no campo. Estes elementos seriam justamente tão eficazes como as drogas, usadas sob nomes misteriosos, e preparadas pela ciência humana. E não deixariam efeitos danosos no organismo. 2 ME 291

“Nossas instituições são estabelecidas para que os doentes sejam tratados por métodos saudáveis, rejeitando quase inteiramente o uso de drogas. ... Terrível prestação de contas a Deus haverá para os homens que tão pouco consideração têm para com a vida humana, que tratam o corpo tão desapiedadamente ministrando-lhe suas drogas”. T 88

POLIVITAMÍNICOS
“Crianças que tomam suplementos de vitaminas podem estar mais sujeitas a desenvolver asma e alergias a comida no futuro, afirmam pesquisadores.Os cientistas do Centro Nacional de Medicina Infantil de Washington, nos Estados Unidos, dizem que não está clara qual é a razão desta aparente relação. Eles acreditam que as vitaminas podem causar transformações nas células que aumentam as chances de a pessoa sofrer reações alérgicas. A pesquisa foi feita com base na análise de 8 mil crianças, e seus resultados foram publicados na revista especializada Pediatrics”.

Outro estudo da Journal of the American Medical Association afirma que “tomar determinados suplementos de vitaminas pode encurtar a vida das pessoas, sugerem os pesquisadores. Milhões de pessoas ingerem suplementos de antioxidantes tais como as vitaminas A e E, e betacaroteno. Ao analisar dezenas de estudos anteriores, especialistas da Universidade de Copenhagen sugerem que estas substâncias aparentemente, ao contrário do que se espera delas, aumentam, e não diminuem, o risco de morte. Nutricionistas dizem que o estudo reforça a necessidade de que as pessoas adotem uma dieta balanceada ao invés de depender de suplementos”.

DROGAS ANTI-COLESTEROL
“A empresa química e farmacêutica alemã Bayer admitiu pela primeira vez que seu remédio anticolesterol Baycol/Lipobay pode estar relacionado a 52 mortes. Na semana passada, a Bayer retirou o remédio do mercado depois que autoridades americanas disseram que o Baycol/Lipobay poderia ter causado a morte de 31 pessoas nos Estados Unidos.

“Anteriormente, o Baycol já havia sido relacionado a seis mortes na Alemanha, três na Espanha e uma na França. Apesar da Bayer continuar insistindo que não há provas de que as mortes tenham sido causadas pelo remédio, há informações de que ele provocaria fortes efeitos colaterais, entre eles o enfraquecimento muscular fatal e rabdomiólise, uma doença que provoca danos nos rins e em outros órgãos”.

Advertências parecidas são centenárias em nosso meio – “O fígado, o coração, o cérebro, são freqüentemente afetados pelas drogas, e muitas vezes todos estes órgãos são tomados de doenças, e as vítimas, se sobreviverem, ficam inválidas pelo resto da vida, arrastando, afadigosamente, uma existência infeliz. Oh! quanto não custa aquela droga tóxica! Se não custa a vida, já custa muito demais. A natureza foi mutilada em todos os seus esforços”. 2 ME 252

As citações entre aspas são reportagens da BBC com exceção da entrevista da UOL citada.

2 comentários:

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