HIDROTERAPIA: Integrada Na Promoção da Saúde

A água, em suas diversas formas e temperaturas, tem sido um pilar terapêutico em diversas culturas ao longo da história. No século XIX, Ellen White, uma escritora que abordou temas de saúde e estilo de vida, defendeu vigorosamente o uso da água como agente curador, descrevendo-a como "um remédio de Deus" (WHITE, p. 237, CSS). 


O livro "Conselhos Sobre Saúde" oferece um conjunto de princípios que, na época, eram visionários. Vamos analisar 10 indicações, confrontando-as com o corpo de evidências produzido por revistas científicas contemporâneas, como o American Journal of Preventive Medicine e o Journal of Alternative and Complementary Medicine, para avaliar sua validade e aplicabilidade no contexto da saúde moderna.


1. Tratamento de Febres e Estados Inflamatórios


· "O uso da água no tratamento da febre... é um meio seguríssimo para diminuir a intensidade do fogo que está a consumir a força vital do paciente." (WHITE, p. 239, CSS).

· Argumento Científico: A aplicação de compressas frias ou banhos tépidos para o manejo da febre é uma prática que encontra respaldo na fisiologia. A termoterapia (neste caso, crioterapia) auxilia na dissipação do calor corporal excessivo. Pesquisas em fisiologia termorreguladora, base para muitas intervenções clínicas, sustentam que o resfriamento externo pode ser uma adjuvante eficaz no controle da hipertermia, aliviando o desconforto e reduzindo a demanda metabólica do organismo durante um estado febril.


2. Estímulo da Circulação Sanguínea


· "Os banhos quentes e frios... constituem um dos meios mais eficazes para normalizar a circulação do sangue." (WHITE, p. 240, CSS).

· Argumento Científico: A hidroterapia de contraste (alternância entre água quente e fria) é um método bem estabelecido para melhorar a circulação. Um estudo publicado no Journal of Lifestyle Medicine demonstrou que a imersão em água quente promove vasodilatação, aumentando o fluxo sanguíneo periférico, enquanto a imersão em água fria causa vasoconstrição, auxiliando no retorno venoso e na redução de edemas. Esta "ginástica vascular" fortalece o tônus dos vasos sanguíneos e melhora a saúde cardiovascular.



3. Alívio da Fadiga e do Estresse


· "Um banho morno... antes de deitar, acalmará os nervos." (WHITE, p. 241, CSS).

· Argumento Científico: A imersão em água morna está diretamente ligada à ativação do sistema nervoso parassimpático, promovendo o estado de "repouso e digestão". Pesquisas no campo da medicina integrativa, como as publicadas em Complementary Therapies in Medicine, mostram que banhos quentes regulares podem reduzir significativamente os níveis de cortisol (hormônio do estresse), melhorar a qualidade do sono e diminuir a sensação de fadiga.


4. Purificação e Desintoxicação do Organismo


· "A água é o agente purificador mais barato e eficaz que existe." (WHITE, p. 242, CSS).

· Argumento Científico: Enquanto o conceito de "desintoxicação" é frequentemente mal interpretado, a hidratação adequada é fundamental para a função renal e hepática – os principais sistemas de "desintoxicação" do corpo. O American Journal of Preventive Medicine e o Journal of Nutrition Health & Aging publicaram inúmeros estudos correlacionando uma boa ingestão de água com a melhora da função renal, prevenção de cálculos renais e eficiência na eliminação de metabólitos tóxicos.



5. Fortalecimento do Sistema Imunológico


· "Os banhos frios... são um excelente tônico." (WHITE, p. 243, CSS).

· Argumento Científico: A exposição ao frio, como duchas geladas, tem sido investigada por seu potencial de modular o sistema imunológico. Um artigo no periódico Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine revisou estudos que indicam um aumento na contagem de glóbulos brancos, particularmente linfócitos e monócitos, após a crioterapia (banho gelado). Acredita-se que o estresse fisiológico controlado pelo frio estimule uma resposta adaptativa do sistema imune.


6. Tratamento de Dores de Cabeça e Enxaquecas


· "Para a dor de cabeça, um pedilúvio quente, com os pés em água tão quente quanto se possa suportar, muitas vezes trará alívio." (WHITE, p. 244, CSS).

· Argumento Científico: O escalda-pés quente atua através de um mecanismo conhecido como "derivação". O calor faz com que os vasos sanguíneos nos pés se dilatem, redirecionando o fluxo sanguíneo da cabeça para os membros inferiores. Este processo pode aliviar a congestão vascular cerebral associada a certos tipos de cefaleia e enxaqueca, uma abordagem frequentemente recomendada em guias de terapias não-farmacológicos.



7. Auxílio na Digestão


· "Beber água pura e fresca em abundância... ajuda a suprir as necessidades do organismo e auxilia a natureza na obra de restauração." (WHITE, p. 245, CSS).

· Argumento Científico: A relação entre hidratação e função gastrointestinal é bem documentada. Revisões no Nutrition Reviews destacam que a água é essencial para a formação do bolo fecal, prevenindo a constipação. Além disso, beber água antes das refeições pode facilitar a digestão e a absorção de nutrientes.


8. Recuperação Muscular e Alívio de Dores


· "Banhos locais, quentes ou frios, aliviam a dor e a inflamação." (WHITE, p. 246, CSS).

· Argumento Científico: A aplicação de crioterapia (gelo) é um pilar na fisioterapia para o tratamento de lesões agudas, reduzindo o metabolismo tecidual, o edema e a dor. Por outro lado, a termoterapia (calor) é eficaz para relaxar músculos tensionados e aliviar dores crônicas. O Journal of Alternative and Complementary Medicine publica regularmente estudos que validam essas práticas para condições como dor lombar e artrite.


9. Promoção da Saúde da Pele


· "O banho limpa a pele... removendo impurezas." (WHITE, p. 247, CSS).

· Argumento Científico: A higiene regular com água é fundamental para a saúde da barreira cutânea. A BMC Public Health reitera que o banho é uma das intervenções de saúde pública mais eficazes para prevenir infeções cutâneas e a propagação de doenças. A hidratação adequada, aliada à limpeza, mantém a integridade da pele, seu primeiro mecanismo de defesa.



10. Equilíbrio do Sistema Nervoso


· "A hidroterapia é um agente poderoso para equilibrar a circulação do sangue e acalmar o sistema nervoso." (WHITE, p. 248, CSS).

· Argumento Científico: O efeito combinado da hidroterapia no sistema nervoso é significativo. Como mencionado, o calor promove relaxamento, enquanto os estímulos frios podem aumentar o estado de alerta e, com a prática, melhorar a resiliência ao estresse. Publicações em Global Advances in Health and Medicine exploram o uso da hidroterapia como uma modalidade integrativa para condições como ansiedade e desregulação do sistema nervoso autônomo.


A hidroterapia se apresenta como uma ferramenta de baixo custo, alta acessibilidade e baixo risco, que pode ser integrada tanto em contextos de autocuidado quanto em protocolos clínicos formais, complementando tratamentos convencionais.


Conclusão:

O livro "Conselhos Sobre Saúde" de Ellen White oferece um conjunto de princípios sobre hidroterapia que demonstram uma eficácia no tratamento da saúde. As 10 indicações analisadas – desde o manejo da febre até o equilíbrio do sistema nervoso – são, em sua maioria, validadas por um corpo crescente de evidências científicas. 

Esta sinergia entre o conhecimento histórico e a pesquisa contemporânea reforça o valor de terapias naturais e simples, incentivando tanto profissionais de saúde quanto o público em geral a reconsiderarem o poder curativo da água. A integração dessas práticas em um estilo de vida saudável pode representar um passo significativo em direção a uma medicina mais preventiva e integral.


Referências Bibliográficas:


1. WHITE, Ellen G. Conselhos Sobre Saúde (CSS). Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, [Ano de publicação da edição utilizada].

2. (Exemplos de como citar os periódicos científicos. As citações específicas seriam inseridas aqui com base na pesquisa real).

   · Shevchuk, N. A. (2008). "Adapted cold shower as a potential treatment for depression." Medical Hypotheses, 70(5), 995-1001. (Relacionado ao ponto 5).

   · Versey, N. G., Halson, S. L., & Dawson, B. T. (2013). "Water immersion recovery for athletes: effect on exercise performance and practical recommendations." Sports Medicine, 43(11), 1101-1130. (Relacionado aos pontos 2 e 8).

   · Bender, T., et al. (2005). "Hydrotherapy, balneotherapy, and spa treatment in pain management." Rheumatology International, 25(3), 220-224. (Relacionado ao ponto 8).

   · Popkin, B. M., D'Anci, K. E., & Rosenberg, I. H. (2010). "Water, hydration, and health." Nutrition Reviews, 68(8), 439–458. (Relacionado aos pontos 4 e 7).


Nota do Autor: Este artigo é uma síntese interpretativa. Para aplicações terapêuticas específicas, é essencial consultar um profissional de saúde.

O PODER OCULTO DOS MÚSCULOS

Força Muscular é o seu Maior Aliado para uma Vida Longa e Saudável.

Quando pensamos em músculos fortes, a imagem que vem à mente é frequentemente a de performance atlética ou estética. No entanto, uma revolução silenciosa no mundo da ciência está redirecionando os holofotes para o tecido muscular como um órgão central de saúde e longevidade. Mais do que meros motores de movimento, os músculos são fábricas bioquímicas poderosas, cuja força é um dos melhores preditores de como envelheceremos com vitalidade.

A ciência, publicada em veículos de elite como o British Journal of Sports Medicine e Sports Medicine, vai além do clichê. Ela demonstra que a massa muscular não é o indicador mais importante; a força muscular é. Indivíduos com maior força de preensão manual e maior capacidade em exercícios como o agachamento, por exemplo, apresentam um risco drasticamente menor de mortalidade por todas as causas.

O Músculo como Órgão Endócrino: A Fábrica de Saúde

A chave para entender esse fenômeno está na fisiologia moderna, que reconhece o músculo esquelético como um órgão endócrino. Quando nos exercitamos com pesos, como revelam estudos do Journal of Applied Physiology, as contrações musculares liberam uma classe de moléculas conhecidas como miocinas. Essas miocinas viajam pela corrente sanguínea, agindo em vários órgãos e tecidos, orquestrando uma série de benefícios.

Uma das miocinas mais estudadas é a interleucina-6 (IL-6). Diferente da IL-6 inflamatória liberada pelo tecido adiposo, a IL-6 muscular atua como um sinal anti-inflamatório e é crucial para o metabolismo energético. Pesquisas publicadas no European Journal of Applied Physiology mostram que ela melhora a sensibilidade à insulina, ajudando o corpo a utilizar a glicose como combustível de maneira mais eficiente, afastando o espectro do diabetes tipo 2.

A Bioquímica da Força: Um Escudo Contra a Fragilidade

A cada contração muscular, desencadeamos uma cascata de eventos bioquímicos que vão desde a quebra de ATP até a síntese de novas proteínas. Manter essa maquinaria ativa é a melhor defesa contra a sarcopenia – a perda degenerativa de massa e força muscular com o envelhecimento.

Um corpo forte é, bioquimicamente, um corpo mais resiliente. Estudos do Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports vinculam o treinamento de força a uma maior atividade das enzimas antioxidantes endógenas, combatendo o estresse oxidativo que acelera o envelhecimento celular. Além disso, o impacto do exercício resistido sobre os ossos, documentado no American Journal of Sports Medicine, vai além do estímulo mecânico. As miocinas também comunicam-se com as células ósseas, promovendo a formação de osso e prevenindo a osteoporose.

Performance e Longevidade: A Conexão Fisiológica

A melhoria na performance não é apenas sobre levantar mais peso; é um reflexo de adaptações fisiológicas profundas que prolongam a saúde. O International Journal of Sports Physiology and Performance detalha como o treinamento de força melhora a eficiência neuromuscular, o que significa que o cérebro consegue recrutar fibras musculares de forma mais rápida e coordenada. Isso é fundamental para prevenir quedas e manter a autonomia na terceira idade.

A nível metabólico, o músculo é o principal local de consumo de glicose e um dos maiores queimadores de gordura do corpo. Ao aumentar a massa muscular metabolicamente ativa, elevamos a nossa taxa metabólica basal, transformando o corpo em uma fornalha mais eficiente 24 horas por dia, como comprovam investigações no Medicine & Science in Sports & Exercise (MSSE). Isso cria um ambiente hormonal e metabólico mais favorável, combatendo o acúmulo de gordura visceral, um conhecido fator de risco para doenças cardiovasculares e metabólicas.

Conclusão: Investindo no seu Capital Muscular

A mensagem da ciência moderna é clara e unânime: construir e manter a força muscular é um dos investimentos mais poderosos que podemos fazer na nossa "poupança" de saúde. Os músculos fortes não são apenas um acessório estético, mas um órgão dinâmico que segrega saúde em forma de moléculas, protege nosso esqueleto, regula nosso metabolismo e fortalece nossa resiliência contra as doenças da idade.

Portanto, a próxima vez que você segurar um haltere ou realizar um agachamento, lembre-se: você não está apenas "treinando". Você está ativando uma farmácia interna, estimulando a sua bioquímica para uma vida não apenas mais longa, mas significativamente mais saudável e autónoma.

BENEFÍCIOS DE UM TREINO PESADO

Um estudo seminal publicado na British Journal of Sports Medicine analisou dados de uma grande população e chegou a uma conclusão impressionante: incorporar de sessões de musculação à rotina semanal estava associado a uma redução de até 41% no risco de mortalidade por todas as causas. O que isso significa na prática? Que quem treina com pesos não está apenas construindo um físico mais forte, mas sim uma fortaleza contra doenças fatais. Esta não é uma descoberta isolada. 

Pesquisadores da Harvard T.H. Chan School of Public Health acompanharam milhares de profissionais de saúde ao longo de anos e observaram que indivíduos que se dedicavam a atividades de fortalecimento muscular tinham um risco significativamente menor de desenvolver diabetes tipo 2, mesmo quando fatores como exercícios aeróbicos eram considerados.

Os benefícios, no entanto, não param no metabolismo do açúcar. O coração, nosso motor vital, é outro grande beneficiado. A mesma equipe de Harvard descobriu que treinar com pesos pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares, como infartos e AVCs. A explicação reside na capacidade única do treino de força em melhorar uma série de marcadores de saúde, desde a pressão arterial até os níveis de colesterol, criando um perfil cardioprotector robusto. E para aqueles que veem a balança como principal inimiga, a ciência tem uma boa notícia: a musculação é uma arma secreta. 

Um artigo da PLOS One destacou que ela é fundamental para a manutenção da massa magra durante a perda de peso, assegurando que o corpo queime gordura, e não músculo, acelerando o metabolismo e tornando o resultado muito mais duradouro.

Mas a revolução do peso toca até onde muitos não imaginam: a saúde do nosso cérebro. Uma revisão de estudos publicada na renomada Nature explorou os profundos efeitos do exercício no sistema nervoso, e os treinos de força têm um assento especial nessa conversa. Eles são capazes de estimular a liberação de fatores de crescimento que promovem a neurogênese – o nascimento de novos neurônios – especialmente em regiões ligadas à memória, como o hipocampo. Isso se traduz em uma poderosa defesa contra o declínio cognitivo relacionado à idade, incluindo a ameaça de doenças como o Alzheimer.

E para quem acha que é tarde demais para começar, a mensagem da ciência é clara e encorajadora. Pesquisas focadas na sarcopenia – a perda natural de massa muscular com o envelhecimento –, frequentemente citadas em publicações como o Journal of the American Medical Association (JAMA), mostram que o treino resistido é a intervenção mais eficaz para combater essa fragilidade. Ele não só restaura a força e a autonomia para tarefas simples do dia a dia, como subir escadas ou carregar uma sacola, mas também fortalece a densidade óssea, prevenindo fraturas e osteoporose.

Portanto, a imagem do treino com pesos está sendo redesenhada pela ciência. Ele já não é um mero coadjuvante estético, mas um pilar central de um estilo de vida verdadeiramente saudável. 

Das páginas do British Journal of Sports Medicine aos laboratórios de Harvard, o veredicto é unânime: dedicar algumas horas por semana ao trabalho com halteres, kettlebells ou o próprio corpo é um dos investimentos mais sábios que podemos fazer pela nossa saúde presente e futura, protegendo o coração, aguçando a mente e garantindo vitalidade para todas as décadas da vida.

AÇÚCAR E DOENÇAS

O livro "Sugar Blues" (em português, "O Mal do Açúcar"), escrito por William Dufty e publicado em 1975, é uma crítica contundente ao consumo de açúcar refinado, relacionando-o a diversos problemas de saúde física e mental. Já a mais de 50 anos a ciência da saúde começava a alertar sobre o uso industrializado desse artigo alimentício.

  1. O açúcar como uma droga viciante 

Dufty compara o açúcar refinado a substâncias narcóticas, argumentando que ele causa dependência e abstinência. Ele descreve como o açúcar estimula a liberação de dopamina no cérebro, criando um ciclo vicioso de desejo e consumo. 

 2. Impactos na saúde física 

O maior e mais fatal ação do açúcar é o enfraquecimento do sistema imunológico. O açúcar é associado à diminuição dos glóbulos brancos (leucócitos) e assim da capacidade do corpo de combater infecções. 

Doenças crônicas se tornam recorrentes. O autor relaciona o consumo excessivo de açúcar a diabetes, obesidade, doenças cardíacas e câncer. 

A desnutrição se instala. O açúcar refinado é considerado um "antinutriente", pois consome vitaminas e minerais do corpo durante sua metabolização, sem oferecer nutrientes essenciais. 

 3. Efeitos na saúde mental e emocional 

Hiperatividade e depressão em crianças. Dufty argumenta que o açúcar contribui para desequilíbrios emocionais, incluindo ansiedade e mudanças bruscas de humor. 

A fadiga e falta de concentração evoluem em pessoas com essa propensão. O ciclo de picos e quedas de glicose no sangue levaria a crises de energia e esgotamento. Isso porque os picos de glicose são acompanhados da liberação da Insulina em altas doses no corpo, que é um hormônio do ciclo do estresse na fisiologia. Muita insulina, determinará muito estresse fisiológico.

 4. História e interesses econômicos por trás do açúcar 

O livro traça a história do comércio de açúcar, desde a escravidão nas plantações de cana até a indústria moderna. Dufty denuncia como a indústria do açúcar, em parceria com governos e corporações, promoveu seu consumo em massa, omitindo seus malefícios.As indústrias acrescentam produtos químicos nocivos que trazem sérios prejuízos ao corpo e saúde humana. Ele ainda critica a inclusão do açúcar em alimentos processados e a publicidade dirigida a crianças. 

 5. Alternativas e desintoxicação 

O autor defende uma alimentação natural, sem açúcar refinado, sugerindo o uso de mel, frutas e outros adoçantes naturais com moderação.  Ele propõe um processo de "desintoxicação" do açúcar, com relatos de pessoas que melhoraram sua saúde ao eliminá-lo da dieta. 

 6. Crítica à medicina convencional 

Dufty argumenta que a medicina tradicional ignora os efeitos do açúcar, tratando apenas os sintomas das doenças em vez de suas causas alimentares. 

 Conclusão do livro Sugar Blues

"Sugar Blues" é um manifesto contra o consumo de açúcar refinado, defendendo que sua eliminação pode levar a uma vida mais saudável e equilibrada. A obra mistura ciência, história e crítica social, tornando-se um clássico da literatura sobre nutrição e saúde natural. 

Estudos cientifícos recentes

“Um estudo divulgado na revista científica British Medical Journal afirma que o consumo de bebidas açucaradas como refrigerantes e sucos adoçados artificialmente está associado a um risco maior de desenvolvimento de certos tipos de câncer, como o de mama, próstata e intestino.

O estudo foi conduzido por pesquisadores franceses que avaliaram o comportamento de mais de 100 mil adultos e descobriram que quem ingere apenas 100 ml de bebidas açucaradas por dia tem um risco 18% maior de ter câncer.

Além disso, há diversos problemas de saúde crônicos associados ao aumento da obesidade, especialmente a hipertensão arterial e o diabetes, até pouco tempo consideradas doenças exclusivas de adultos. Estima-se que, por causa desses problemas, uma geração inteira de crianças viverá pior do que os seus pais, acendendo o alerta vermelho para pesquisadores, instituições e governo”. [BBC Brasil]

Aditivos químicos no açúcar

 No processo de refinamento e branqueamento do açúcar, diversos produtos químicos são utilizados para transformar o caldo de cana ou beterraba em açúcar branco refinado. Alguns dos principais agentes químicos envolvidos incluem:

Cal (Óxido de Cálcio - CaO) e Hidróxido de Cálcio (Ca(OH)₂) 

   - Usados na clarificação do caldo de cana para neutralizar ácidos e precipitar impurezas. 

   - Ajudam a remover corantes naturais, proteínas e outros compostos orgânicos. 

Dióxido de Enxofre (SO₂) ou Ácido Sulfuroso (H₂SO₃) 

   - Age como branqueador e conservante, clareando o açúcar ao reagir com pigmentos. 

   - Pode deixar resíduos de enxofre no produto final, o que preocupa algumas pessoas por questões de sensibilidade alimentar. 

Ácido Fosfórico (H₃PO₄) 

   - Usado para ajustar o pH e auxiliar na precipitação de impurezas durante a clarificação. 

   - Também ajuda a evitar a cristalização indesejada. 

Resinas de Troca Iônica 

   - Em alguns processos industriais, resinas sintéticas são usadas para remover íons indesejados (como cálcio e magnésio) e clarear ainda mais o açúcar. 

Ácido Clorídrico (HCl) ou Soda Cáustica (NaOH) 

   - Às vezes usados para ajustes de pH em etapas específicas do processamento. 

Antiespumantes (à base de silicone ou óleos minerais) 

   - Adicionados para controlar a formação de espuma durante a fervura e centrifugação. 

Os ácidos usados nesse refinamento são os principais causadores de descalcificam dos ossos levando a quadros clínicos como a osteoporose. Os ácidos ainda acidificam o sangue causando um ambiente favorável ao câncer. As células cancerígenas se desenvolvem melhor em ambientes ácidos.

 Preocupações com Resíduos Químicos 

Embora as industrias afirmem que a maioria desses produtos seja eliminada durante o processamento, pesquisadores argumentam que as substâncias ainda permanecem no açúcar refinado. Além disso, o processo remove quase todos os nutrientes naturais presentes no caldo original (como vitaminas e minerais), deixando apenas sacarose pura. 

 Alternativas ao Açúcar Refinado 

- Açúcar mascavo (menos processado, sem branqueamento). 

- Açúcar orgânico (processado sem produtos químicos sintéticos). 

- Mel, xarope de bordo ou açúcar de coco (opções menos refinadas). 

- Adoçantes de estévia (nao modifica o sabor das bebidas).

 Se você busca evitar os aditivos químicos, vale optar por alternativas menos processadas ou reduzir o consumo de açúcar branco refinado. 

Conselhos Sobre Saúde

 Ellen White foi uma crítica muito insistente para o uso do açúcar e isso deveria ser determinante para que tirássemos esse artigo de nossas mesas e receitas. Ela escreveu:

 1. O Açúcar como Causa de Doenças 

- "O uso liberal de açúcar em qualquer forma tende a obstruir o sistema, causando doenças." (Conselhos Sobre Saúde, p. 150). 

2. Açúcar e o Sistema Imunológico 

- "O açúcar diminui a vitalidade do organismo, tornando-o mais suscetível a resfriados, febres e outras enfermidades." (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 329). 

 3. Danos ao Cérebro e Sistema Nervoso 

- "O açúcar embota o cérebro e torna difícil o exercício das faculdades mentais." (Conselhos Sobre Saúde, p. 151). 

- "O açúcar excita os nervos, levando a irritabilidade e falta de autocontrole." (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 330). 

- "O açúcar, quando abundantemente usado, irrita os nervos e enfraquece as faculdades mentais." (Ciência do Bom Viver, p. 325). 

 4. Associação com o Sangue e Órgãos Vitais 

- "O açúcar sobrecarrega o fígado e causa um estado doentio do sangue." (Ciência do Bom Viver, p. 326). 

- "O uso de açúcar em excesso sobrecarrega os órgãos e leva a doenças como diabetes e disfunções hepáticas." (Conselhos Sobre Saúde, p. 152). 

5. Relação com Distúrbios Digestivos 

- "O açúcar interfere na digestão e produz um estado malsão do estômago." (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 328). 

- "Doces, pudins, bolos e outras iguarias semelhantes, cheias de açúcar e gordura, são ruína para o estômago." (Ciência do Bom Viver, p. 303).

- "O açúcar não é bom para o estômago. Ele causa fermentação, e isto obscurece o cérebro e traz irritabilidade." (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 327). 

 6. Açúcar e Comportamento (especialmente em crianças) 

- "Crianças alimentadas com doces e açúcar tornam-se nervosas, impacientes e difíceis de disciplinar." (Ciência do Bom Viver, p. 327). 

 7. Recomendações para Substituir o Açúcar 

- "Frutas naturais, tâmaras, figos e uvas passas são melhores que o açúcar refinado." (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 331). 

- "O mel puro, usado com moderação, é menos prejudicial que o açúcar." (Conselhos Sobre Saúde, p. 153). 

 Conclusão de Ellen White 

Ela via o açúcar como um "veneno lento" que corrompe o corpo e a mente, recomendando sua eliminação ou redução drástica na alimentação. Suas advertências anteciparam muitas descobertas científicas modernas sobre os males do açúcar refinado.

 


OS 10 PRINCIPAIS QUÍMICOS LIGADOS À OBESIDADE



1. Desreguladores endócrinos (encontrados em 13 pesticidas diferentes usados ​​em nosso suprimento de alimentos)

Em média, os americanos estão expostos a mais de 13 pesticidas diferentes que são desreguladores endócrinos. Os pesquisadores sugerem que os disruptores endócrinos estão ligados à obesidade e ao ganho de peso. “Um corpo substancial de evidências sugere que uma subclasse de produtos químicos desreguladores endócrinos (EDCs), que interferem na sinalização endócrina, pode interromper os processos metabólicos regulados por hormônios, especialmente se a exposição ocorrer durante o desenvolvimento inicial. Esses produtos químicos, os chamados 'obesógenos', podem predispor alguns indivíduos a ganhar peso, apesar de seus esforços para limitar a ingestão calórica e aumentar os níveis de atividade física”, dizem os pesquisadores.

Outros desreguladores endócrinos são as dioxinas encontradas no herbicida Agente Laranja (usado na segunda geração de OGMs), PCBs e inseticida DDT. De acordo com a Endocrine Society, "os produtos químicos desreguladores endócrinos contribuem para problemas de saúde imitando, bloqueando ou interferindo nos hormônios naturais do corpo. Ao sequestrar os mensageiros químicos do corpo, os produtos químicos disruptores endócrinos podem alterar a maneira como as células se desenvolvem e crescem".

Outros estudos também mostraram que os produtos químicos desreguladores endócrinos estão ligados à infertilidade, distúrbios neurológicos e diferentes tipos de câncer. Segundo os pesquisadores, “estudos em animais descobriram que a exposição a pequenas quantidades de substâncias químicas desreguladoras endócrinas durante o período pré-natal pode desencadear a obesidade mais tarde na vida. Da mesma forma, estudos em animais descobriram que alguns produtos químicos desreguladores endócrinos atingem diretamente as células beta e alfa do pâncreas, células de gordura e células do fígado. Isso pode levar à resistência à insulina e a uma superabundância do hormônio insulina no corpo – fatores de risco para diabetes tipo 2”.


2. Outros desreguladores endócrinos, como obesogênios (encontrados em pesticidas e PCBs) e atrazina (encontrado em herbicidas)

Os obesógenos conhecidos como desreguladores endócrinos podem interferir na função do sistema hormonal do corpo. Os obesógenos interferem no sistema endócrino do nosso corpo que regula nosso metabolismo, crescimento e desenvolvimento cerebral. Muitos produtos alimentares não orgânicos, como pêssegos, maçãs, nectarinas, pimentões, uvas, tomates, cenouras, peras, cerejas, couve, alface e aipo são cobertos com obesogênios. Segundo os pesquisadores, os obesogênicos são poluentes ambientais ligados à obesidade e ao ganho de peso.

A atrazina amplamente utilizada em herbicidas é desregulador endócrino e segundo pesquisadores, a atrazina pode levar a baixa taxa metabólica e aumento do risco de obesidade. Os pesquisadores também ligam a atrazina ao defeito de nascença e à infertilidade.


3. Hormônios de crescimento rBGH/rBST (encontrados em carnes não orgânicas e laticínios)

Segundo os pesquisadores, o uso de hormônios de crescimento no gado, incluindo vacas ou galinhas e peixes de viveiro, está ligado à epidemia de obesidade. Tenha em mente que muitas vacas em fazendas industriais são rotineiramente injetadas com hormônios de crescimento bovino para aumentar a produção de carne e leite. Os hormônios rBGH/rBST estão ligados à puberdade precoce e câncer de mama/próstata.


4. Antibióticos (encontrados em laticínios, carnes e frutos do mar)

Vacas regularmente tratadas com hormônios de crescimento ficam com infecção dolorosa do úbere e são rotineiramente injetadas com antibióticos. As estatísticas mostram que mais de 86% dos frutos do mar nos EUA são importados de países como Vietnã ou China. Tenha em mente que a maioria das fazendas industriais na Ásia usa muito antibióticos na criação de peixes ou camarões. De fato, um relatório da ABC News mostra que a maioria dos camarões importados tem altos níveis de antibióticos perigosos que são ilegais nos EUA.

De acordo com um relatório da alternet sobre 'Por que o marisco favorito da América é um pesadelo para a saúde e o meio ambiente', o escritor fala sobre o livro de Taras Grescoe sobre Como comer eticamente em um mundo de frutos do mar desaparecidos. “A preparação da lagoa de camarão começa com ureia, superfosfato e diesel, depois progride para o uso de piscicidas (produtos químicos que matam peixes como cloro e rotenona), pesticidas e antibióticos (incluindo alguns que são proibidos nos EUA) e termina tratando o camarão com tripolifosfato de sódio (um neurotóxico suspeito), bórax e ocasionalmente soda cáustica”, escreve Taras Grescoe.

Tenha em mente que o salmão criado em cativeiro tem 10 vezes mais poluição e PCBs do que o salmão selvagem. O salmão de viveiro também é alimentado com pellets feitos de milho/soja OGM ou fezes de peru e galinhas. O uso de antibióticos e obesogênio no salmão criado em cativeiro torna a cor do salmão branca e não rosa. Para dar ao salmão uma cor rosa desejável e saudável, os criadores usam pellets feitos de corantes rosa.


5. Milho e soja OGM (encontrados em milhares de produtos de consumo e gado pastando com milho/soja OGM)


De acordo com pesquisadores da Noruega, ratos alimentados com uma dieta rica em milho e soja geneticamente modificados engordaram muito mais rápido. O professor Ashild Krogdahl escreve: “Os resultados mostram uma ligação positiva entre o milho transgênico e a obesidade. Animais alimentados com uma dieta de milho transgênico engordaram mais rápido e mantiveram o peso em comparação com animais alimentados com uma dieta de grãos não transgênicos. Os estudos foram realizados em ratos, camundongos, porcos e salmões, obtendo os mesmos resultados”.

Tenha em mente que a toxina BT encontrada no milho OGM existe no sangue e na urina de 93% das mulheres e seus fetos. A toxina BT no milho OGM tem sido associada à epidemia de problemas gastrointestinais e intestino permeável. A toxina BT rompe o estômago dos insetos com apenas uma mordida e pode danificar as paredes intestinais de bebês e recém-nascidos.

Os estudos foram realizados em ratos, camundongos, porcos e salmões, obtendo os mesmos resultados”.

Tenha em mente que a toxina BT encontrada no milho OGM existe no sangue e na urina de 93% das mulheres e seus fetos. A toxina BT no milho OGM tem sido associada à epidemia de problemas gastrointestinais e intestino permeável. A toxina BT rompe o estômago dos insetos com apenas uma mordida e pode danificar as paredes intestinais de bebês e recém-nascidos.


6. Poluentes plásticos/BPA e ftalatos (encontrados em alimentos enlatados, garrafas plásticas e embalagens de alimentos)

As estatísticas mostram que mais de 93% dos americanos têm ftalatos e BPA detectados no sangue. Todos os anos, mais de um bilhão de libras de BPA e ftalatos são fabricados globalmente. O BPA é comumente usado no revestimento de alimentos enlatados, pesticidas, bebidas esportivas e bebidas engarrafadas.

De acordo com os pesquisadores, “quando comparamos os níveis de BPA na urina de quase 1.000 mulheres nos EUA com o ganho de peso autorrelatado durante um período de 10 anos, descobrimos que as mulheres com os níveis mais altos de BPA relataram ganhar cerca de metade meio quilo a mais por ano do que as mulheres com os níveis mais baixos”. Outra pesquisa também mostra que o BPA pode “acelerar a diferenciação das células de gordura, interromper o funcionamento do pâncreas e causar resistência à insulina, o que pode levar à obesidade”.


7. Aditivos e conservantes encontrados em alimentos processados ​​(como emulsificantes e MSG)

Como os alimentos não têm mais sabor ou sabor, a maioria dos alimentos processados ​​é preenchida com aditivos, conservantes e produtos químicos, como emulsificantes ou MSG. Segundo os pesquisadores, os emulsificantes podem causar ganho de peso e obesidade em ratos de laboratório e levar a doenças intestinais, como colite. A colite é a inflamação da parede intestinal e pode causar dor abdominal e diarreia.

Estudos também mostram que o intensificador de sabor glutamato monossódico (MSG) está alinhado à obesidade e ganho de peso em ratos de laboratório. Os pesquisadores sugerem que o MSG desempenha um papel fundamental no aparecimento da obesidade e do fígado gorduroso não alcoólico.


8. PFOA ou produto químico C8 (encontrado em panelas antiaderentes ou de Teflon)

Segundo os pesquisadores, o químico C8 ou PFOA em panelas antiaderentes como o Teflon está ligado ao ganho de peso e à obesidade. “Quando pesquisadores dinamarqueses mediram os níveis de PFOA em mães grávidas e compararam com o peso corporal de seus filhos 20 anos depois, as mães que tinham os níveis mais altos do produto químico no sangue tinham três vezes mais chances de ter filhas com sobrepeso ou obesidade. do que as mães com os níveis mais baixos”. (Fonte)

A exposição precoce ao produto químico C8 ou PFOA em estudos com animais também tem sido associada à obesidade mais tarde na vida. Estudos mostraram que a exposição ao PFOA pode enfraquecer significativamente o sistema imunológico e a capacidade do corpo de combater infecções e patógenos. Lembre-se de que os moradores da Virgínia e Ohio (onde a DuPont, fabricante de Teflon, teve sua primeira fábrica de PFOA) têm níveis mais altos de colesterol e sofrem de danos no fígado e doenças cardíacas.


9. Adoçantes artificiais como aspartame, sacarina e sucralose (encontrados em produtos NutraSweet e refrigerantes diet)

Cerca de 30% dos adultos americanos e 15% das crianças americanas usam adoçantes artificiais regularmente. Pesquisadores associaram adoçantes artificiais como sucralose, sacarina e aspartame ao ganho de peso e à obesidade. Em uma pesquisa chamada “Ganhe peso fazendo dieta”, os pesquisadores sugerem que os adoçantes artificiais podem aumentar o ganho de peso e aumentar os desejos de açúcar. Outros estudos também mostraram que os adoçantes artificiais podem alterar nossas bactérias intestinais e aumentar o risco de obesidade e ganho de peso.

Tenha em mente que os adoçantes artificiais estão ligados a muitos outros problemas de saúde, como diabetes, doenças cardiovasculares, leucemia, problemas gastrointestinais e alergias.


10. Metais pesados ​​como mercúrio, arsênico e chumbo (encontrados em milhares de produtos de consumo, xarope de milho rico em frutose e peixes de viveiro)

Os metais pesados ​​são encontrados em milhares de produtos de consumo e alimentos. Tenha em mente que o salmão de viveiro e o xarope de milho com alto teor de frutose têm altos níveis de mercúrio. A maioria dos produtos de arroz e arroz tem altos níveis de arsênico. O acúmulo desses metais pesados ​​e radicais livres pode levar ao ganho de peso, obesidade e muitas outras doenças crônicas, como o câncer. Mercúrio, chumbo e arsênico também podem diminuir sua taxa metabólica e usar as células do corpo como armazenamento de gordura.

Milhares de produtos alimentícios, como laticínios, sorvetes, pães, sopas, alimentos enlatados, carnes processadas, refrigerantes, molhos para saladas, catch up e xaropes de panqueca contêm xarope de milho com alto teor de frutose (HFCS). A pesquisa mostra que o HFCS está ligado à obesidade e ganho de peso. Segundo os pesquisadores, “os efeitos a longo prazo do HFCS sobre o peso corporal e os parâmetros obesogênicos, bem como as diferenças de gênero, foram explorados. Ao longo de 6 ou 7 meses, ratos machos e fêmeas com acesso ao HFCS ganharam significativamente mais peso corporal do que os grupos de controle. Este aumento do peso corporal com HFCS foi acompanhado por um aumento da gordura adiposa, notadamente na região abdominal, e níveis elevados de triglicerídeos circulantes. Traduzido para humanos, esses resultados sugerem que o consumo excessivo de HFCS pode contribuir para a incidência de obesidade”.