PIPOCA - O TERROR DOS CINEMAS

Esqueça Freddy Krueger e os zumbis comedores de gente: o vilão mais horripilante de uma noite no cinema pode estar escondido em um inocente saco de pipocas, de acordo com um estudo americano divulgado nesta quinta-feira.


Análises nutricionais de porções de pipoca servidas em alguns dos maiores e mais populares cinemas dos Estados Unidos encontrou quantidades assustadoras de calorias, que certamente darão um susto nos consumidores que veem o lanche como relativamente saudável.


O Center for Science in the Public Interest (CSPI), instituto sem fins lucrativos, comparou algumas porções de pipoca e bebida oferecidas nos cinemas ao consumo de três sanduíches 'Quarteirão' da rede de fast-food Mc Donald's, acrescidos de 12 camadas de manteiga.

Em um comunicado, o CSPI explica que o 'combo' de pipoca média com refrigerante vendido na Regal, maior cadeia de cinemas dos Estados Unidos, contém absurdas 1.610 calorias e cerca de 60 gramas de gordura saturada.

Nos cinemas da rede AMC, a segunda maior, uma pipoca grande contém 1.030 calorias e 57 gramas de gordura saturada - quantidade semelhante à encontrada em pouco menos de meio quilo de costeleta coberta de sorvete, segundo comparação do CSPI.

O grupo de pesquisas indica que a análise da pipoca vendida nos cinemas Regal e AMC revelou uma quantidade de calorias maior do que a estimada pelas próprias empresas.

"Regal e AMC são nossos indicados ao prêmio de Melhor Ator Coadjuvante da Obesidade Epidêmica", brincou Jayne Hurley, nutricionista chefe do CSPI.

"Quem espera cerca de 1.500 calorias e o equivalente a três dias de gordura capaz de fazer um coração parar em um combo de pipoca e refrigerante? Esta é a quantidade de gordura saturada encontrada em um pacote de manteiga e as calorias de dois pacotes de manteiga", destacou.

"Você pode achar que está comprando Bambi, mas na verdade está levando Godzilla", acrescentou a nutricionista.

O estudo aponta que a causa de quantidades tão altas de gordura e calorias se deve ao fato de o milho de pipoca ser estourado em óleo de coco.

Segundo o CSPI, quando a pipoca é feita com óleos mais saudáveis, como canola ou girassol, apresenta quantidade menor de calorias - mas níveis mais altos de sódio, por outro lado.

Análises nutricionais de porções de pipoca servidas em alguns dos maiores e mais populares cinemas dos Estados Unidos encontrou quantidades assustadoras de calorias, que certamente darão um susto nos consumidores que veem o lanche como relativamente saudável.


O Center for Science in the Public Interest (CSPI), instituto sem fins lucrativos, comparou algumas porções de pipoca e bebida oferecidas nos cinemas ao consumo de três sanduíches 'Quarteirão' da rede de fast-food Mc Donald's, acrescidos de 12 camadas de manteiga.

Em um comunicado, o CSPI explica que o 'combo' de pipoca média com refrigerante vendido na Regal, maior cadeia de cinemas dos Estados Unidos, contém absurdas 1.610 calorias e cerca de 60 gramas de gordura saturada.

Nos cinemas da rede AMC, a segunda maior, uma pipoca grande contém 1.030 calorias e 57 gramas de gordura saturada - quantidade semelhante à encontrada em pouco menos de meio quilo de costeleta coberta de sorvete, segundo comparação do CSPI.

O grupo de pesquisas indica que a análise da pipoca vendida nos cinemas Regal e AMC revelou uma quantidade de calorias maior do que a estimada pelas próprias empresas.

"Regal e AMC são nossos indicados ao prêmio de Melhor Ator Coadjuvante da Obesidade Epidêmica", brincou Jayne Hurley, nutricionista chefe do CSPI.

"Quem espera cerca de 1.500 calorias e o equivalente a três dias de gordura capaz de fazer um coração parar em um combo de pipoca e refrigerante? Esta é a quantidade de gordura saturada encontrada em um pacote de manteiga e as calorias de dois pacotes de manteiga", destacou.

"Você pode achar que está comprando Bambi, mas na verdade está levando Godzilla", acrescentou a nutricionista.

O estudo aponta que a causa de quantidades tão altas de gordura e calorias se deve ao fato de o milho de pipoca ser estourado em óleo de coco.

Segundo o CSPI, quando a pipoca é feita com óleos mais saudáveis, como canola ou girassol, apresenta quantidade menor de calorias - mas níveis mais altos de sódio, por outro lado.

[Aqui no Brasil o consumo de pipocas ocorre através dos pacotes prontos para o microondas; geralmente eles seguem os mesmo padrões norte-americanos e ainda são incrementados com os 'sabores' que são acréscimos de ingredientes calóricos.

O pipoqueiro da praça não é menos conciencioso, pois incrementa suas pipocas com leite-condensado e outras coberturas hiper-calóricas; sem mencionar na famosíssima pipoca doce, que é puro açúcar.

Se você quer saborear uma pipoca saudável, faça em casa. Escolha um bom óleo (canola, girassol), use uma quantidade mínima deste óleo, consuma o mínimo de sal e fuja das coberturas.]

Fonte: AFP

EXERCÍCIOS FÍSICOS E A SAÚDE DO CORPO TODO



A prática regular de exercícios físicos aeróbicos, como andar, correr, pedalar ou praticar esportes de quadra, confere uma série de ganhos que beneficiam a saúde de indivíduos aparentemente saudáveis, bem como, aqueles portadores de várias enfermidades. Benefícios dos exercícios físicos sobre doenças comuns:
- Hipertensão arterial:
A prática regular de EF ajuda no controle da pressão arterial, sendo preconizada como uma importante etapa no tratamento da hipertensão arterial. Além disso, os EF também ajudam no controle de outros fatores de risco cardiovascular , como colesterol elevado, obesidade ou diabetes. - Diabetes:

Indivíduos sedentários apresentam um risco relativo 50% maior de desenvolver diabetes do tipo 2. Esta doença costuma surgir após os 40 anos de idade, e apresenta uma relação direta com a obesidade central (acima da cintura) e histórico familiar de diabetes.

Em diabéticos, os EF regulares melhoram os níveis de glicemia (açúcar no sangue) e ajudam ainda a reduzir o colesterol e peso corporal. Deste modo, os EF são fundamentais para reduzir o risco cardiovascular em diabéticos.

- Anormalidades do colesterol:
Os EF regulares ajudam a elevar os níveis do HDL colesterol ("colesterol bom"), bem como, reduzir os níveis dos triglicerídeos. Especificamente em relação ao HDL colesterol, parece existir uma quantidade mínima de EF que é necessária para aumentar significativamente os níveis dessa fração do colesterol.

A duração de cada sessão de EF, mais do que a intensidade do mesmo, é o elemento fundamental da prescrição do mesmo.

- Doença arterial coronariana:
A doença arterial coronariana (DAC) é caracterizada pela formação de placas de gordura na parede das artérias do coração, causando a angina do peito, infarto do miocárdio (ataque cardíaco) e insuficiência cardíaca (coração fraco).

Os EF regulares acarretam uma adaptação muscular, melhorando a capacidade de trabalho do coração e dos pulmões, refletindo num melhor condicionamento cardiorrespiratório. Fatores de risco para a DAC, como a hipertensão arterial, anormalidades do colesterol, obesidade e diabetes, também melhoram com a prática regular de EF.

- Câncer:
Estudos populacionais demonstram um relação inversa entre a prática regular de EF e a prevalência de certos tipos de câncer, como intestino, mama e próstata .Além disso, os EF praticados de forma regular melhoram significativamente a qualidade de vida dos indivíduos portadores de câncer.

- Osteoporose:
Individuos fisicamente treinados costumam apresentar uma maior massa óssea. Além disso, a perda da massa óssea ao longo da vida pode ser minimizada pela prática regular de EF. Recomenda-se a prática de EF em que o corpo seja sustentado pelos membros inferiores.Exercícios resistidos, como a musculação, também são recomendados.

- Estresse:
Incoporar a prática de EF no cotidiano ajuda a evitar e combater o estresse.

- Asma:
Em portadores de asma brônquica, a prática regular de EF ajuda a melhorar a função cardíaca e pulmonar.A frequência das crises de asma também é reduzida com os EF.

- Artrite:
Os pacientes portadores de doenças reumáticas e que se apresentam fora das crises agudas de artrite, podem e devem praticar EF. Estes fortalecem a musculatura, além de ajudar a diminuir o peso e carga sobre as articulacões.

- Dor lombar:
Os EF que fortalecem a musculatura inferior do corpo ajudam a prevenir e tratar os episódios de dor lombar (lombalgia).

- Gripes e resfriados:
A prática regular de EF ajuda a aumentar a imunidade. Deste modo, infecções virais como gripes e resfriados tornam-se mais infrequentes.

Fonte: Portal do Coração

VEGETARIASNISMO - BOM PARA VOCÊ E PARA O PLANETA


Reduzir o consumo e a produção de carne em 30 por cento ajudaria a reduzir as emissões de carbono na atmosfera e a melhorar a saúde das pessoas, afirmaram cientistas na quarta-feira.


Pesquisadores britânicos e australianos descobriram que melhorar a eficiência, aumentar a captura de carbono e reduzir a dependência de combustíveis fósseis na agricultura não será suficiente para cumprir as metas de redução na emissão de CO2.

Mas combinar essas medidas com uma redução de 30 por cento no rebanho dos principais países produtores de carne e um corte similar no consumo de carne levaria a "benefícios substanciais à saúde da população" e à diminuição das emissões de gases-estufa, afirmaram.

O estudo descobriu que na Grã-Bretanha um consumo 30 por cento menor de gordura saturada de fonte animal por adultos reduziria o número de mortes prematuras decorrentes de doença cardíaca em cerca de 17 por cento - o equivalente a 18 mil mortes prematuras evitadas em um ano.

Em São Paulo, isso significaria até mil mortes prematuras evitadas em um ano.

De acordo com a agência das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, 18 por cento de todas as emissões de gases-estufa são oriundas da produção de carne e os especialistas afirmam que a demanda crescente pelo produto, principalmente nos países com economias em ascensão, poderia elevar o rebanho mundial em 85 por cento até 2030.

Os cientistas afirmam que é necessária uma ação global para maximizar os benefícios das reduções na produção e no consumo de carne e que as vantagens ambientais "podem se aplicar apenas nos países que atualmente têm altos níveis de produção".

O estudo foi publicado na revista médica The Lancet como parte de uma série sobre mudanças climáticas e saúde às vésperas da conferência sobre o clima em Copenhague.

[Para os cristãos a discussão tem dupla importância. Além de preservar a vida dos animais, preservamos a vida no planeta.

O mandamento 'não matarás' é diretamente atingido quando consumimos a carcaça de um animal. Não matamos o animal, mas estimulamos a matança ao consumir a carne dos animais.

Isso envolve também evitar os artigos de couro, os sabonetes de gordura animal e as marcas que promovem o uso indiscriminado destes produtos.

Isso é cristianismo relevante.]

Fonte: Reuters

FÉ E SAÚDE



Acreditar em Deus pode ajudar a acabar com a ansiedade e reduzir o estresse, segundo um estudo da Universidade de Toronto, no Canadá.

A pesquisa, publicada na revista Pyschological Science, envolveu a comparação das reações cerebrais em pessoas de diferentes religiões e em ateus, quando submetidos a uma série de testes.

Segundo os cientistas, quanto mais fé os voluntários tinham, mais tranquilos eles se mostravam diante das tarefas, mesmo quando cometiam erros.

Os pesquisadores afirmam que os participantes que obtiveram melhor resultado nos testes não eram fundamentalistas, mas acreditavam que "Deus deu sentido a suas vidas".

Comparados com os ateus, eles mostraram menos atividade no chamado córtex cingulado anterior, a área do cérebro que ajuda a modificar o comportamento ao sinalizar quando são necessários mais atenção e controle, geralmente como resultado de algum acontecimento que produz ansiedade, como cometer um erro.

"Esta parte do cérebro é como um alarme que toca quando uma pessoa comete um erro ou se sente insegura", disse Michael Inzlicht, professor de psicologia e coordenador da pesquisa.

"Os voluntários religiosos ou que simplesmente acreditavam em Deus mostraram muito menos atividade nesta região. Eles são muito menos ansiosos e se sentem menos estressados quando cometem um erro."
O cientista, no entanto, lembra que a ansiedade é "uma faca de dois gumes", necessária e útil em algumas situações.

"Claro que a ansiedade pode ser negativa, porque se você sofre repetidamente com o problema, pode ficar paralisado pelo medo", explicou. "Mas ela tem uma função muito útil, que é nos avisar quando estamos fazendo algo errado. Se você não se sentir ansioso com um erro, que ímpeto vai ter para mudar ou melhorar para não voltar a repetir o mesmo erro?".

Grupos ateus argumentaram que o estudo não prova que Deus existe, apenas mostra que ter uma crença é benéfico. [No entanto os ateus que as pesquisa compararam a atividade no cortez cerebral também possuem suas crenças. Os dois grupos acreditavam em algo, mas onde depositavam sua crença é que determinou o diferencial dos resultados.]

Fonte: BBC

HÁBITOS REGIONAIS E O CÂNCER


O Instituto Nacional do Câncer divulgou um estudo sobre o registro de casos da doença em todo o Brasil. As formas de câncer encontradas mais comumente em cada região do país. Num país com hábitos tão diferentes de Norte a Sul, os tipos de câncer mais comuns variam de região para região.


Os números foram analisados pelos médicos. E transformados em conselhos que podem ajudar os brasileiros a reduzir os riscos de desenvolver tumores malignos.

O exame mostrou o que Marluce não queria ver: um câncer de mama. Durante dois anos ela ignorou o nódulo que apareceu em um dos seios.

“Minhas irmãs não têm, minha mãe não tem, eu achei que eu nunca ia ter essa doença”, contou a aposentada Marluce Bezerra. Um engano. A genética não é a única causa da doença. Pelo contrário, 90% dos casos de câncer estão relacionados a outros fatores de risco.

E a maioria deles tem a ver com os nossos hábitos. O nosso jeito de levar a vida é a principal explicação para o aparecimento da doença.

No Sudeste, o câncer de mama vai ser o de maior incidência entre as mulheres em 2010. E até a vida reprodutiva influencia.

A primeira gravidez depois dos 30 anos, a menopausa tardia e o uso de anticoncepcionais são alguns dos fatores de risco comprovados. Para se prevenir: atividade física, alimentação saudável e até a amamentação.

“Amamentação é um importante fator de prevenção pras mulheres jovens. Qual é a recomendação, amamentar quantos meses? No mínimo 6 meses”, explicou o coordenador de prevenção do Inca, Cláudio Noronha.

Aos 45 anos, Sandra nunca ouviu falar no exame preventivo de câncer de colo do útero, o papanicolau. “Com esse nome, não conheço, porque meu estudo é muito pouco, e eu nem sabia nem o que era isso”, disse ela.

Ela vive em Belém. A região Norte é a que terá a maior taxa de câncer de colo de útero do país. “Hoje a gente poderia dizer que 80% das mortes por câncer de colo de útero na Região Norte poderiam ser evitadas se os exames fossem feitos e as pessoas com lesão tratadas precocemente”, explicou o médico do Inca.

E no Nordeste, terra do acarajé, da carne seca, do azeite de dendê? “Eu como e depois eu vejo, lá para frente eu me cuido. O importante é comer o que é gostoso”, disse um homem.

A culinária regional, que abusa do sal, pode levar a um câncer de estômago. Mas o maior fator de risco é uma bactéria presente principalmente onde falta saneamento básico, que é o caso de muitas cidades do Nordeste.

E no Rio Grande do Sul, a incidência de câncer de esôfago é duas vezes maior do que no Rio e em São Paulo. O motivo? O bom e velho chimarrão, tradicional na Região Sul.

“A gente toma o chimarrão bem quente para esquentar bem o corpo do gaúcho”, disse um homem. A bebida quente demais pode causar lesões no esôfago.

Mas pra prevenir a doença, não é preciso abrir mão da tradição. “Uma simples medida como no caso dos gaúchos é uma redução de 10ºC na temperatura previne um câncer que não tem solução infelizmente”, especialista em câncer de esôfago, Luiz Felipe Pinto.

Fonte: G1

MENOS CALORIAS, MAIOR EXPECTATIVA DE VIDA


Restringir a ingestão de calorias na meia idade pode prolongar a vida, avaliou um estudo publicado na revista científica americana Procedings of the National Academy of Sciences (PNAS).


Antes, acreditava-se que era preciso diminuir a quantidade de calorias mais cedo para que a saúde fosse beneficiada pela dieta.

Mas estudos em ratos realizados pela Universidade da Califórnia mostraram que ratos mais velhos, aos quais uma restrição alimentar foi adotada somente nessa fase da vida, viveram até seis meses mais por causa da dieta, e as mortes por câncer também foram adiadas.

Os cientistas acreditam que a dieta provavelmente desacelerou o crescimento de vários tipos de tumores.

Pesquisas em cachorros e outros roedores aparentemente confirmaram a teoria, mas especialistas em nutrição afirmam que ainda é cedo para se avaliar o impacto da restrição de calorias na saúde humana.

Os ratos mais velhos, afirma o estudo, beneficiaram-se quase que imediatamente depois de passarem a ingerir menos calorias.

"Os efeitos da atuação de genes em órgãos como o fígado foram semelhantes nos ratos que começaram a dieta mais tarde e nos que começaram a dieta mais cedo", disseram os cientistas.

Os pesquisadores da Califórnia vêem no estudo uma oportunidade de desenvolver medicamentos que possam induzir o mesmo comportamento dos genes quando há uma restrição alimentar, com o objetivo de curar seres humanos de doenças variadas associadas ao envelhecimento.

Fonte: BBC

O PÃO FRANCÊS DE CADA DIA


Comer muito pão de forma branco aumenta a barriga, segundo uma pesquisa nos Estados Unidos, publicado no American Journal of Clinical Nutrition.
Já as pessoas que optam pelo pão de forma integral, como o de centeio, não têm a circunferência da cintura avolumada na mesma proporção, dizem cientistas da Universidade Tufts, em Boston.

De acordo com a equipe da professora Katherine Tucker, uma das explicações seria o fato de que, como as comidas integrais são ricas em fibras, dão uma sensação de barriga cheia e, por isso, as pessoas acabam comendo menos.

Os pesquisadores avaliaram cinco diferentes estilos de dieta, cada uma delas tendo um tipo de comida como principal alimento. Participaram do teste 459 homens e mulheres em bom estado de saúde.

De todos eles, aqueles que tiveram a dieta à base de pão de forma branco foram os que ganharam mais circunferência na linha da cintura.

Em um ano, tiveram um aumento médio de um centímetro na medida da cintura, três vezes mais do que o registrado pelos que tiveram uma dieta mais saudável à base de comidas integrais e pão preto.

Os cientistas não sabem exatamente por que comidas com grãos altamente refinados como o pão de forma branco engordam na cintura, mas isso poderia estar ligado às fibras e à maneira como a comida é digerida pelo corpo no processo de produção de energia.

Os autores do estudo dizem que as comidas ricas em fibras não apenas dão mais rapidamente uma sensação de barriga cheia, mas também têm um índice glicêmico mais baixo.

Esse índice é uma medida criada para aferir com que velocidade uma determinada comida aumenta o açúcar no sangue.

O nível de açúcar no sangue ajuda a determinar a quantidade de insulina produzida no corpo, o que tem relação direta com o apetite.

"Muitos dos alimentos no padrão saudável administrado no teste têm baixo índice glicêmico, o que provoca uma produção menor de insulina e, portanto, diminui a fome e o consumo energético", dizem os pesquisadores.

"Aqueles que se alimentaram com o padrão do pão de forma branco consumiram 16% do total diário de energia ingerida vinda do pão branco, o alimento de mais alto índice glicêmico."

Os pesquisadores ressaltaram, contudo, que como os alimentos não são ingeridos isoladamente, e sim como parte de um regime alimentar completo, é difícil projetar os resultados que eles obtiveram para os hábitos das pessoas no dia-a-dia.

Fonte: BBC

O USO DE FIBRAS NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA


Mulheres que ainda não passaram pela menopausa e que comem grande quantidade de fibras podem ter o risco de câncer de mama reduzido pela metade, sugeriu estudo da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha.


O estudo, com 35 mil mulheres, constatou que as mulheres que ingeriam 30 gramas de fibra por dia tinham a metade do risco daquelas que ingeriam menos de 20 gramas.

Os pesquisadores recomendam às mulheres que aumentem sua ingestão diária de fibras. Especialistas disseram que o estudo divulgado no International Journal of Epidemiology traz mais evidências dos benefícios de uma dieta saudável.

Os britânicos ingerem em média 12 gramas de fibra por dia. Para consumir, 30 gramas de fibra, uma pessoa precisa comer um cereal de alta concentração de fibras no café da manhã; trocar o pão branco ou de centeio por pão integral e certificar-se de que está ingerindo cinco porções de frutas, verduras e legumes por dia.

Uma equipe do Centro de Epidemiologia e Bioestatística da Universidade de Leeds monitorou os hábitos alimentares e a saúde de mais de 35 mil mulheres por sete anos.

Elas tinham idades de 35 a 69 anos no início do estudo. Sua dieta foi avaliada através de um questionário que incluía 217 tipos de alimento.

Ao contrário de outros estudos sobre a ingestão de fibra e o risco de câncer de mama, as mulheres participantes tinham toda uma gama de dietas, inclusive grupos que eram totalmente vegetarianos ou que não comiam carne vermelha.

Pouco menos de 16 mil mulheres não haviam passado pela menopausa ao participarem do estudo.

Um total de 257 mulheres que não haviam passado pela menopausa desenvolveu câncer de mama durante o estudo, que foi financiado, inicialmente, pelo Fundo Mundial de Pesquisa do Câncer.

Eram mulheres que tinham uma maior porcentagem de sua energia proveniente de proteínas e menor ingestão de fibras e vitamina C, em comparação às mulheres que não desenvolveram câncer.

Mas o impacto não foi constatado no grupo de mulheres que já haviam passado pela menopausa, em que 350 tiveram câncer.

Os pesquisadores dizem que isso pode ocorrer porque fibras afetam a forma como o organismo processa e regula o hormônio feminino estrógeno. Os níveis deste hormônio são mais elevados em mulheres que ainda não chegaram à menopausa.

Janet Cade, líder da pesquisa, disse: "Nosso estudo não encontrou um efeito protetor no grupo mais velho, mas evidências significativas de uma ligação em mulheres antes da menopausa."

A pesquisadora acrescentou ainda que mulheres com peso acima da média e que passaram pela menopausa têm um risco maior de câncer de mama. "O seu peso pode ser preponderante em relação a outros efeitos como os benefícios das fibras."

Ed Yong, da Pesquisa do Câncer da Grã-Bretanha, disse: "Nós já recomendamos a adoção de uma dieta rica em fibras para reduzir o risco de câncer no intestino. "Este estudo sugere que ela pode ajudar a proteger contra câncer de mama nas mulheres mais jovens também."

Fonte: BBC

CARNE VERMELHA E O CANCER DE MAMA



O consumo de carne vermelha pode aumentar significativamente o risco de câncer de mama em mulheres que já passaram da menopausa, segundo um estudo publicado no British Journal of Cancer.

Uma equipe de cientistas da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha, monitorou a saúde de 35 mil mulheres durante sete anos e concluiu que mulheres que comiam uma porção de cerca de 60g de carne por dia apresentaram 56% mais risco do que aquelas que não consumiam o alimento.

Ainda segundo o estudo, as mulheres que comiam carne processada, como bacon, salsichas e presunto, têm 64% mais risco de desenvolver o câncer de mama do que aquelas que evitam esses pratos.

"A carne vermelha é rica em gordura saturada, e esse tipo de gordura influencia na quantidade de colesterol produzida pelo organismo. O colesterol é um precursor do estrogênio, substância que está associada a um maior risco de câncer de mama", explicou Janet Cade, chefe da equipe que realizou a pesquisa.

Segundo a médica, cozinhar a carne em altas temperaturas também pode acelerar a formação de componentes cancerígenos.

"Meu conselho para mulheres que consomem grandes quantidades de carne vermelha e processada diariamente é para que elas reavaliem sua dieta", disse.

Cade afirmou ainda que mulheres mais jovens, que ainda não entraram na menopausa e que comem carne vermelha, também apresentaram mais chances de sofrer da doença, mas os resultados não foram significantes estatisticamente.

O mesmo estudo mostrou que mulheres mais jovens que consomem grande quantidades de fibras cortaram pela metade o risco de desenvolver o câncer de mama. A pesquisa foi elogiada por entidades britânicas de prevenção e combate à doença.

"Este estudo é interessante porque até agora era difícil isolar os efeitos específicos da carne vermelha sobre o câncer de mama", disse Alexis Willett, da Breakthrough Breast Cancer.

"Os cientistas também encontraram diferenças em outros fatores como idade, peso e nível de atividade física entre aquelas mulheres que comiam e as que não comiam carne, e tudo isso também influencia no desenvolvimento da doença."

Henry Scowcroft, do Cancer Research UK, disse que as mulheres deveriam tentar manter um peso saudável, fazer exercícios físicos e evitar porções regulares de alimentos gordurosos, como a carne vermelha.

Fonte: BBC

OTIMISMO E SUA SAÚDE


Expectativas positivas ou negativas em relação ao futuro, que também podem ser chamadas de otimismo e pessimismo, podem ter forte relação com nossa saúde, e um estudo recém-publicado pela revista Stroke, periódico oficial da Associação Americana do Coração, revela que pessoas com baixos graus de pessimismo têm menor risco de desenvolver derrame cerebral.


Quase 25 mil finlandeses sem história de doença cardiovascular, e com idades entre 20 e 54 anos, foram avaliados por uma escala de avaliação de otimismo / pessimismo já bem validada.

Os voluntários com os menores níveis de pessimismo tiveram um risco 48% menor de apresentar um derrame cerebral ao longo de um acompanhamento de sete anos quando foram comparados aos mais pessimistas.

Os resultados são consistentes com pesquisas anteriores que já haviam demonstrado que o pessimismo está associado a um maior risco de infarto do coração ou morte. As pesquisas também sugerem que o pessimismo e o otimismo não devem ser considerados como diferentes faces da mesma moeda, mas possivelmente faces de diferentes moedas.

 Pacientes com diagnóstico de câncer e altos graus de pessimismo sobrevivem menos tempo que aqueles com baixos graus, independente de sintomas depressivos. Em contraste, aqueles muito otimistas não vivem mais tempo que os pouco otimistas.

Uma expectativa negativa do futuro pode influenciar a saúde através de mudanças nos hábitos de vida, mas também por fatores biológicos como alterações na atividade do sistema nervoso autônomo. Ainda resta saber também se intervenções que modulem a mente para ter menos pensamentos pessimistas podem ter impacto positivo na promoção da saúde.

Fonte: UOL

O VALOR DO JEJUM


Jejuar é uma práticva antiga. Os judeus tinham leis que incentivavam os jejuns; essas leis tinham um valor espiritual e também finalidades didáticas para a saúde pública. Os valores transmitidos nas leis religiosas que eram artigos de saúde, eram medidas sanitárias m última instância.

O jejum era praticado por seitas como os fariseus, uma das mais rigorosas. Eles jejuavam em até 3 vezes por semana. Isso tinha o seu valor espiritual e também o valor de saúde pública.

Pesquisadores de Chicago avaliaram os efeitos de uma dieta de jejum em dias alternados (ADF) no peso corporal e nos indicadores de risco de doença arterial coronariana (DAC) em adultos obesos.

Na pesquisa, dezesseis indivíduos obesos (12 mulheres e 4 homens) completaram um estudo de 10 semanas composto de 3 fases: 1) fase-controle de 2 semanas, 2) fase de perda de peso de 4 semanas/fase de ADF e ingestão controlada de alimentos e 3) fase de perda de peso de 4 semanas/fase de ADF e ingestão de alimentos a critério do paciente.


A aderência à dieta permaneceu alta durante a fase de controle (dias de aderência: 86%) e da fase de ingestão livre (89%). O índice de perda de peso permaneceu constante durante a fase de ingestão controlada (0,67+0,1 kg/semana) e de ingestão livre (0,68+0,1 kg/semana).

O peso foi reduzido em 5,6+1,0 kg após 8 semanas de dieta. O percentual de gordura corporal diminuiu de 45+2% para 42+2%. AS concentrações de colesterol, LDL e triglicerídeos reduziram-se em 21+4%, 25+10% e 32+6%, respectivamente após 8 semanas de ADF, enquanto o HDL não sofreu modificação. A pressão arterial sistólica diminuiu de 124+5 para 116+3mmHg.
Estes achados sugerem que a dieta de jejum em dias alternados é uma opção dietética viável para ajudar indivíduos obesos a perderem peso e reduzirem o risco de doença arterial coronariana.

Fonte: UOL

MÁ POSTURA - A RESPONSÁVEL PELOS PROBLEMAS NA COLUNA


A dor na coluna é um dos problemas de saúde mais comuns da vida moderna. De acordo com a Organização Mundial de saúde (OMS), 85% da população mundial sofrem de dores na coluna.

As causas dos problemas são simples e, na maioria das vezes, estão associadas ao sedentarismo.

Para combater este mal é necessário uma rotina de exrcícios físicos regulares e, principalmente, a melhorar a postura.


Pessoas de todas as faixas etárias e com as mais diversas ocupações são alvo de dores nas costas. Isso porque, além do sedentarismo, atividades simples do dia a dia como sentar, deitar e até andar são feitas de maneira incorreta.

Exercícios físicos regulares são grandes aliados da coluna. Músculos sedentários tendem ao encurtamento, se tornando mais rígidos. Tudo isso acarreta em uma sobrecarga de peso na coluna.

Para combater as dores, o ideal é combinar três tipos de exercícios: alongamento, musculação e aeróbica. O alongamento é ideal para aumentar a flexibilidade, já a musculação, trabalha abdome e lombar. “odos esses exercícios criam um cinturão que fortalece a base da coluna. A atividade aeróbica também é excelente para a perda de peso, outro fator que influencia as dores na coluna.

E para quem não gosta de fazer musculação, existem atividades alternativas que garantem resultados positivos. Modalidades aquáticas, que reduzem o impacto, como hidroginástica, estão entre as opções.

Outra atividade muito procurada é o Pilates, que pode ser realizado individualmente ou em grupos. Quem pratica Pilates consegue aliar alongamento, fortalecimento da musculatura e correção postural.

Outra novidade é o flying cords modalidade onde o aluno usa o peso do próprio corpo para os exercícios, ajudando, principalmente, na postura.

É cada vez mais frequente a procura por exercícios que amenizem estas dores. Isso é o resultado da rotina das pessoas, que passam horas sentadas, em frente ao computador sem se preocupar com a postura. A regularidade é fundamental para garantir resultados. O ideal é que os exercícios sejam feitos no mínimo duas vezes por semana. Assim, o corpo recebe estímulos constantes, que vão evitar o encurtamento da musculatura.

Fonte: UOL

HELICOBACTER PILORY E HÁBITOS SEXUAIS

O câncer de estômago é causado por uma enzima ativada pela Helicobacter pylori, uma bactéria que sobrevive aos ácidos estomacais e é a origem da gastrenterite, revelou um estudo publicado hoje pela revista "Proceedings", da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

Segundo cientistas da Universidade de Urbana (Illinois, EUA), já se sabia que as infecções crônicas causadas pela bactéria induziam o desenvolvimento de diversos tipos de câncer estomacal. O que se desconhecia eram os mecanismos e os fatores bacterianos que contribuíam ao desenvolvimento da doença.

O estudo, segundo indicado, é o primeiro que demonstra que um fator produzido pela bactéria ativa diretamente a enzima poli-polimerasa (PARP-1), que está no núcleo das células. A enzima regula a reação e a morte celulares que são típicas da infecção da bactéria. Além disso, é parte da maquinaria celular que repara o DNA.

A gastrite induzida pelo H. pylori é uma das infecções mais comuns na espécie humana, comprometendo cerca de metade da população mundial . A bactéria apresenta distribuição cosmopolita, sendo encontrada em habitantes dos cinco continentes.

A prevalência da infecção pelo H. pylori varia com a idade, o nível socioeconômico e a raça. Estudos sorológicos demonstraram que a prevalência de infecção por H. pylori aumenta com a idade e é maior nos países em desenvolvimento . Na França, a soropositividade em indivíduos menores de 18 anos é de 7%, enquanto na Argélia e na Costa do Marfim, está em torno de 62% e 64%, respectivamente.

A infecção pelo H. pylori, em países desenvolvidos, ocorre após os três ou cinco anos de idade; já em países em desenvolvimento, crianças com menos de um ano podem estar contaminadas . Em estudo realizado em Belo Horizonte com indivíduos entre sete meses e 16 anos, observou-se que o indivíduo mais jovem infectado tinha 3 anos e que a positividade de infecção pela bactéria aumentava com a idade, atingindo 82% dos indivíduos maiores de 12 anos. A grande maioria dos pacientes, nos dois estudos, era de baixo nível socioeconômico.

Estudos brasileiros encontraram as seguintes prevalências: 59,5% no Rio de Janeiro (RJ) (68); 76,3% em São Paulo (SP) (23); 83% em Santa Maria (RS) (50); 84,7% em Nossa Senhora do Livramento (MT) (69); 85,18% em Botucatu (SP) (39); 87% em Araçuaí (MG) (52); 89,6% em Campinas (SP) (45) e 96% em São Luís (MA).

Embora cerca de 50% da população mundial estejam contaminados pelo H. pylori, os mecanismos de transmissão constituem motivo de muita controvérsia. As vias oral-oral e fecal-oral parecem ser as principais formas de transmissão. Entretanto as taxas reais não foram estabelecidas.

Klein sugeriu que a água contaminada por matéria fecal constitui importante fonte de infecção. Em 1994, Kelly conseguiu isolar a bactéria das fezes de indivíduos colonizados. Recentemente foi relatado que o H. pylori pode ser transmitido sexualmente por via oral-anal.

Fonte: Folha S Paulo; Biopatologia do Helicobacter pylori - Marcelo Sady Plácido Ladeira; Daisy Maria Fávero Salvadori; Maria Aparecida Marchesan Rodrigues.

GORDURA CORPORAL E ESTADOS INFLAMATÓRIOS DO CORAÇÃO


O excesso de peso em pessoas aparentemente saudáveis --com níveis satisfatórios de colesterol, triglicérides, glicemia e pressão arterial-- é um fator independente de risco para doenças cardiovasculares, segundo um estudo da Universidade de Uppsala, na Suécia, publicado no periódico "Circulation".

A conclusão contraria o conceito de que há um subgrupo de "gordinhos saudáveis". O estudo, que acompanhou mais de 1.700 homens de meia-idade por 30 anos, é o mais longo trabalho sobre a relação entre obesidade e risco de doenças do coração já realizado.

Até então, os dados mostravam que pessoas com sobrepeso ou obesas que não apresentavam síndrome metabólica não tinham risco cardiovascular maior. Na pesquisa, a síndrome foi definida pela presença de ao menos três de cinco fatores: hipertensão arterial, intolerância à glicose, colesterol alto, colesterol HDL ("bom") baixo e circunferência abdominal acima dos limites normais.

"Classicamente, imaginava-se que o excesso de peso por si só não aumentava diretamente o risco cardiovascular. O novo estudo coloca esse conceito em dúvida", diz Raul Dias dos Santos, diretor da Unidade Clínica de Dislipidemias do InCor (Instituto do Coração).

Uma das hipóteses para explicar a relação direta entre o excesso de peso e as doenças cardiovasculares é a atividade pró-inflamatória do tecido gorduroso. "As gorduras liberam substâncias que, no fígado, são transformadas em agentes inflamatórios e vão para a corrente sanguínea, podendo agredir os vasos do coração e do cérebro. Também liberam substâncias que, nos músculos, bloqueiam a ação da insulina, favorecendo o diabetes", diz Santos.

Para Daniel Magnoni, chefe do serviço de nutrologia do HCor (Hospital do Coração), "não dá para falar em "gordinho saudável", já que o excesso de peso predispõe ao desenvolvimento de diversas outras doenças, não apenas as do coração".

Em relação ao aumento do risco cardiovascular, Magnoni aponta que, além do IMC (índice de massa corpórea) utilizado no estudo para caracterizar sobrepeso e obesidade, seria preciso avaliar fatores como a prática de atividade física, o consumo regular de frutas e verduras e o nível de estresse, que não foram considerados no estudo. No entanto, os pesquisadores suecos fizeram os ajustes para idade, hábito de fumar e níveis de colesterol LDL ("ruim").

Mesmo ajustando esses fatores, foi observado que homens com sobrepeso sem síndrome metabólica têm um risco 52% maior de sofrer infarto, derrame ou insuficiência cardíaca. Nos obesos sem a síndrome, o risco foi 95% maior.

Os dados ressaltam a importância de tratar o sobrepeso independentemente da existência de outros fatores de risco, mas não minimizam a importância da síndrome metabólica: a pesquisa também mostrou que, com a síndrome, o risco aumenta para 74% nos homens com sobrepeso e para 155% nos obesos.

Heno Lopes, coordenador do Ambulatório de Síndrome Metabólica do InCor, não se surpreende com esses resultados. "A obesidade tem relação direta com o aumento da pressão arterial, dos triglicérides e a resistência à insulina, por isso o risco do ganho de peso sempre foi valorizado", afirma.

O fato de existirem obesos que não desenvolvem doenças cardiovasculares não minimiza o risco para a população em geral. "Por alguma razão que ainda desconhecemos, há indivíduos com algum fator cardioprotetor, mas esses são a exceção, não a regra", diz Lopes.

Fonte. Folha de S.Paulo

ÓPIO MATA MAIS DO QUE GUERRA


Um relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês) sugere que o ópio é a droga que mais mata globalmente e afirma que a quantidade de ópio produzida no Afeganistão mata mais pessoas dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) do que a guerra em território afegão.

Substâncias chamadas de drogas opiáceas ou simplesmente opiáceos são aquelas obtidas do ópio; podem ser opiáceos naturais quando não sofrem nenhuma modificação (morfina, codeína) ou opiáceos semi-sintéticos quando são resultantes de modificações parciais das substâncias naturais (como é o caso da heroína que é obtida da morfina através de uma pequena modificação química).


Segundo o documento, cerca de dez mil pessoas morrem pelo consumo de heroína todos os anos nos países da aliança – um número cinco vezes maior do que o total de soldados da Otan mortos no Afeganistão desde o início da ofensiva, em 2001.

Na Rússia – o país mais afetado pela droga – o total de 30 mil mortes anuais causadas pelo consumo é maior do que o total de mortos na campanha da antiga União Soviética no país entre 1979 e 1989.

De acordo com a UNODC, o mercado de ópio gera um negócio de US$ 65 bilhões, financia o terrorismo global, abastece 15 milhões de viciados em opiáceos e mata 100 mil pessoas todos os anos.

O Afeganistão produz 92% do ópio no mundo, o equivalente a 3,5 mil toneladas todos os anos.

Diferentemente de relatórios já publicados pela ONU sobre o ópio no Afeganistão, o mais recente não se concentra somente na produção e no tráfico, mas também na dependência, no crime e na insurgência geradas pela droga.

Medicamentos com Codeina são indicados para Antitussigeno e expectorante, sedativo da tosse em todas as suas formas. Fique atento para a bula.

Pambenyl ; Eritós; Tussiflex; Gotas binelli; Elixir Paregórico, são apenas alguns deles.

Fonte: BBC

DROGAS NO TRABALHO


O uso social de drogas lícitas - etanol, nicotina e medicamentos, está causando transtornos também nas empresas. Antes disso o domícilio e a família eram os maiores prejudicados pelos efeitos das drogas.

Um em cada cinco acidentes de trabalho é provocado pelo consumo de drogas, segundo um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apresentado na Academia de Ciências Médicas de Bilbao, na Espanha.


A pesquisa, divulgada na palestra "Consumo de drogas, álcool e medicamentos no trabalho", indica que os setores profissionais com as maiores taxas de acidentes são os de relações públicas, comércio e construção.

O estudo se baseia na investigação de 38 empresas dos Estados Unidos, Europa e Ásia durante os últimos cinco anos.

"O antigo conceito do viciado jogado pela rua está completamente defasado. Neste momento, em todo o mundo, 67% das pessoas com algum tipo de dependência química estão integradas ao mercado de trabalho, e algumas com sucesso", disse na palestra o psiquiatra Jerônimo San Cornélio, presidente da Academia de Ciências Médicas de Bilbao e um dos autores da pesquisa.

De acordo com o relatório, entre 15% e 25% dos acidentes de trabalho diários ocorrem no local onde os profissionais exercem as atividades ou em "in itinere" (deslocamentos) pela impossibilidade de manter os reflexos.

Essa incapacidade de concentração e coordenação é provocada, dizem os especialistas, principalmente pelo consumo habitual de álcool, cocaína, maconha, heroína e remédios para controlar a ansiedade em profissionais numa faixa etária entre 20 e 35 anos.

Segundo o psiquiatra espanhol, três razões fundamentais induzem um profissional qualificado a manter o hábito de se drogar: a atração pela substância, a fisiologia de cada indivíduo e a pressão social.

"Numa sociedade onde pesa a ideia de que só os mais preparados alcançam o sucesso, uma pessoa com problemas de autoconfiança procura estímulos externos. Neste aspecto o consumidor acaba vítima de si mesmo."

Sobre o perfil do trabalhador viciado, os homens são maioria: 75% dos casos de acidentes relacionados com o consumo de drogas são verificados entre profissionais do sexo masculino e 25% do sexo feminino.

Mas o relatório da OIT indica que a diferença está diminuindo. Na década passada os homens eram 90% dos envolvidos, contra 10% de mulheres.

Entre as características que mais delatam problemas no ambiente de trabalho relacionados com o consumo habitual de drogas estão atitudes de nervosismo, irritabilidade, falta de concentração e excessivos pedidos de dispensa.

Segundo Jerônimo San Cornélio, "um trabalhador que se droga com frequência normalmente dobra a média de dias de licença".

O psiquiatra defendeu o sistema de algumas empresas que aplicam testes antidroga para funcionários que aspiram a altos cargos. "Todos somos livres para consumir o que quisermos, mas o lugar de trabalho envolve responsabilidade sobre os demais profissionais", disse.

Para o médico especialista em toxicomania, não há setores profissionais que escapem do âmbito do consumo.

Pioneiro no tratamento de médicos viciados, ele disse que "as drogas estão em todas as classes sociais" e que estejam, portanto, "em todas as (classes) profissionais é uma simples questão de lógica".

Fonte: BBC

CORANTES DE ALIMENTOS


Especialistas da Grã-Bretanha aconselharam pais a não darem a seus filhos alimentos contendo certos aditivos até que os resultados de um novo estudo sejam publicados.


Os pesquisadores testaram os efeitos de vários corantes artificiais no comportamento de crianças.

Pesquisas anteriores relacionaram aditivos à hiperatividade e falhas de concentração.

A Food Standards Agency (FSA), agência reguladora de comercialização de remédios e alimentos, afirmou que não vai divulgar recomendações formais até que as descobertas sejam publicadas.

Mas especialistas independentes afirmaram que os pais devem evitar alimentos contendo o grupo de aditivos.

A equipe da Universidade de Southampton testou os aditivosem crianças de duas faixas etárias: de três anos e entre oito e nove anos:

amarelo tartrazina (E102)
vermelho de ponceau 4R (E124)
amarelo crepúsculo (E110)
azorrubina ou carmoisina (E122)
amarelo de quinolina (E104)
vermelho alaranjado (E129)

As quantidades usadas no estudo foram as mesmas que uma criança consumiria em média por dia.

Uma fonte da universidade disse à revista britânica Grocer, especializada na indústria de alimentação, que os resultados sustentavam conclusões de pesquisas que, sete anos atrás, já relacionavam aditivos a problemas de concentração, explosões de raiva, hiperatividade e reações alérgicas.

Todos os aditivos testados no estudo são aprovados para uso na União Européia e considerados seguros, mas alguns dos corantes são proibidos em países da Escandinávia e nos Estados Unidos.

"Temos várias experiências de professores e pais com crianças que se comportam de maneira péssima quando consomem alimentos com muito açúcar. No final, tenho certeza de que vamos ter as provas que corroborem o fato", disse Pru Leith, presidente do School Food Trust.

Vyvyan Howard, uma das especialistas do Grupo de Trabalho de Aditivos e Comportamento da FSA, afirmou que é importante esperar pela publicação das conclusões.

Mas ela acrescentou: "É plausível que exista algum efeito biológico destes aditivos. Enquanto espera pelos resultados, o consumidor pode escolher não expor seus filhos a estas substâncias", disse.

Fonte: BBC

MEDICAMENTOS DE USO PEDIÁTRICO



Um estudo conduzido na Grã-Bretanha apontou que 40% dos medicamentos infantis comercializados no país contêm aditivos que podem provocar hiperatividade em crianças.

A pesquisa, realizada por especialistas da ONG Food Commission, analisou 50 medicamentos administrados em crianças, incluindo analgésicos, xaropes e antibióticos.

Os pesquisadores descobriram que dos 50 medicamentos, 28 continham substâncias químicas associadas à falta de concentração e impulsividade.

Essas substâncias, a maioria corantes e conservantes, estão em uma lista de sete aditivos apontados em um estudo da Universidade de Southampton University divulgado em setembro passado, que mostrou evidências de que misturas de corantes e conservantes teriam ligação com níveis elevados de hiperatividade em crianças.

Segundo a Food Commission, alguns dos medicamentos com as substâncias são receitados para crianças com menos de três anos.

Os aditivos foram encontrados em 17 dos 37 remédios produzidos à base de paracetamol, entre eles o popular Calpol. Também foram encontrados aditivos em dois de 11 medicamentos feitos com ibuprofeno e em quatro de nove xaropes analisados.

Entre os antibióticos, três dos cinco produtos feitos à base de amoxilina e duas das oito fórmulas à base de eritromicina também continham as substâncias.

Segundo a Food Commission, os aditivos encontrados foram os corantes alimentícios Tartrazina, Quinilina amarela, Carmoisina, Ponceau 4R e Vermelho allura, além do conservante Benzoato de Sódio.

Anna Glayser, porta-voz da Food Commission, alertou os pais para o “perigo das substâncias”.

“Nós pedimos que os farmacêuticos dêem o cartão vermelho para corantes artificiais desnecessários. Como as bulas ficam escondidas dentro das caixas, é quase impossível para os pais saberem qual produto estão comprando.”

“Muitos pais não querem expor seus filhos a aditivos desnecessários, especialmente os que são ligados à hiperatividade e outros problemas de saúde”, disse a porta-voz.

A associação dos produtores de medicamentos da Grã-Bretanha, Proprietary Association of Great Britain, disse, em comunicado, que não há evidências de que o uso de aditivos em remédios para crianças seja prejudicial à saúde.

"Os aditivos têm uma função válida, como evitar que o medicamento prescreva ou dar uma cor mais atraente do que a apresentada pelos ingredientes originais".

A associação disse, no entanto, que está esperando uma revisão que está sendo realizada pela Autoridade Européia de Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês) sobre o uso de corantes alimentícios e "tomará atitudes se necessário".

Fonte: BBC