AGUA DEMAIS


“Quanto mais líquido se coloca no estômago às refeições mais difícil se torna a digestão do alimento; pois o líquido precisa primeiro ser absorvido (...). Mas, se for necessária para saciar a sede, água pura é tudo o que o organismo requer.” CSS, 120.

O uso da água traz benefícios vitais para a saúde, isso cada vez mais tem se mostrado como essencial para benefícios na sexualidade, beleza (juventude), humor e até na recuperação de doenças. Mas o uso correto é fundamental.

O excesso da ingestão de água, e a irregularidade nesta ingestão pode levar a hiponatremia, doença caracterizada pela falta de sódio no sangue e cujos sintomas são letargia, desorientação, ataques epilépticos e deficiências respiratórias.

Isto porque ocorrem duas situações que devem ser corrigidas. Diante da necessidade de ingerir até 2 litros de água por dia, alguns fazem essa ingestão em grandes quantidades de uma só vez. Ao perceberem que não tomaram toda a quantidade, ingerem 500 ml ou até mais de uma só vez.

Uma britânica de 40 anos morreu depois de beber água em excesso como parte de uma dieta de emagrecimento. O caso foi parar na Justiça, que considerou a morte "acidental" e inocentou a empresa responsável pela dieta.

Jacqueline Henson, que pesava 89 kg, passou três semanas seguindo a dieta LighterLife, que sugere o consumo de 4 litros de água por dia, além de 530 calorias diárias (25% do que é recomendado normalmente para as mulheres).

Segundo seu marido, Brian Henson, ela estava "nas nuvens" depois de ter perdido 5,4 kg na primeira semana. Mas uma noite, após ter tomado 4 litros de água em um período de duas horas, Jacqueline perdeu os sentidos e não reagiu a tentativas de ser reanimada. Ela morreu no dia seguinte, vítima de um edema (inchaço) cerebral.

Todo excesso de água no organismo, ao ser excretado leva consigo uma quantidade de sais minerais, especialmente o sódio. Cada pessoa perde uma quantidade diferente de água e sais minerais. O calor e a umidade também são fatores que influenciam nessa perda. Pessoas que são sedentárias e trabalham em salas refrigeradas, não necessitam de ingerir até 2 litros de água, quando 1,5 litros seriam suficientes.

Uma idéia errada, é a que quanto mais clara a urina, melhor para o corpo.Ao contrário, a urina deve ter um tom normal de amarelo claro, e quando muito incolor, indica o excesso de água sendo excretado. O oposto, uma urina em tom amarelo escuro, é a necessidade de ingestão regular de água.

Para os que praticam esporte a água é importante, mas os líquidos repositores de sais nem tanto. Esses líquidos oferecem uma concentração de sais menor do que aquela naturalmente encontrada no corpo humano. Portanto, não repõem os sais adequadamente.

O ideal é o consumo de 250 ml de água (um copo) a cada hora do dia; com exceção de uma hora após pequenas refeições e duas horas depois do almoço.

Durante e após refeições não se deve ingerir água.

Se você quiser beber água ou sucos antes das refeições, beba 10 minutos antes; se a bebida estiver gelada, terá de esperar 20 minutos, para a água ganhar temperatura no estômago e ser absorvida. A quantidade de bebida antes das refeições também altera o início da refeição. Dois ou mais copos de bebida, levam mais tempo para ganharem temperatura e serem absorvidos.

O ESPÍRITO DE PROFECIA E A CIÊNCIA – Parte 10


Há uma maneira de combinar e preparar alimento que o tornará ao mesmo tempo saudável e nutritivo. CSS, 289

A digestão é uma grande reação química, que envolve várias etapas neste processo.

O primeiro estágio ocorre no prato, com a visualização. Ao ver o alimento tanto as glândulas salivares e as estomacais começam a produzir substancias para digerir o alimento.

Na boca a saliva que é um líquido de composição mista, possuí a amilase - uma enzima que digere o amido. Em qualquer refeição, o amido está presente, e em muitos alimentos também. Essa enzima não atua em ph ácido ou básico. Se você misturar alimentos ácidos ou básicos com amidos, eles passarão sem esta primeira parte da digestão na boca.

Daí a importância de você comer verduras, que possuem um ph básico, separadamente dos amidos; as saladas com cebolas, de ph ácido, também devem ser apreciadas antes dos amidos. Muitas pessoas gostam de comer o seu arroz com feijão, junto com uma salada bem ‘curtida’ pela cebola; isto prejudica a digestão do amido. As grandes quantidades de amido que são ingeridas, levarão um tempo maior para serem digeridas e processadas. Coma as saladas antes e depois os amidos.

O limão nas saladas ajuda na digestão dos vegetais, mas se associado aos amidos irá prejudicar a digestãos destes.

As frutas devem ser selecionadas ao serem acrescentadas nos alimentos; frutas doces combinadas com amidos (batata, arroz) não sofrerão prejuízo em sua digestão. Mas frutas ácidas misturadas aos cereais, certamente irão dificultar o processo.

As saladas de frutas devem ser combinadas. Saladas de frutas doces (banana, ameixa, mamão, pêssego, pêra, uvas doces) ou saladas de frutas ácidas (laranja, acerola, abacaxi, uvas ácidas). O açúcar das frutas doces pode fermentar na presença das frutas ácidas. Nas saladas de frutas doces pode ser acrescido o mel e o iogurte para enriquecer a mistura. Nas saladas de frutas ácidas é bom evitar os açúcares.

Combinar alimentos irá refletir em uma série de situações após a sua refeição. Más combinações podem trazer enxaquecas, gases e sonolência.

Boas combinações irão garantir uma digestão rápida e uma absorção eficiente dos nutrientes.

O ESPÍRITO DE PROFECIA E A CIÊNCIA – Parte 09


Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino - eis os verdadeiros remédios. CSS,90

Os medicamentos convencionais devem ser usados como medidas excepcionais. Todos medicamentos possuem efeitos colaterais que podem se tornar prejudiciais com o uso periódico ou prolongado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) quer que o registro de testes com novos medicamentos em seres humanos seja mais rigoroso, para impedir que efeitos colaterais sejam mantidos em segredo. A OMS está apelando às empresas farmacêuticas e organizações de pesquisa para que elas registrem todos os estudos médicos com seres humanos desde o princípio.
No momento, os pesquisadores podem optar ou esperar até que os testes estejam bastante avançados, antes de reportar os resultados.

Muitos médicos estão preocupados com a segurança dos testes, depois de vários acidentes.
Seis homens ficaram gravemente doentes durante um teste realizado no hospital Northwick em Londres. E o Vioxx, receitado para artrite, foi recentemente tirado do mercado porque causaria maior risco de ataques cardíacos.

A OMS quer que uma lista com 20 perguntas seja respondida e registrada antes que os testes tenham sido iniciados. E quer também que testes com medicamentos realizados globalmente por corporações, instituições e hospitais sejam submetidos a um registro-base e cumpram requisitos mínimos exigido pela organização.

Segundo o vice-diretor-geral da OMS, Timothy Evans, "registros de todos os testes clínicos e a revelação completa de informações importantes quando do registro, serão fundamentais para garantir transparência em pesquisas médicas e para cumprir responsabilidades éticas junto a pacientes e participantes dos estudos".
Fonte: BBC

O ESPÍRITO DE PROFECIA E A CIÊNCIA – Parte 08


A natureza é o médico divino. O ar puro, a alegre luz solar, as belas flores e árvores, os belos pomares e vinhas e o exercício ao ar livre em meio desse ambiente, são transmissores de saúde - o elixir da vida. CSS, 170

Simples mudanças no estilo de vida e no meio ambiente poderiam ajudar a reduzir o número de mortes de câncer no mundo de forma significativa, segundo estudo de cientistas da Universidade de Harvard.

Os especialistas conseguiram determinar que, de 7 milhões de mortes por câncer em 2001, 2,43 milhões estavam ligadas a fatores de risco que poderiam ser modificados. Entre eles estão alimentação ruim, fumo, álcool, obesidade, falta de exercício e poluição do ar, segundo o estudo publicado na revista especializada The Lancet.

As conclusões são baseadas em uma análise ampla de estudos científicos e outras fontes, como relatórios governamentais. Os cientistas de Harvard concluíram que em países de renda média e baixa, os fatores de risco mais importantes são fumo, álcool e baixo consumo de frutas e verduras.

Em países de renda alta, fumo, álcool e obesidade têm papel preponderante.O médico Majid Ezzati, chefe da equipe, disse que o fumo é de longe o fator de risco mais importante, responsável por 21% das mortes de câncer em todo o mundo.

"A prevenção por meio de estilo de vida e mudanças ambientais permanece como o principal caminho para reduzir os casos de câncer no mundo", disse ele. "Se implementada, a queda à exposição a fatores de risco bem conhecidos de comportamento e meio ambiente, poderia prevenir uma proporção substancial de mortes por câncer."

O ESPÍRITO DE PROFECIA E A CIÊNCIA – Parte 07


“Todo o organismo necessita da revigoradora influência do exercício ao ar livre. Umas poucas horas de trabalho braçal cada dia concorrem para renovar o vigor físico e fazer repousar e relaxar a mente.” CSS, 193

Os benefícios de duas idas semanais à academia de ginástica incluem não somente músculos mais fortes, mas também músculos mais jovens, segundo uma pesquisa canadense publicada pela revista científica da Universidade Duke University, na Carolina no Norte, nos Estados Unidos.

Os estudos com pessoas de mais de 65 anos mostram que treinamentos regulares de resistência parecem reverter os sinais de envelhecimento nos músculos. As análises de tecidos musculares mostraram que, após exercícios, o maquinário molecular que move as células musculares se torna tão ativo quanto o de pessoas de 20 anos.

Cerca de 25 adultos saudáveis com mais de 65 anos foram submetidos a sessões de uma hora de treinamentos, duas vezes por semana, durante seis meses. Os resultados do levantamento foram comparados aos de participantes com idades entre 20 e 35 anos.

Antes das sessões, os mais velhos eram 59% mais fracos que os jovens. Após treinamento com equipamentos tradicionais de ginástica e um programa de 30 contrações de cada grupo muscular, entretanto, os mais velhos estavam apenas 38% mais fracos.

Os autores da pesquisa dizem que ela mostra os benefícios de se permanecer ativo durante a terceira idade. Os pesquisadores também observaram amostras dos tecidos musculares para verificar as mudanças nas mitocôndrias, organismo celular responsável pela geração de energia.

Estudos anteriores sugeriram que uma disfunção mitocondrial estaria envolvida na perda de massa e função musculares usualmente verificada em pessoas mais velhas, mas os pesquisadores canadenses queriam verificar especificamente a atividade genética na mitocôndria.

Os resultados mostraram que a geração de proteínas funcionais pelos genes caía com a idade.

Mas os exercícios resultaram na reversão desse mecanismo de volta a níveis semelhantes aos vistos em adultos jovens. Simon Melov, um dos coordenadores da pesquisa na Universidade McMaster, em Ontario, se disse surpreso pelos resultados do estudo.

"A pesquisa dá credibilidade ao valor dos exercícios físicos, não somente como forma de melhorar a saúde, mas também de reverter o próprio processo de envelhecimento, o que é um incentivo adicional à atividade física para pessoas mais velhas", Melov.

Isso confirma as conclusões de que “o exercício ao ar livre em meio desse ambiente (ar puro), são transmissores de saúde - o elixir da vida. CSS, 170

Os benefícios para a mente humana são outro resultado dos exercícios regulares. Uma pesquisa realizada por cientistas norte-americanos comprova que os exercícios físicos podem melhorar a capacidade mental nas pessoas idosas e adiar o declínio mental.

O motivo da ligação ainda não está claro, mas os pesquisadores acreditam que os exercícios podem melhorar a oxigenação do sangue.A pesquisa foi desenvolvida pelo centro de pesquisas médicas da Duke University, na Carolina no Norte, nos Estados Unidos.

A descoberta foi feita durante uma outra pesquisa, para comparar os efeitos dos exercícios e dos remédios para combater a depressão. Um dos psicólogos que participou da pesquisa, James Blumenthal, disse que os exercícios físicos podem ajudar a desenvolver funções controladas por áreas específicas do cérebro.

Funções como memória, planejamento e organização melhoraram com os exercícios. Mas outras, como atenção, concentração e habilidades psicomotoras, controladas por outra parte do cérebro, não foram afetadas.

A pesquisa foi realizada por meio de testes envolvendo 156 pacientes com idades entre 50 e 77 anos e que têm problemas de depressão. Os pacientes foram divididos em três grupos. O primeiro grupo fez exercícios aeróbicos por 30 minutos três vezes por semana. O segundo grupo tomou antidepressivos e o terceiro usou uma combinação de exercícios e remédios.

Depois de 16 semanas, os grupos apresentaram níveis similares de melhora - o que levou os pesquisadores a concluírem que os exercícios são tão bons para combater a depressão quanto os remédios. Além disso, eles descobriram que o grupo que fazia exercícios teve benefícios com relação às atividades mentais.

O exercício físico proporciona sensação de bem estar geral. Melhora a auto-estima. Reduz sintomas depressivos e ansiosos. Melhora o controle do apetite. Isto porque funciona estimulando a liberação de substâncias que "melhoram" o funcionamento do sistema nervoso central (endorfinas).

Os benefícios se estendem para para todo o organismo:
+ Pulmões: Melhora a capacidade pulmonar. Aumenta a capacidade de consumo de oxigênio.
Isto porque a atividade física aumenta a rede de pequenos vasos que irrigam os alvéolos pulmonares (estruturas de troca de gases), melhorando o aproveitamento de oxigênio pelo pulmão. Desse modo, a respiração fica mais eficiente.

+ Coração: Melhora o funcionamento do coração (para um mesmo esforço, o trabalho cardíaco passa a ser menor). Aumenta a resistência aos esforços físicos e ao estresse Reduz doenças cardíacas (angina, infarto, arritmias, insuficiência etc.). Aumenta a sobrevida até mesmo nas pessoas que já tiveram um infarto. Isto porque estimula uma melhor vascularização (aumento da irrigação de sangue para o próprio coração), o que garante melhor funcionamento do órgão. Reduz fatores de risco para artérias coronárias - como pressão arterial e colesterol.

+ Pernas:Diminui edemas, varizes e o risco de trombose. Pois aumenta a pressão dos músculos sobre as veias das pernas. Funciona como uma espécie de bomba, que ajuda o sangue a vencer a força da gravidade e voltar mais facilmente para o coração.

+ Vasos Sangüíneos: Reduz obstruções nas paredes dos vasos, diminuindo problemas como aterosclerose (placas de gordura), " derrames cerebrais" e infartos. Pois reduz as taxas de colesterol total e eleva o HDL (colesterol "bom"), que protege contra a formação de placas de gordura nas artérias. Combate a hipertensão, reduzindo os níveis de pressão arterial.

+ Músculos: Fortalece a massa muscular. Aumenta a flexibilidade. A atividade estimula o desenvolvimento das fibras musculares que compõem os diversos músculos do corpo.

+ Ossos: Reduz os riscos de osteoporose (enfraquecimento dos ossos) e fraturas na velhice.
Estimulando a proliferação dos chamados osteoblastos (células que contribuem para o crescimento do tecido ósseo).
Fonte: BBC e “Dieta e Saúde”.

O ESPÍRITO DE PROFECIA E A CIÊNCIA – Parte 06


“o uso da carne de animais tende a tornar pesado o corpo [obesidade].“ 2 TPI, 63

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos indica que a obesidade deverá se tornar a maior causa de mortes evitáveis no país. O estudo, realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CCPD) – agência ligada ao governo federal, é o mais recente trabalho a mostrar que o excesso de peso é um problema para americanos de todas as idades."Nós simplesmente somos gordos demais", afirmou o secretário da Saúde Tommy Thompson, ao divulgar os resultados do estudo.

Segundo o CCPD doenças relacionadas a uma dieta pouco saudável e à falta de atividades físicas já causaram 400 mil mortes no país em 2000 – o que significa um aumento de 33% em relação a 1990. Se a atual tendência se mantiver, a obesidade vai rapidamente ultrapassar o fumo como a maior causa de doenças fatais evitáveis nos Estados Unidos.

Pessoas com excesso de peso, diz o estudo, têm mais chances de sofrer de problemas cardíacos, câncer, derrames e diabetes. Dois terços dos adultos americanos e nove milhões de crianças estão acima de seu peso ideal ou obesas, como conseqüência de um estilo de vida que mistura má alimentação, uso cada vez maior de computadores e pouca atividade física.

No entanto, críticos dizem que o governo deveria enfatizar que as pessoas devem comer menos e alegam que isso não é feito para não contrariar os interesses da indústria multibilionária de fast-food.

Os pesquisadores descobriram que camundongos alimentados com uma mistura de vegetais, incluindo cenouras e ervilhas, tiveram uma redução média de 38% nos depósitos de gordura nas artérias. A evidência sobre o efeito da dieta no desenvolvimento de arteriosclerose em humanos ainda não é clara, mas acredita-se que comer frutas e verduras é bom para proteger contra doenças do coração.

Os pesquisadores da Wake Forest School of Medicine analisaram o efeito da dieta sobre as doenças no coração de camundongos que haviam sido especialmente criados para desenvolver arteriosclerose – a formação de placas de gordura nas artérias que podem eventualmente bloquear a passagem de sangue e que leva a ataques do coração e a derrames.

Metade dos camundongos foram alimentados com uma dieta sem vegetais e a outra com uma dieta que incluía brócoli, feijão verde, milho, ervilhas e cenouras. Após 16 semanas, os pesquisadores mediram o nível de colesterol nas veias e estimaram que as placas nas artérias dos camundongos alimentados com a dieta de vegetais eram 38% menores.

Apesar da redução no colesterol total e no peso corporal dos camundongos alimentados com a dieta de vegetais, as análises mostraram que somente isso não explicaria a redução na arteriosclerose. “Enquanto todos sabem que comer mais vegetais é bom para a saúde, ninguém conseguiu demonstrar antes que isso pode realmente inibir o desenvolvimento de arteriosclerose”, disse o pesquisador-chefe, Michael Adams.

Segundo ele, houve uma redução de 37% numa substância que indica inflamação nos camundongos, sugerindo que o consumo de vegetais pode inibir atividades inflamatórias.

“Apesar de os caminhos envolvidos permanecerem incertos, os resultados indicam que uma dieta rica em vegetais verdes e amarelos inibe o desenvolvimento do endurecimento das artérias e pode reduzir o risco de uma doença do coração”, disse.“É bem sabido que a progressão da arteriosclerose está intimamente ligada à inflamação das artérias’, disse Adams.

O ESPÍRITO DE PROFECIA E A CIÊNCIA – Parte 05


Em 1866 o Espírito de Profecia revelava que"a possibilidade de contrair doenças é dez vezes aumentada pelo uso da carne". Tempos depois, em 1869, foi revelado que "não devemos pôr carne diante de nossos filhos". CSRA, 389,390

Os cientistas do Instituto Nacional do Câncer americano dizem que um em cada dez casos de câncer de pulmão e de intestino poderia ser evitado se as pessoas diminuíssem a ingestão de carnes, presunto, salsichas e bacon.

Os estudiosos analisaram a dieta e o histórico médico de 494 mil pessoas com idades entre 50 e 71 anos. Aqueles que consumiam mais carne tiveram, ao longo de oito anos, 25% mais chances de serem diagnosticados com o câncer de intestino e 20% mais para o câncer de pulmão.

Em artigo publicado na revista científica PLoS Medicine, os pesquisadores dizem ainda que também foi estabelecida uma ligação entre o consumo de carne vermelha e o câncer de fígado e do esôfago.

Em outubro, um relatório do Fundo Mundial para Pesquisa do Câncer alertou que a carne vermelha é um dos principais fatores para o aparecimento da doença.
Os cientistas acreditam que a carne vermelha contém substâncias que podem danificar o DNA e assim iniciar o processo cancerígeno. Esses alimentos também são ricos em gordura saturada, que também já foi relacionada ao câncer.

Outra equipe de cientistas da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha, monitorou a saúde de 35 mil mulheres durante sete anos e concluiu que mulheres que comiam uma porção de cerca de 60g de carne por dia apresentaram 56% mais risco do que aquelas que não consumiam o alimento.

Ainda segundo o estudo, as mulheres que comiam carne processada, como bacon, salsichas e presunto, têm 64% mais risco de desenvolver o câncer de mama do que aquelas que evitam esses pratos.

"A carne vermelha é rica em gordura saturada, e esse tipo de gordura influencia na quantidade de colesterol produzida pelo organismo. O colesterol é um precursor do estrogênio, substância que está associada a um maior risco de câncer de mama", explicou Janet Cade, chefe da equipe que realizou a pesquisa.

Segundo a médica, cozinhar a carne em altas temperaturas também pode acelerar a formação de componentes cancerígenos. "Meu conselho para mulheres que consomem grandes quantidades de carne vermelha e processada diariamente é para que elas reavaliem sua dieta", disse.

Cade afirmou ainda que mulheres mais jovens, que ainda não entraram na menopausa e que comem carne vermelha, também apresentaram mais chances de sofrer da doença, mas os resultados não foram significantes estatisticamente.

O mesmo estudo mostrou que mulheres mais jovens que consomem grande quantidades de fibras cortaram pela metade o risco de desenvolver o câncer de mama.

A pesquisa foi elogiada por entidades britânicas de prevenção e combate à doença.
"Este estudo é interessante porque até agora era difícil isolar os efeitos específicos da carne vermelha sobre o câncer de mama", disse Alexis Willett, da Breakthrough Breast Cancer.

Mães que consumiram grande quantidade de carne de boi tratado com hormônios para fomentar o crescimento do animal podem ter filhos menos férteis, sugeriu estudo da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos.

O estudo, publicado em Human Reproduction, relacionou o uso destas substâncias a danos no esperma humano, ao constatar que os filhos de mulheres que consumiram carne em excesso têm uma possibilidade três vezes maior de ter uma contagem de esperma tão baixa que podem ser classificados como sub-férteis.

O uso de substâncias que promovem o crescimento do gado foi proibido na Europa em 1988 mas, embora os Estados Unidos tenham banido alguns desses produtos em 1979, outros, tais como os hormônios sexuais testosterona e progesterona, ainda podem ser usados na pecuária.

A equipe de Rochester examinou a contagem de esperma de homens americanos nascidos entre 1949 e 1983. Ela descobriu que os filhos de mulheres que consumiam mais de sete refeições com carne bovina por semana tinham uma concentração média de experma de 43,1 milhões por milímetro de fluído seminal.

Já os filhos de mulheres que consumiam menos carne tinham uma média de 56,7 milhões por milímetro. Entre os filhos de mulheres que comiam uma quantidade excessiva de carne, 17,7% tinham uma concentração de esperma abaixo dos 20 milhões por milímetro considerados sub-fertilidade pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A porcentagem entre filhos de mulheres que comiam menos carne foi de 5,7%.

A chefe da pesquisa, Shanna Swan, disse que a descoberta sugere que a exposição à substâncias que promovem o crescimento na carne ingerida por filhos dessas mulheres é a causa. "Teoricamente, o feto e crianças pequenas são especialmente sensíveis à exposição a esteróides." "Portanto, o consumo de resíduos de esteróides em carne por gestantes e crianças pequenas causa preocupação."

Swan disse que para definir o papel das substâncias que promovem o crescimento dos animais, o estudo deveria ser repetido com homens nascidos na Europa depois de 1988.
Allan Pacey, especialista em andrologia da Universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha, disse que "mesmo que os homens não comecem a produzir esperma até a puberdade, é durante o período no útero da mãe e nos primeiros anos de vida que os testículos desenvolvem sua capacidade de produzir esperma".

"Há anos os cientistas estão preocupados que substâncias que imitam o estrógeno em reservatórios de água, plásticos ou maquiagem podem afetar as etapas críticas do desenvolvimento do testículos de meninos pequenos."
Ele considerou os resultados da pesquisa "alarmantes".
Fonte: BBC

O ESPÍRITO DE PROFECIA E A CIÊNCIA – Parte 04


"o pão de farinha branca não pode comunicar ao organismo a nutrição que se encontra no pão integral. O uso comum do pão de farinha beneficiada não pode manter o organismo em condições saudáveis" CSRA, 320

Mulheres que ainda não passaram pela menopausa e que comem grande quantidade de fibras podem ter o risco de câncer de mama reduzido pela metade, sugeriu estudo da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha.

O estudo, com 35 mil mulheres, constatou que as mulheres que ingeriam 30 gramas de fibra por dia tinham a metade do risco daquelas que ingeriam menos de 20 gramas.
Os pesquisadores recomendam às mulheres que aumentem sua ingestão diária de fibras.
Especialistas disseram que o estudo divulgado no International Journal of Epidemiology traz mais evidências dos benefícios de uma dieta saudável.

Os britânicos ingerem em média 12 gramas de fibra por dia. Para consumir, 30 gramas de fibra, uma pessoa precisa comer um cereal de alta concentração de fibras no café da manhã; trocar o pão branco ou de centeio por pão integral e certificar-se de que está ingerindo cinco porções de frutas, verduras e legumes por dia.

Uma equipe do Centro de Epidemiologia e Bioestatística da Universidade de Leeds monitorou os hábitos alimentares e a saúde de mais de 35 mil mulheres por sete anos.
Elas tinham idades de 35 a 69 anos no início do estudo. Sua dieta foi avaliada através de um questionário que incluía 217 tipos de alimento.

Ao contrário de outros estudos sobre a ingestão de fibra e o risco de câncer de mama, as mulheres participantes tinham toda uma gama de dietas, inclusive grupos que eram totalmente vegetarianos ou que não comiam carne vermelha.

Pouco menos de 16 mil mulheres não haviam passado pela menopausa ao participarem do estudo. Um total de 257 mulheres que não haviam passado pela menopausa desenvolveu câncer de mama durante o estudo, que foi financiado, inicialmente, pelo Fundo Mundial de Pesquisa do Câncer.

Eram mulheres que tinham uma maior porcentagem de sua energia proveniente de proteínas e menor ingestão de fibras e vitamina C, em comparação às mulheres que não desenvolveram câncer.

Mas o impacto não foi constatado no grupo de mulheres que já haviam passado pela menopausa, em que 350 tiveram câncer. Os pesquisadores dizem que isso pode ocorrer porque fibras afetam a forma como o organismo processa e regula o hormônio feminino estrógeno. Os níveis deste hormônio são mais elevados em mulheres que ainda não chegaram à menopausa.

Janet Cade, líder da pesquisa, disse: "Nosso estudo não encontrou um efeito protetor no grupo mais velho, mas evidências significativas de uma ligação em mulheres antes da menopausa."

A pesquisadora acrescentou ainda que mulheres com peso acima da média e que passaram pela menopausa têm um risco maior de câncer de mama. "O seu peso pode ser preponderante em relação a outros efeitos como os benefícios das fibras."

Ed Yong, da Pesquisa do Câncer da Grã-Bretanha, disse: "Nós já recomendamos a adoção de uma dieta rica em fibras para reduzir o risco de câncer no intestino. "Este estudo sugere que ela pode ajudar a proteger contra câncer de mama nas mulheres mais jovens também."

“Os hábitos físicos corretos promovem superioridade mental. Capacidade intelectual, resistência física e longevidade, dependem de leis imutáveis”. Temperança, 156

Um levantamento dirigido pela professora Kay-Tee Khaw, da Clínica de Gerontologia do Hospital Addenbrooke ligado à Universidade de Cambridge, analisou casos de cerca de 22 mil pessoas, entre 45 e 79 anos, em Norfolk.

A pesquisa está sendo usada como base para uma nova campanha de saúde do governo britânico intitulada ‘Pequena Mudança, Grande Diferença’. A conclusão é que o hábito de comer mais frutas e vegetais e de fazer exercícios físicos pode aumentar a expectativa de vida de uma pessoa em até 12 anos, segundo um estudo feito pela Universidade de Cambridge.

Comer cinco porções de frutas ou vegetais ao dia ou fazer exercícios moderados, como uma caminhada após o almoço, podem aumentar a expectativa de vida em três ou quatro anos, segundo o estudo. Mudanças na rotina alimentar e física e abandono do hábito de fumar podem aumentar a expectativa de vida entre 11 e 12 anos.Profissionais de diferentes áreas necessitam de quantidades distintas de exercício físico.

Quem trabalha em escritório precisa de uma hora a mais de atividade física. Uma cabeleireira e um vendedor de loja necessitam de 30 minutos. Já uma faxineira ou um operário de obra já fazem o suficiente em termos de exercícios físicos.

Mas é preciso ficar atento à alimentação, salienta a campanha. O estudo sugere que se tome um suco ao invés de chá preto, café ou refrigerante. Outras dicas são adicionar tomates e cogumelos na pizza e, na hora do lanche, comer uma fruta ao invés de salgadinhos ou chocolate.

Fonte: BBC

O ESPÍRITO DE PROFECIA E A CIÊNCIA – Parte 01


“Os hábitos físicos corretos promovem superioridade mental. Capacidade intelectual, resistência física e longevidade, dependem de leis imutáveis”. Temperança, 156

Um levantamento dirigido pela professora Kay-Tee Khaw, da Clínica de Gerontologia do Hospital Addenbrooke ligado à Universidade de Cambridge, analisou casos de cerca de 22 mil pessoas, entre 45 e 79 anos, em Norfolk.

A pesquisa está sendo usada como base para uma nova campanha de saúde do governo britânico intitulada ‘Pequena Mudança, Grande Diferença’. A conclusão é que o hábito de comer mais frutas e vegetais e de fazer exercícios físicos pode aumentar a expectativa de vida de uma pessoa em até 12 anos, segundo um estudo feito pela Universidade de Cambridge.

Comer cinco porções de frutas ou vegetais ao dia ou fazer exercícios moderados, como uma caminhada após o almoço, podem aumentar a expectativa de vida em três ou quatro anos, segundo o estudo. Mudanças na rotina alimentar e física e abandono do hábito de fumar podem aumentar a expectativa de vida entre 11 e 12 anos.Profissionais de diferentes áreas necessitam de quantidades distintas de exercício físico.

Quem trabalha em escritório precisa de uma hora a mais de atividade física. Uma cabeleireira e um vendedor de loja necessitam de 30 minutos. Já uma faxineira ou um operário de obra já fazem o suficiente em termos de exercícios físicos.

Mas é preciso ficar atento à alimentação, salienta a campanha. O estudo sugere que se tome um suco ao invés de chá preto, café ou refrigerante. Outras dicas são adicionar tomates e cogumelos na pizza e, na hora do lanche, comer uma fruta ao invés de salgadinhos ou chocolate.

Fonte: BBC

O ESPÍRITO DE PROFECIA E A CIÊNCIA – Parte 02


“A natureza é o médico divino. O ar puro, a alegre luz solar, as belas flores e árvores, os belos pomares e vinhas e o exercício ao ar livre em meio desse ambiente, são transmissores de saúde - o elixir da vida”. CSS, 170

Segundo uma pesquisa canadense publicada pela revista científica PLoS One, estudos com pessoas de mais de 65 anos mostram que treinamentos regulares de resistência parecem reverter os sinais de envelhecimento nos músculos. As análises de tecidos musculares mostraram que, após exercícios, o maquinário molecular que move as células musculares se torna tão ativo quanto o de pessoas de 20 anos.

Cerca de 25 adultos saudáveis com mais de 65 anos foram submetidos a sessões de uma hora de treinamentos, duas vezes por semana, durante seis meses. Os resultados do levantamento foram comparados aos de participantes com idades entre 20 e 35 anos. Antes das sessões, os mais velhos eram 59% mais fracos que os jovens. Após treinamento com equipamentos tradicionais de ginástica e um programa de 30 contrações de cada grupo muscular, entretanto, os mais velhos estavam apenas 38% mais fracos.

Os autores da pesquisa dizem que ela mostra os benefícios de se permanecer ativo durante a terceira idade. Os benefícios de duas idas semanais à academia de ginástica incluem não somente músculos mais fortes, mas também músculos mais jovens.

Os pesquisadores também observaram amostras dos tecidos musculares para verificar as mudanças nas mitocôndrias, organismo celular responsável pela geração de energia. Estudos anteriores sugeriram que uma disfunção mitocondrial estaria envolvida na perda de massa e função musculares usualmente verificada em pessoas mais velhas, mas os pesquisadores canadenses queriam verificar especificamente a atividade genética na mitocôndria.

Os resultados mostraram que a geração de proteínas funcionais pelos genes caía com a idade.
Mas os exercícios resultaram na reversão desse mecanismo de volta a níveis semelhantes aos vistos em adultos jovens. Simon Melov, um dos coordenadores da pesquisa na Universidade McMaster, em Ontario, se disse surpreso pelos resultados do estudo.

"A pesquisa dá credibilidade ao valor dos exercícios físicos, não somente como forma de melhorar a saúde, mas também de reverter o próprio processo de envelhecimento, o que é um incentivo adicional à atividade física para pessoas mais velhas", afirma Melov.

Outro co-autor do estudo, Mark Tarnopolsky, disse que um acompanhamento quatro meses após o fim do estudo mostrou que a maioria dos participantes mais velhos não estava mais fazendo ginástica formalmente na academia, mas estava fazendo atividades de resistência em casa. "Eles ainda permaneciam fortes, tinham a mesma massa muscular", diz ele. "Isso mostra que nunca é tarde para começar a se exercitar, e que você não precisa passar sua vida inteira levantando peso em uma academia para desfrutar dos benefícios." Atividades em meio ao ar livre são uma excelente alternativa.

Outra pesquisa realizada por cientistas norte-americanos desenvolvida pelo centro de pesquisas médicas da Duke University, na Carolina no Norte, nos Estados Unidos, comprova que os exercícios físicos podem melhorar a capacidade mental nas pessoas idosas e adiar o declínio mental, por melhorar a oxigenação do sangue. A pesquisa foi A descoberta durante uma outra pesquisa, para comparar os efeitos dos exercícios e dos remédios para combater a depressão.

Um dos psicólogos que participou da pesquisa, James Blumenthal, disse que os exercícios físicos podem ajudar a desenvolver funções controladas por áreas específicas do cérebro. Funções como memória, planejamento e organização melhoraram com os exercícios. Mas outras, como atenção, concentração e habilidades psicomotoras, controladas por outra parte do cérebro, não foram afetadas.

A pesquisa foi realizada por meio de testes envolvendo 156 pacientes com idades entre 50 e 77 anos e que têm problemas de depressão. Os pacientes foram divididos em três grupos. O primeiro grupo fez exercícios aeróbicos por 30 minutos três vezes por semana. O segundo grupo tomou antidepressivos e o terceiro usou uma combinação de exercícios e remédios.

Depois de 16 semanas, os grupos apresentaram níveis similares de melhora - o que levou os pesquisadores a concluírem que “os exercícios são tão bons para combater a depressão quanto os remédios”. Além disso, eles descobriram que o grupo que fazia exercícios teve benefícios com relação às atividades mentais.

O American College of Sports Medicine e a American Heart Association dizem que o objetivo do documento é oferecer informações mais claras e abrangentes sobre o tipo e freqüência dos exercícios recomendados.Fazer atividades aeróbicas moderadas cinco vezes por semana por pelo menos meia hora ou atividades mais intensas, como correr, três vezes por semana, por 20 minutos, seriam o suficiente para promover uma saúde melhor.

As instituições afirmam que é possível acumular períodos mais curtos de exercício até chegar a 30 minutos por dia, mas esclarecem que uma rápida caminhada até o carro ou subir poucos lances de escada não contam para o objetivo final. Segundo os especialistas, a mensagem de que exercícios leves também fazem bem à saúde está sendo mal interpretada por algumas pessoas e pode levá-las a fazer menos atividade física do que precisam para se manter saudáveis.

Há um tempo mínimo de exercícios diários, para se conseguir os benefícios. "A atividade aeróbica recomendada (de intensidade moderada ou alta) deve ser realizada como complemento a atividades do dia-a-dia, como cuidado pessoal, caminhadas curtas e compras", diz o documento das entidades americanas.

Para poder ser incluído na meta de meia hora por dia, o exercício precisa durar pelo menos 10 minutos seguidos, numa intensidade constante. Nesse caso, atividades como jardinagem, caminhadas em bom ritmo e carpintaria podem fazer parte do programa. As caminhadas para compras, supermercados e atividades diárias não são causam os benefícios, como as que realizadas em meio a natureza, sem as preocupações domésticas.

A nova recomendação também indica a realização de exercícios de musculação pelo menos duas vezes por semana como complemento às atividades aeróbicas. Segundo as organizações americanas, seguir este programa mínimo reduz o risco de doenças crônicas e morte prematura.

Fonte: BBC

O ESPÍRITO DE PROFECIA E A CIÊNCIA – Parte 03


“Sejam as pessoas ensinadas a preparar o alimento sem o uso de leite ou manteiga. Diga-se-lhes que breve virá o tempo em que não haverá segurança no uso de ovos, leite, creme ou manteiga, por motivo de as doenças nos animais estarem aumentando na mesma proporção do aumento da impiedade entre os homens”. CSRA, 349

As recentes notícias no Brasil sobre a qualidade do leite ‘Longa Vida’ confirmam essa declaração. Além dos inconvenientes do alimento de origem animal, agora o processamento industrial também se torna um impedimento para se ter no leite a fonte de um alimento seguro.

O desejo por lucro, tem levado os produtores industriais a acrescentar o soro de produtos como o queijo e iogurte; na fabricação destes dois produtos, quando o leite se coagula, um líquido é formado à parte – o soro. Este soro é reaproveitado pelos produtores acrescendo-o ao leite, para aumentar o volume da produção. Neste soro estão as proteínas alérgenas do leite bovino; uma concentração maior destes alérgenos se forma a cada 100 ml do produto.

Além disso para retardar o processo de deterioração do leite, os produtores industriais acrescentam o hidróxido de sódio (NaOH) e a água oxigenada (H2O2). Esses dois produtos mudam o PH do leite.

Isso porque desde o momento em que é ordenhado, até chegar nas industrias, o leite não é acondicionado em baixas temperaturas e o processo de deterioração por bactérias ocorre livremente. Até o momento em que é processado pode ter passado horas, facilitando a multiplicação bacteriana. As bactérias mudam o PH do leite (para ácido) e isto o torna ‘azedo’ ao paladar ou acidificado; para anular o processo e até garantir um PH normal para a inspeção sanitária, as industrias acrescentam o hidróxido de sódio (NaOH) e a água oxigenada (H2O2).

Estas duas substancias são tóxicas ao organismo e em diferentes concentrações podem causar desde o vômito até a descalcificação de ossos, lesão de mucosas do esôfago, estômago e intestino. Os produtos industrializados são mal vistos justamente por acrescentar os inibidores do crescimento bacteriano – conservantes – alterando a microbiota intestinal humana e intoxicando o organismo com substancias químicas tóxicas. Substancias como o metabissulfito, sorbato de potássio e dezenas de outras são as utilizadas como conservantes, estabilizantes etc, que acabam por trazer mais malefícios do que os benefícios prometidos pelos alimentos.

A dificuldade com os produtos industrializados naão são restritas aos paises do terceiro mundo. A multinacional suíca Nestlé anunciou o recolhimento de seu leite infantil à venda na Espanha, França e Portugal, além da Itália. A medida foi tomada pela multinacional suíça depois que a polícia italiana começou a apreender, a pedido da Justiça, 30 milhões de litros de leite infantil produzidos pela empresa.

Testes em amostras indicaram que o produto apreendido na Itália está contaminado por IsopropilThioXantone (ITX), componente químico da tinta usada no processo de impressão de imagens e textos nas embalagens TetraPak onde o leite é acondicionado. Segundo a companhia suíça, a decisão de retirar o produto das prateleiras foi tomada como "uma medida de extrema precaução", pois não acredita que a substância química encontrada possa prejudicar a saúde das crianças. Não se sabe ainda se o produto é tóxico.

Duas marcas diferentes de leite infantil produzidos pela companhia foram apreendidas. Segundo a agência italiana Ansa, 2 milhões de litros de leite já haviam sido apreendidos no dia 9 de novembro, mas os testes posteriores mostraram que todos os produtos com data de validade de setembro de 2006 estavam contaminados.

Outro estudo, conduzido pelo médico Gary Steinman, do Long Island Jewish Medical Center, de Nova York, mostrou que as mulheres que bebem leite regularmente têm cinco vezes mais chances de gerar gêmeos do que as mulheres que não consomem produtos animais. O número de gêmeos no mundo cresceu significativamente nos últimos 30 anos. Em alguns países, o aumento foi de mais de 50%.

Alguns cientistas sugerem que os tratamentos para infertilidade e a ocorrência de gravidezes tardias poderiam explicar o aumento. Mas esta nova pesquisa indica que a dieta também pode ser um fator. No estudo, a freqüência de gêmeos em mulheres que consumiam uma dieta que incluía leite foi comparada com a freqüência em mulheres que seguiam uma dieta vegan – sem produtos animais.

Acredita-se que uma proteína encontrada nos fígados dos animais pode ser a causa. Chamada Fator de Crescimento do Tipo Insulina (IGF, na sigla em inglês), a proteína é encontrada no leite de vaca e em outros produtos animais. Nas mulheres, essa proteína tornaria os ovários mais sensíveis e aumentaria o número de óvulos produzidos. Níveis maiores de IGF aumentariam as chances de sobrevivência de um embrião nos estágios iniciais de desenvolvimento. O efeito seria ainda maior em países como os Estados Unidos, que permitem que hormônios de crescimento sejam dados ao gado.

Outra pesquisa realizada pelo prestigiado Instituto Karolinska, acompanhou mais de 60 mil mulheres e confirma as suspeitas de que os hormônios bovinos interferem na saúde de homens e mulheres. O estudo sueco publicado na revista científica American Journal of Clinical Nutrition afirma que o consumo exagerado de leite pode aumentar os riscos de as mulheres desenvolverem câncer de ovário.

A pesquisa, realizada Os pesquisadores concluíram que mulheres que bebem dois ou mais copos de leite por dia aumentam os riscos em até 50% de desenvolverem formas mais agressivas da doença. Leite e produtos derivados do leite já haviam sido associados a outros tipos de tumores malignos, como os de seio e próstata.

As mulheres foram acompanhadas durante cerca de 13 anos e tinham entre 38 e 76 anos de idade.
Durante esse período, 266 mulheres foram diagnosticadas com câncer de ovário - 125 delas com uma forma mais agressiva da doença.Os pesquisadores constataram que as que ingeriam mais de quatro porções de produtos derivados de leite por dia corriam o dobro do risco de mulheres que consumiam menos de duas porções.

Os suecos descobriram que o leite seria o alimento mais associado ao câncer de ovário. As mulheres que bebiam dois ou mais copos desenvolveram mais a doença do que as mulheres que não consumiam leite, ou consumiam apenas em pequenas quantidades. Uma teoria aponta a lactose, um tipo de açúcar encontrado no leite, como um possível estimulante de hormônios que, por sua vez, estimulam o crescimento de tumores.

Kate Law, da organização Cancer Research UK, responsável por pesquisas da doença na Grã-Bretanha, disse que ainda não está claro como os nutrientes, bem como a distribuição da gordura corporal, afetam o aparecimento de um câncer. "Outras pesquisas já haviam apontado a lactose como um fator de risco para o câncer de ovário. Mas tudo ainda está meio obscuro. Outras pesquisas mostraram que o consumo de leite desnatado, por exemplo, representaria um menor risco", disse Law.

A especialista disse esperar os resultados de um outro estudo em andamento, com mais de 500 mil pessoas, que avaliará com maior clareza o impacto da dieta no surgimento de tumores malignos. Por enquanto, Law recomenda, por via das dúvidas, uma dieta balanceada. Uma boa opção ao leite, é a biotransformação do produto em iogurte; ela é feita por bactérias (lacto bacilos) e minimiza a ação dos hormônios que são degradados no processo de coagulação.

Fonte:BBC

DIAGNÓSTICOS DE DEPRESSÃO


Uma pesquisa publicada no British Medical Journal, pelo professor Gordon Parker indica que a depressão não esta sendo diagnosticada devidamente. “A pesquisa afirma que a definição de depressão é difusa e acaba levando médicos a tratarem estados emocionais normais como doença”.

“Cerca de um em cada cinco adultos é diagnosticado com depressão em, algum momento da vida. Em países como a Grã-Bretanha, os custos com a perda de produtividade e tratamento da doença é estimado em bilhões de dólares.” Mas os pior resultado é a dependência química que estas pessoas adquirem ao usar medicamentos controlados para estabilizar estados emocionais normais, e que foram diagnosticados como depressão. O uso de anti-depressivos tem aumentado muito, e como tornam os pacientes dependentes, esse uso se prolonga por anos.

Em outro estudo, o médico noruegues Ivor Aursennes, liderou uma pesquisa, que foi publicada na revista médica “Biomed Central”. Suas conclusões foram que “pacientes e médicos deveriam ser alertados que o aumento da atividade suicida observado em crianças e adolescentes consumindo certos medicamentos antidepressivos, e que pode estar presentes em adultos também”.

Outros pesquisadores canadenses se concentraram em um grupo de medicamentos que inclui o Prozac e o Seroxat; o prozac é um dos medicamentos anti-depresivos mais usados no mundo. “O estudo, publicado na revista científica Archives of Internal Medicine, afirmou que o uso destes antidepressivos está ligado a um maior número de quedas e a uma redução da densidade óssea”.

É muito comum idosos usarem regularmente esse tipo de medicamento, pois a serotonina - cujos níveis são mantidos por este grupo de antidepressivos - é um elemento químico que tem um papel muito importante no humor. Com o passar das décadas, atividades físicas e exposição ao sol e ar puro, que produzem a serotonina, são negligenciadas por idosos ou até mesmo impossibilitados por limitações físicas, e o medicamento acaba sendo um mecanismo de recaptação do hormônio do bem estar.

“Aqui está mais prova de que medicamentos psiquiátricos podem ter custos significantes para aqueles que consomem estes remédios”, afirmou Sophie Corlett, da organização de caridade britânica que lida com problemas psiquiátricos Mind”.

É imprescindível que o hábito de vida das pessoas que são diagnosticadas com depressão passe por mudanças. A inclusão de alguns elementos como caminhar, se expor ao sol e ar puro pode favorecer esses estados depressivos que não são necessariamente a manifestação da doença.

Outro estudo, que foi “publicado na revista Journal of Neuroscience, os pesquisadores da Universidade Franklin Rosalind, nos Estados Unidos, verificaram uma importante pista de como pode se desenvolver os episódios de depressão. Eles observaram que um único episódio de estresse extremo pode ser o suficiente para destruir novas células nervosas no cérebro, e acreditam que a perda dessas células possa ser uma das causas da depressão”.

O estresse é um mecanismo natural do corpo humano, mas que se repetido com freqüência desencadeia um quadro debilitante para o organismo humano e de perdas para sua fisiologia.

“Os cientistas descobriram que o estresse afeta as células do hipocampo, a área do cérebro responsável pelo aprendizado, memória e emoção.O hipocampo é uma das regiões cerebrais que continua a desenvolver células nervosas durante a vida. O estresse não impediu a produção de novas células, como acreditavam alguns cientistas. Mas as células tiveram mais dificuldade em sobreviver, o que significa que houve uma redução no númetro de neurônios novos para processar sentimentos e emoções”.

“Os pesquisadores acreditam que a perda de células nervosas pode ser uma causa de depressão. Uma semana após o teste, apenas um terço das novas células produzidas havia sobrevivido. A sobrevivência dos neurônios em longo prazo também foi comprometida.Os pesquisadores acreditam que o estudo possa ajudar no desenvolvimento de tratamentos para impedir que situações muito estressantes causem problemas de depressão”.

Com essas conclusões alguns fatos da fisiologia da depressão pode ser melhor entendida; a perda de elementos como o Zinco pode estar relacionada com essa destruição dos neurônios. Essa destruição celular pode provocar uma perda do zinco intracelular e que acaba não sendo reposto por dieta ou reposição fisiológica. A administração do Zinco por medicamento não é eficiente e causa uma série de problemas de ajustes. Além deste outros problemas fisiológicos são evidentes e se elucidam com o fato da destruição celular dos neurônios.

Isso pode explicar também a “depressão pós-parto” que muitas parturientes sofrem devido ao estresse enfrentado por longas horas de contração. A perda dos líquidos intra e extra-celulares em todo o evento do parto, talvez diminua a concetração dos oligo-elementos – zinco, manganês, cobre – e outros perdidos também na destruição das células nervosas.

“Como os neurônios não morrem imediatamente após o episódio de estresse, mas pelo menos 24 horas depois, o tratamento poderia ser administrado nesse intervalo para impedir a perda de células. O coordenador da pesquisa, Daniel Peterson, disse que o próximo passo é entender como o estresse reduz a sobrevivência dos neurônios”. Isso significa que uma rápida reposição de elementos como o zinco pode evitar a destruição celular.

Uma dieta bem equilibrada pode compensar os estados de depressão eventuais – como o pós-parto. Mas também aqueles que surgem do estresse diário. É muito importante que o diagnóstico da depressão não seja uma instalação da doença propriamente dita, mas uma demanda de ajustes para a correção fisiológica e reestruturação dos hábitos de vida.

Alimentos como as castanhas e amêndoas são ricas em zinco e outros oligo-elementos. O leite produzido a partir das castanhas do pará é um rápido e excelente repositor do zinco. No entanto isso não é uma reposição automática e deve ser feita na base nutricional de uma dieta regular e balanceada.

Fonte: BBC

ENTENDENDO O MECANISMO DO ESTRESSE


“Para o professor David Kendall, da Universidade de Nottingham, na Grã-Bretanha, apesar de o estresse extremo ser prejudicial à saúde, níveis moderados podem ser benéficos. “A regra parece ser que um pouco de estresse é bom para você, mas o estresse severo e imprevisível é ruim”, disse.

Essa é uma definição acadêmica para o estresse, pois se trata de um mecanismo natural do organismo humano; é o estresse que torna possível uma série de atitudes que garantem a sobrevivência humana no planeta. Assim como os episódios de depressão estão sendo encarados como ‘normais’ e devem ser administrados e não medicados, o estresse tem sido reavaliado como um “mecanismo natural”.

Os estados de estresse e depressão para serem tratados como doença devem ser diagnosticados por médicos especialistas na área; não especialistas tendem a generalizar os sintomas e diagnosticar estados de tristeza como depressão, e os casos de cansaço e ansiedade como estresse. Existem níveis destes comportamentos (estresse, depressão, ansiedade) que associados a exames, anamnese e histórico do paciente irão determinar os diagnósticos.

O estresse é um evento fisiológico que desencadeia uma reação fisiológica e uma imediata ação comportamental. Essa reação fisiológica é intermediada por substancias produzidas pelo próprio corpo – adrenalina, nor-adrenalina, cortisol – e vários outros hormônios que combinados entre si em concentrações variadas determinam nossas emoções, sentimentos e ações comportamentais.

O perigo está em se repetir esse evento fisiológico com freqüência. Substancias como adrenalina possuem uma engenharia química que cede elétrons e ativa os neurônios e permite uma ação neural rápida e eficiente. Mas também são substancias que agridem as demais células do organismo, quando em altas concentrações e freqüência de circulação no sangue.

Órgãos como o coração são altamente prejudicados com a constante exposição aos hormônios adrenérgicos. Uma “pesquisa, publicada no New England Journal of Medicine, sugere que... adrenalina na circulação, e... outros hormônios ligados ao estresse, fazem com que o coração fique "atordoado". Segundo os cientistas, excesso de hormônios do estresse podem ser tóxicos para o coração”.

O estilo de vida da maioria da população favorece os repetidos eventos de estresse e instalam a “doença” no individuo. Um dia estressante pode começar com um relógio despertando com um som estridente e terminar com um trânsito caótico e noticias ruins no noticiário da noite. “Um estudo feito por uma equipe da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, sugere que ouvir uma notícia chocante inesperada pode provocar em uma pessoa sintomas semelhantes aos de um ataque cardíaco - dores no peito, fluído nos pulmões, dificuldade de respirar e colapso cardíaco”.

E isto é apenas um episódio de um dia de 18 horas em estado de alerta (acordado) onde 12 horas são de trabalho, 2 a 3 horas de deslocamento em trânsito e 3 horas são em casa, muitas vezes na frente da TV ou em discussões familiares.

Nem todos possuem uma vida estressante assim, é claro. Mas episódios do dia-a-dia são comuns – acordar atrasado, pegar um trânsito lento, se aborrecer com o chefe, discutir com companheiros de trabalho, se aborrecer com as finanças, receber más noticias, dívidas etc.

Parece ser mais fácil ter o estresse do que viver uma vida saudável. Por isso procure mudar seu estilo de vida. Favoreça coisas que irão trazer saúde como – diminuir o volume do despertador (há relógios que imitam o som de pássaros); alimente-se bem de manhã com produtos naturais (evite a cafeína e alimentos gordurosos); se puder ir ao trabalho a pé, excelente; caso seja longe vá de ônibus, lendo algo agradável, cochilando ou ouvindo músicas relaxantes; procure não discutir no trabalho; reserve as horas do almoço para ficar exposto ao sol e respirar profundamente; ao meio dia alimente-se com verduras e legumes ou frutas doces; faça exercícios físicos ao chegar em casa – uma simples caminhada de 20 minutos ajuda a eliminar a toxicologia do estresse.

O importante é sabermos que se pode fazer muito em não adquirir hábitos que nos elevam o nível do estresse.

Fonte: BBC

A CURA PELA MEDICINA NATURAL


Para se obter a cura de uma doença, é necessário investigar a origem da mesma; somente assim os métodos de cura podem ser aplicados de forma bem sucedida. Boa parte das doenças da modernidade podem ser curadas através de um tratamento natural; outra parte delas podem ser acompanhadas com elementos e práticas naturais e resultar na cura.

O nosso organismo foi projetado para enfrentar situações de reabilitação – “A natureza estava fazendo o melhor que podia para livrar o organismo de um acúmulo de impurezas, e fosse ela deixada a si mesma, auxiliada pelas bênçãos comuns do Céu, tais como ar puro e água pura, ter-se-ia efetuado uma cura rápida e segura”. CSRA, 34

No entanto há desordens fisiológicas que precisam de um diagnóstico seguro, uma terapia correta e acompanhamento médico. A primeira coisa a fazer é procurar um especialista na área de seu problema; após o diagnóstico, se o tratamento for medicamentoso, procure uma segunda opinião de um médico naturalista. Seja sábio em avaliar as possibilidades e comparar com aquilo que você conhece sobre os tratamentos naturais.

Há situações crônicas ou doenças que é necessário uma intervenção cirúrgica, ou na maioria das vezes um medicamento. Use os meios ao seu alcance. “A idéia que tendes, de que não se deveriam usar remédios para os doentes, é erro. Deus não cura os doentes sem o concurso dos meios de cura que estão ao alcance dos homens, ou quando os homens se recusam a ser beneficiados pelos remédios simples que Deus proveu no ar e na água puros”. 2 ME, 286

A grande incógnita parece ser quando recorrer aos métodos naturais, e quando usar os métodos convencionais. É justamente o médico que determinará isto. Os profissionais, na maioria esmagadora, buscarão a cura pelos medicamentos. Aqui está o momento em exercer sabedoria. Se a situação exigir o uso de antibiótico para controlar uma infecção, ou outro medicamento para estabilizar situações críticas – não há muito que se pensar – se deve usar o medicamento.

“Os que buscam a cura pela oração não devem negligenciar o emprego de remédios ao seu alcance. Não é uma negação da fé usar os remédios que Deus proveu para aliviar a dor e ajudar a natureza em sua obra de restauração. Não é nenhuma negação da fé cooperar com Deus, e colocar-se nas condições mais favoráveis para o restabelecimento. Deus pôs em nosso poder o obter conhecimento das leis da vida. Este conhecimento foi colocado ao nosso alcance para ser empregado. Devemos usar todo recurso para restauração da saúde, aproveitando-nos de todas as vantagens possíveis, agindo em harmonia com as leis naturais”. OE, 220

O tratamento natural são para situações não urgentes de intervenção, em que uma segunda opinião pode ser recorrida com tempo, para o inicio de uma terapia natural. “Os remédios de Deus são os simples agentes da natureza, que não sobrecarregarão nem enfraquecerão o organismo mediante suas fortes propriedades. Ar puro e água, asseio, regime adequado, pureza de vida e firme confiança em Deus, são remédios por cuja falta milhares de pessoas estão perecendo; todavia esses remédios estão caindo em desuso, porque seu hábil emprego requer trabalho que o povo não aprecia. Ar puro, exercício, água pura, e morada limpa e aprazível, acham-se ao alcance de todos, com apenas pouca despesa; as drogas, porém, são dispendiosas, tanto no gasto do dinheiro, como no efeito produzido no organismo”. Testimonies, vol. 5, pág. 443.

Os profissionais cristãos, comprometidos com a mensagem de saúde serão úteis nesses momentos de avaliação. Nem todos médicos que compartilham de nossa crença cristã, se utilizam dos meios naturais ou os aprovam. É necessário recorrer àqueles profissionais que conhecem o valor do tratamento natural.

“Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino - eis os verdadeiros remédios. Toda pessoa deve possuir conhecimento dos meios terapêuticos naturais, e da maneira de aplicá-los. É essencial, tanto compreender os princípios envolvidos no tratamento do doente, como ter um preparo prático que habilite a empregar devidamente esse conhecimento”. A Ciência do Bom Viver, pág. 127.

O tratamento natural é um recurso sem concorrentes. Seu benefício é grande e poderoso, no entanto requer disciplina em seu uso e tempo para sua ação. “O uso dos remédios naturais requer certo cuidado e esforço que muitos não estão dispostos a exercer. O processo da natureza para curar e construir, é gradual, e isso parece vagaroso ao impaciente. Demanda sacrifício e abandono das nocivas condescendências. Mas no fim se verificará que a natureza, não sendo estorvada, faz seu trabalho sabiamente e bem. Aqueles que perseveram na obediência a suas leis, ganharão em saúde de corpo e de alma”. CBV, 127.

A grande vantagem dos métodos naturais residem na prevenção de doenças. Usar o estilo de vida naturalista conduz para uma recompensa ainda aqui nesta vida, de saúde e qualidade de vida. Mas eles também recuperam o doente; isto requererá tempo e disciplina. “Toda pessoa deve possuir conhecimentos dos meios terapêuticos naturais, e da maneira de aplicá-los. É essencial tanto compreender os princípios envolvidos no tratamento do doente, como ter um preparo prático que habilite a empregar devidamente esse conhecimento”. CBV, 127

“Há muitos modos de praticar a arte de curar; mas um só existe aprovado pelo Céu. Os remédios de Deus são os simples agentes da natureza, que não sobrecarregarão nem enfraquecerão o organismo mediante suas fortes propriedades. Ar puro e água, asseio, regime adequado, pureza de vida e firme confiança em Deus, são remédios por cuja falta milhares de pessoas estão perecendo” 2 TS, 142.

O OITAVO ELEMENTO


Oito são os remédios deixados por Deus para uma recuperação efetiva da saúde – “Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino - eis os verdadeiros remédios”. CBV, 127

Mas há o último deles que chama a atenção e consta como segredo do sucesso deste tratamento – “confiança no poder Divino”. Esse oitavo elemento é a intervenção de Deus em qualquer situação envolvida; o diagnóstico de toda e qualquer doença está sujeito a cura sobre este último recurso. Era este o poder envolvido nas curas de Jesus a dois mil anos atrás, e é o mesmo que hoje opera através dos recursos naturais.

Todo o procedimento com o ar, sol, água e alimentos naturais possuem virtude em si mesmos; no entanto o poder de Deus vai operar nas mais variadas situações de doença quando tais recursos parecem serem simples ou inócuos à doença envolvida.

O oitavo elemento dos remédios deixados por Deus nos lembra que sob o conselho deixado quanto a esses métodos naturais reside o poder do Criador do universo a operar. Aqueles que adotam esses recursos naturais como um estilo de vida, encontram não somente saúde, mas uma energia revitalizante que preserva e dá qualidade a vida.

Se os oito elementos naturais forem seguidos com disciplina e perseverança, “o SENHOR de ti desviará toda enfermidade; sobre ti não porá nenhuma das más doenças dos egípcios, que bem sabes; antes, as porá sobre todos os que te aborrecem” Deuteronômio 7:15.

Israel ao sair do Egito sofreu uma Reforma de Saúde extraordinária envolvendo todos os oito elementos naturais. Estavam em contato com o ar puro, luz solar e água “da rocha”; caminhavam regularmente, e certamente devido a esse esforço físico tinham um sono reparador. Suas vidas foram de abstêmia dos hábitos nocivos dos egípcios; e Deus lhes proveu uma dieta saudável a base do Maná, frutas do deserto, e os produtos do rebanho – leite e derivados.

Foi porém a confiança em Deus que lhes preservou muito mais do que a saúde – “Nunca se envelheceu a tua veste sobre ti, nem se inchou o teu pé nestes quarenta anos” Deuteronômio 8:4. Moisés reconhece que Deus os preservou dos efeitos naturais de uma vida pelo deserto – cansaço, e desgaste físico. Deus cuidou da saúde deles.

A obediência aos conselhos Divinos são resultantes em bênçãos. O poder que reside em cada um destes outros sete elementos consiste na verdadeira benção do Criador.

O oitavo elemento no faz lembrar que para cada situação crítica existe um tratamento; para cada diagnóstico desfavorável, existe uma cura.

FICAR DOENTE É PECADO?


Pecado se constitui em “transgressão da lei”; e dentro da “Lei” há mandamentos, conselhos e testemunhos. O livro de Levíticos se constitui parte da “Lei” que traz em sua segunda seção, dezenas de conselhos e mandamentos para a preservação da saúde do homem. Ficar doente depois da consciência sobre as leis, se constitui pecado; mais grave ainda é estar consciente dos conselhos modernos que temos no Espírito de Profecia, que são extensões ampliadas de todas as práticas sanitárias de Levíticos.

É nesse contexto que a última seção da “Lei” diz: "te ordeno, hoje ames o SENHOR, teu Deus, que andes nos seus caminhos e que guardes os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos, PARA QUE VIVAS E TE MULTIPLIQUES... dando ouvidos à sua voz e te achegando a ele; pois ELE É A TUA VIDA E A LONGURA DOS TEUS DIAS” Deuteronômio 30:13 e20.

As regras de saúde em levíticos eram rígidas e uma pessoa para ser excluída da rotina espiritual não precisava estar doente, mas só o fato de estar com suspeita de contaminação (imunda) era separada, passava por processos de descontaminação e só depois era readmitida na rotina religiosa. Era um processo de controle sanitário; entendemos isso quando lemos que ali era um acampamento de um milhão de pessoas. Para se manter a saúde desse acampamento em condições tão adversas eram necessárias regras sanitárias rígidas.

Doença no século 20 é algo complexo. Afirmar que ficar doente é pecado, vai ofender a muitas pessoas, pois um percentual muito alto de pessoas possui alguma desordem orgânica, no entanto ter uma doença constitui-se uma mudança dos planos originais de Deus e da imagem que refletimos DEle.

As doenças são agrupadas de acordo com sua origem – infecciosas, fisiológicas adquiridas, traumáticas, psíquicas, por lesões de esforço repetido (LER), por dependência, acidentais, congênitas,etc.

Doenças Infecciosas – são as que se tratam principalmente em Levíticos; a maioria das doenças ali relatadas são infecciosas causadas por fungos (doenças de pele) e bactérias (lepra, cólera, difteria, peste etc) causadas pela falta de higiene e condições sanitárias básicas. Eram tratadas de forma rígida com quarentena (13:46; 14:8) e rigorosa higiene (14:9; 15:5) mas com certeza algumas medidas visavam também a não contaminação por vírus.

As doenças infecciosas eram perigosas em um acampamento de um milhão de pessoas e podiam se alastrar em horas e matar a dezenas de milhares em dias. Em uma população pecuarista como eram os israelitas o contato com animais favorecia a pragas ou doenças zoonóticas. Havia ainda problemas com pulgas, carrapatos e outros insetos comuns aos animais que podiam infestar o acampamento trazendo a peste. As doenças infecciosas hoje são bem controladas devido as leis sanitárias e a higiene que são bem popularizadas. Mas a tuberculose, hepatite e a AIDS são as atuais campeãs de infecção. Um aidético é culpado como pecador por sua doença? Uma pessoa que adquiriu Hepatite C e sofre com seus efeitos e tratamento é pecador?

A complexidade que o pecado envolveu o homem criou situações atípicas e que indiretamente fazem o homem ser caracterizado como responsável pelo seu pecado. Há diferentes formas de infecção pela AIDS. A origem da doença (a teoria mais aceita) é que caçadores e tribos da áfrica tenham se contaminado com o sangue de macacos (por ingestão da carne crua ou mal cozida) e o vírus tenha se transmitido por via sexual. A partir daí vem a complexidade do pecado (quebra da lei). Se os homens nunca tivessem tocado nos animais imundos, não haveria essa doença; mesmo assim na ignorância das tribos isoladas no centro da áfrica, se eles tivessem uma moral sexual, a doença iria ficar circunscrita ao casal ou no máximo a aquela família, devido a infecção vertical do vírus (mãe e feto).

Mas hoje se sabe que a promiscuidade é o principal veículo do vírus, sendo as demais formas secundárias – transfusão de sangue, injetáveis e acidentais. As DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) estão incluídas aqui e são indicadas em Levíticos (15:4, 21, 26).

Doenças Fisiológicas – essas são as epidemias e pandemias mundiais. Trata-se das doenças cardíacas (não congênitas), diabetes (não congênita), doenças renais, hepáticas, e muitas outras que foram adquiridas por maus hábitos de alimentação, inatividade, alcoolismo, fumo e dezenas de outras coisas anexadas ao estilo de vida. Entre essas doenças há os sintomas e causas de algumas patologias que acabam se caracterizando como doenças – hipertensão, AVC (acidente vascular cerebral), obesidade, osteoporose etc.

Estamos em um século de pessoas doentes, enfermas. São raras as pessoas que não possuem alguma anormalidade e isto acarrete em algum desconforto ou sintomas que venham a atrapalhar o viver diário. Implicações indiretas como o consumo de medicamentos, consultas médicas, gastos com a saúde são indicadores de como estamos “doentes” e nossa vida é uma sobrevivência. As doenças fisiológicas são causadas pelos maus hábitos e são as principais referidas nos Conselhos sobre Saúde que temos no Espírito de Profecia.

Excluindo as causas congênitas (que uma pessoa nasce com o problema) estar doente por uma causa fisiológica, se constitui pecado. A declaração de EGW está principalmente dentro deste segmento de doenças em que somos responsáveis diretos por nossa saúde ou ausência dela. As doenças cardíacas são essencialmente resultado dos hábitos alimentares errados, com uma alimentação rica em gordura animal, falta de exercício físico e alimentos hiper-calóricos ou industrializados.

“Segundo a Organização Mundial de Saúde, o derrame cerebral, ou acidente vascular cerebral (AVC), atinge 15 milhões de pessoas por ano e é a terceira principal causa de morte natural no mundo. Destas, cinco milhões morrem, e outras cinco milhões sofrem seqüelas que as deixam deficientes. No Brasil, 129.172 pessoas morreram de AVC em 2002... o fumo, a dieta ruim e o sedentarismo são apontados como as principais causas que podem levar a um derrame. ” [BBC].

Até mesmo o câncer que tem sido relacionado com o fator congênito (herdado ao nascer) tem outras causas ou elementos inibitórios que retardariam ou até anulariam a manifestação de células mutantes e desenvolvimento da doença. “Os especialistas conseguiram determinar que, de 7 milhões de mortes por câncer em 2001, 2,43 milhões estavam ligadas a fatores de risco que poderiam ser modificados. Entre eles estão alimentação ruim, fumo, álcool, obesidade, falta de exercício e poluição do ar, segundo o estudo publicado na revista especializada The Lancet. As conclusões são baseadas em uma análise ampla de estudos científicos e outras fontes, como relatórios governamentais” [BBC].

Desconhecemos muito do que rege o desencadeamento das doenças, principalmente das fatalidades, mas maior é o conteúdo do que conhecemos como leis de saúde e que nos fazem responsáveis diretos sobre se somos saudáveis ou não; se temos qualidade de vida ou não; se vivemos muito ou não; e por fim, se ficamos doentes ou não.

Doenças Psíquicas – há muitas pessoas com depressão hoje em dia, e muito se fala que a depressão é resultado de não se confiar em Deus ou não possuir uma comunhão real com Ele. Novamente estamos diante da complexidade do pecado. A depressão é uma doença fisiológica, mas tratada nos consultórios dos terapeutas da psicologia e psiquiatras.

A Depressão propriamente dita ocorre quando há uma deficiência na produção de neuro-hormônios no cérebro. Substâncias como a Serotonina são as responsáveis para oferecer aos humanos a sensação de bem estar; a depressão fisiológica surge quando esse mecanismo não funciona e a Serotonina para de ser fabricada. Há vários motivos para essa perda de produção. Uma pessoa sedentária com um estilo de vida desfavorável tem sua produção de Serotonina diminuída. O defeito fisiológico pode ser corrigido com drogas, mas uma pessoa normal, que passa sob estresse psíquico e acaba por desenvolver a doença, tem condições de superar o trauma psíquico e fisiológico. O uso das drogas só potencializará a deficiência.

Portanto há aqueles que possuem depressão por característica própria de sua personalidade (melancólicos) ou introvertidos com tendências para a reclusão, pessimismo e negativismo. Trata-se de seu patrimônio psíquico, muitas vezes herdado. Por outro lado tem aqueles que adquiriram a doença pelo uso indiscriminado dos medicamentos; em crises existenciais, relacionais e outras, usaram do medicamento para combater a simples tristeza, ou o fato de estarem depressivos mas não com a doença fisiológica depressão. Cabe a um profissional (terapeuta) cristão e competente, dignosticar. Além da depressão existem outras doenças e cada caso deve ser acompanhado de terapia. Muitas dos casos com origem a partir das relações familiares desestruturadas ou um caráter ou personalidade mal formado. A terapia aliada ao evangelho pode ajudar muito às pessoas com desordem psíquicas.

Outras doenças – há ainda as doenças do trabalho, como a LER; caracterizadas pelo trabalho repetitivo e excessivo. Muitas vezes as empresas são as responsáveis por não oferecer condições saudáveis para o funcionário. Outras vezes o individuo é responsável diante de Deus por dedicar o melhor das suas forças ao emprego, e desenvolver assim doenças pelo excesso de trabalho e descuido com a saúde. As doenças traumáticas são decorrentes dos acidentes em geral.

Formalmente são deficientes aqueles que passam por traumas de acidentes e perdem funções ou adquirem disfunções. A causa do acidente revelará se houve negligencia humana ou fatalidade. As doenças congênitas são resultado do pecado "in situ" ou por que temos em nosso planeta a ordem das coisas afetadas por essa realidade espiritual. Crianças que nascem com defeitos e possuem doenças das mais variadas formas em síndromes e deficiências, representam os sinais do pecado de um planeta e não de um individuo propriamente dito. Há fatores adversos em cada situação que podem determinar exceções. Mulheres que tem filhos tardiamente estão mais propensas a ter bebês com problemas; pessoas que usam drogas como a maconha também estão expostas a mesma situação.

Conclusão – muitas das doenças que relatamos são devido ao afastamento do homem de seus propósitos originais, que foram estabelecidos pelo Criador. Ficar doente é pecado? Muitas vezes sim. Muitos ficam doentes por que não seguem as leis, conselhos e o estilo de vida que Deus revelou ao homem – “Filho meu, atenta para as minhas palavras; às minhas razões inclina o teu ouvido. Não as deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-as no meio do teu coração. Porque são vida para os que as acham e saúde, para o seu corpo”; Prov. 4:20 a 22.
Mas Deus não nos deixa abandonados em nossas precipitadas escolhas – “Eis que eu farei vir sobre ela saúde e cura, e os sararei, e lhes manifestarei abundância de paz e de verdade... Porque restaurarei a tua saúde e sararei as tuas chagas, diz YHWH...” Jeremias 30:17

HIPERTENSÃO – UMA EPIDEMIA MUNDIAL


Várias doenças do metabolismo são hoje verdadeiras epidemias; entre elas está a obesidade, diabetes e a hipertensão, sendo esta última considerada uma “epidemia silenciosa”. “Isso significa que a presença da hipertensão em um quadro de obesidade é uma porta aberta para a entrada da diabetes tipo 2. Essas três doenças, quando associadas, são a principal causa de insuficiência renal crônica. Esse quadro é composto pelo que os médicos norte-americanos chamam de "quarteto da morte": obesidade, hipertensão, diabetes 2 e risco cardiovascular.” (Fonte: Sociedade Brasileira de Hipertensão – SBH)

Ao redor do mundo são ao todo 1 bilhão de pessoas com a doença diagnosticada, sendo que na Europa são 1,9 milhões. Mas os números são bem maiores, pois 70% das pessoas desconhece que é hipertensa. No Brasil, a SBH estima que haja 30 milhões de hipertensos, cerca de 30% da população adulta. Entre as pessoas com mais de 60 anos, mais de 60% têm hipertensão.

A estratégia de se tratar a hipertensão através de modificações do estilo de vida – o que é chamado de tratamento não-medicamentoso. Os principais fatores ambientais modificáveis da hipertensão arterial são os hábitos alimentares inadequados, principalmente a ingestão excessiva de sal e baixo consumo de vegetais, sedentarismo e obesidade.

“A SBH estima que 5% da população com até 18 anos tenham hipertensão – são 3,5 milhões de crianças e adolescentes brasileiros. Diversos estudos levantaram a prevalência da hipertensão juvenil. No Rio de Janeiro, por exemplo, ela está em torno de 7%. Em Belo Horizonte e Florianópolis é de 12%. Em Salvador, 4% das crianças e adolescentes têm hipertensão arterial. “A medida da pressão arterial deve ser avaliada em toda consulta médica a partir de 3 anos de idade”, recomendam as diretrizes”.

Informações importantes:
1.A hipertensão arterial pode ser de dois tipos: hipertensão secundária - quando é causada por outra doença, como um problema renal; e hipertensão essencial, a qual não tem causa definida. Ambas as formas da doença podem acometer idosos, adultos, jovens e crianças.
2.Todos devem ter a sua pressão aferida regularmente, inclusive as crianças, durante as consultas ao pediatra.
3. Enquanto no adulto saudável, a pressão ótima é abaixo de 120/80mmHg (12 por 8), na faixa etária até os 18 anos esse dado não é arbitrário. Os níveis que configuram a hipertensão são avaliados pelo médico levando-se em conta idade, sexo e estatura, estabelecidos em uma tabela específica.
4. Entre as crianças e adolescentes, a hipertensão essencial está geralmente associada ao estilo de vida - sedentarismo e má-alimentação, principalmente o sobrepeso e a obesidade.
5. A hipertensão essencial raramente apresenta sintomas, só podendo ser diagnosticada por meio da medida da pressão.
6. O estilo de vida das crianças e adolescentes geralmente está associado aos hábitos dos pais. É importante que estes dêem o exemplo desde cedo.
7. Em grande parte dos casos, a hipertensão do adulto começa na infância. Nessa fase, mesmo a forma leve da doença é capaz de provocar alterações danosas ao organismo, como o aumento do coração e seu mau funcionamento, problemas nos rins e alterações nos vasos sangüíneos dos olhos. As alterações podem trazer complicações graves na idade adulta.
8. Os cuidados começam na gestação. Pesquisas relacionam a nutrição da gestante, o desenvolvimento fetal e a dieta do lactente com o surgimento de doenças cardiovasculares e renais no futuro.
9. O leite materno é considerado a dieta ideal para o lactente até seis meses de idade. O aleitamento artificial pode produzir ganho de peso excessivo e contribuir para o surgimento de obesidade infantil.
10.Na maioria dos casos, é possível tratar a hipertensão essencial em crianças e adolescentes sem medicamentos. O tratamento é feito com alterações na dieta - que deverá incluir frutas, verduras e pouco sal, e com um programa adequado de atividade física. (Fonte: Sociedade brasileira de Hipertensão).


O Imperial College de Londres em um estudo publicado revela que uma dieta rica em legumes e verduras pode ajudar a reduzir a pressão sanguínea, enquanto o alto consumo de carne tende a aumentar a pressão arterial.

Legumes e verduras contêm menos sal e mais vitaminas antioxidantes, tem baixas calorias, alto teor de fibras e ajudam a controlar a diabetes. O consumo de proteínas vegetais, em vez de proteínas animais, pode trazer vários benefícios para pessoas que têm alto risco de desenvolver doenças coronárias, derrames e diabetes.

A incidência de pressão arterial alterada entre pessoas que seguem um estilo de vida moderado, é devido a não associação dos vários fatores desse estilo de vida. Há muitas pessoas que para de comer a carne vermelha, mas nunca fazem exercícios regulares ou controlam a ingestão de alimentos calóricos (doces e massas). O estilo de vida que beneficia os hipertensos e age de forma preventiva para outras doenças, é aquele que segue as diretrizes básicas de uma mudança de hábitos:
1. alimentação natural (não industrializada)
2. exercícios regulares
3. exposição ao sol e ar puro
4. respiração profunda em local de ar puro
5. ingestão de água
6. sono regular
7. não usar drogas (álcool, nicotina, cafeína etc.)
8. espiritualidade efetiva.

Para aqueles que seguem uma mudança de um só item (não comer carne vermelha) os efeitos de uma vida saudável não serão evidenciados. A estatísticas de hipertensão estão ai para provar o argumento.

ALIMENTOS CRUS


Uma pesquisa da Universidade de Londres publicado pela revista médica Lancet, estudou 275.500 pessoas na Europa, EUA e Japão e concluiu que o consumo diário de mais de cinco porções de vegetais desfavorece o AVC (Acidente Vascular Cerebral), diminui o risco de doenças cardíacas e alguns cânceres.

Os benefícios
Os alimentos na sua forma natural (crus) sem passar por qualquer tipo de cozimento, fervura ou vapor, preservam as propriedades originais. As vitaminas principalmente, são termolábeis e se decompõem ou perdem sua atividade fisiológica se expostas ao calor.
Frutas e vegetais são ricos em nutrientes como vitamina C, betacarotenos e potássio, além de proteínas vegetais e fibras. Eles também são menos calóricos, têm pequena quantidade de gordura e contêm antioxidantes. Mas os pesquisadores suspeitam que o potássio seja o principal fator para evitar os derrames.
Outras substâncias, conhecidas como flavonas, diminuem significativamente o nível do colesterol LDL (Lipoproteína de Baixa Intensidade), o chamado “colesterol ruim”. As flavonas são anti-oxidantes que pertencem a um grupo de substâncias químicas conhecidas como flavonóides. Elas estão presentes em vários frutos e legumes, assim como no chá e no suco de uva puro.

A ingestão de vegetais pode prevenir também o endurecimento das artérias, segundo uma pesquisa americana publicada no último número da revista científica Journal of Nutrition. Os pesquisadores da Wake Forest School of Medicine afirmam que uma dieta que inclui brócolis, feijão verde, milho, ervilhas e cenouras favorece a saúde cardíaca e das coronárias. Essa dieta deve ser rica em vegetais verdes e amarelos, que inibem o desenvolvimento do endurecimento das artérias e pode reduzir o risco de uma doença do coração.
A pesquisa constatou que houve uma redução de 37% numa substância que indica inflamação; a
arteriosclerose está intimamente ligada à inflamação das artérias. A pesquisa indica que os vegetais podem inibir atividades inflamatórias. Uma dieta rica em vegetais verdes e amarelos inibe o desenvolvimento do endurecimento das artérias e pode reduzir o risco de uma doença do coração.

As dietas com alimentos de origem animal favorecem a presença de substâncias que são inflamatórias para o organismo humano. As dietas vegetarianas irão agir de forma contrária, alem de favorecer a diminuição do colesterol.

Cardápio variado
A grande problemática parece ser o cardápio que seguimos diariamente. Os hábitos que adquirimos ao longo dos anos não favorecem uma composição de alimentos crus na dieta do dia a dia. Para se alcançar uma efetividade em se mudar os hábitos alimentares, é preciso recompor todo o cardápio.

A sugestão é que você crie um cardápio e o afixe visivelmente em uma folha na cozinha, seguindo-o com disciplina. Geralmente os nossos esforços são apenas em comprar algumas frutas e verduras que acabam se estragando na geladeira e não entram nas refeições diárias; quando entram são em poucas vezes.

As refeições com os vegetais, legumes e frutas são mais trabalhosas e isso impede que muitas pessoas a incorporem em uma mudança a longo prazo. É mais fácil você passar a manteiga em um pão francês do que picar uma maçã, banana e mamão para comer uma salada de fruta pela manhã.

Mas é preciso perceber que as prioridades de hoje são as oportunidades do amanhã. Priorizar a saúde hoje é ter uma qualidade de vida maior. As vezes levantar 15 minutos mais cedo, vai oferecer o tempo necessário para uma refeição melhor de manhã.

O almoço é a refeição mais calórica para brasileiros. O arroz e feijão tem os seus benefícios nutricionais, mas para pessoas que pensam em manter o peso e garantir um perfil nutricional mais variado, o arroz e o feijão devem ser elementos terciários na composição do cardápio. As verduras (duas variedades) e os legumes (3 a 4 variedades) devem ser as prioridades neste cardápio ao meio dia. O cereal do arroz e do feijão podem até fazer parte mas como complemento e em quantidades suficientes para reposição calórica.

A refeição da noite deve ser leve e composta de frutas e suco principalmente. Elimine as frituras e o consumo de alimentos cozidos durante a noite.

Ao ir às compras evite as prateleiras e se demore mais na seção das frutas e verduras. Compre uma variedade de frutas e mantenha-as bem a vista na cozinha de casa. Frutas na geladeira geralmente são esquecidas; se você gosta das frutas geladas mantenha apenas algumas do lado de fora para servir de lembrete e use as frutas da geladeira para consumir.

Ao criar o seu cardápio tenha tempo para pensar quais frutas são melhores nas diferentes refeições, que verduras e legumes seriam melhores em cada almoço. As vezes a falta de planejamento nos leva a optar pela rotina do “pão com manteiga” ou do “arroz e feijão”.

Dicas de alimentos crus para as refeições:
Manhã – banana, maçã, mamão, abacate, pêra, melancia, melão, uvas, manga etc.
Almoço – triguilho, tomate, milho verde, ervilha, azeitonas, alface, rúcula, almeirão, cenoura, beterraba, pimentão, etc. (sobremesa) banana, ameixas pretas, uva passas, pêssego sem a calda etc.
Lanche da noite – laranja, tangerina, abacaxi, uvas, ameixa fresca e outras.

CERVEJA É MAIS PERIGOSA QUE MACONHA, LSD E ECSTASY


“De acordo com um estudo publicado na última edição da revista médica especializada The Lancet, médicos da Universidade de Bristol e do Conselho de Pesquisa Médica da Grã-Gretanha concluíram que o álcool é mais perigoso do que drogas como maconha, LSD e ecstasy”.[BBC]

Os pesquisadores “desenvolveram um novo sistema de classificação que, segundo eles, reflete melhor os riscos representados por cada droga. Para melhor comparar os riscos, foram incluídas cinco drogas legais, entre elas, o tabaco e o álcool. O álcool ficou em quinto lugar no novo ranking. A droga mais perigosa, segundo os especialistas, é a heroína, seguida da cocaína e de barbitúricos. O ecstasy ficou em 18º lugar, enquanto a maconha foi considerada a 11ª droga mais perigosa – atrás do tabaco, que ficou em nono”. [BBC]

O NOVO RANKING DAS DROGAS
1. Heroína
2. Cocaína
3. Barbitúricos
4. Metadona 'de rua'
5. Álcool
6. Quetamina
7. Benzodiazepinas (calmantes)
8. Anfetaminas
9. Tabaco
10. Buprenorfina (derivado do ópio)

“Os pesquisadores dizem que o atual sistema, que separa as drogas em três classes – A, B e C –, é muito arbitrário e não dá informações específicas ou os riscos relativos de cada droga. Temos que ter um debate muito mais pensado sobre como lidar com drogas perigosas", afirmou o professor David Nutt, da Universidade de Bristol. O especialista ressaltou ainda que pelo menos uma pessoa por semana morre na Grã-Bretanha por consumo excessivo de álcool, enquanto menos de dez mortes por ano são registradas por consumo de ecstasy”. [BBC]

Essa estatística projeta mais de 50 pessoas mortas por causa do álcool (cerveja, cachaça, uísque, vodca etc,) enquanto que drogas perigosas e combatidas pela Polícia Federal, como o Ecstasy matam menos de 10 pessoas ao ano.

Os cientistas afirma que 500 mil pessoas na Grã-Bretanha tomam ecstasy todo o fim de semana. No Brasil a cerveja é veiculada nas propagandas como um artigo muito popular de forma a incentivar os adolescentes a aderir ao hábito do consumo de álcool. O marketing passa uma imagem de que é divertido e não há conseqüência alguma em se beber cerveja. Em uma fase onde a pressão de grupo, relacionamento e sexo são fatores que causam grande ansiedade nos adolescentes o álcool é uma fuga ou até um meio para descontrair a ansiedade e liberar a tensão durante as situações que os adolescentes consideram como difíceis de enfrentar.

A IASD por décadas no século 19 e inicio do século 20 foi uma forte divulgadora dos hábitos de Temperança incentivando cursos e palestras contrárias ao álcool. Ainda é necessário investir neste segmento de prevenção ao alcoolismo. Maiores danos à saúde, família e a sociedade são causados pelo álcool do que o fumo.

A Lição da Cidade de S. Francisco nos EUA deve nos fazer pensar sobre o comércio e propaganda do alcool. “Por algum tempo depois do grande terremoto ao longo da costa da Califórnia (1890), as autoridades de S. Francisco e em algumas das cidades menores e nas vilas, decretaram o fechamento de todos os bares. Tão notável foi o efeito dessa ordem estritamente executada, que a atenção dos homens pensantes de toda a América, e notadamente na Costa do Pacífico, foi dirigida para as vantagens que resultariam de um permanente fechamento de todos os bares. Durante muitas semanas a seguir ao terremoto de S. Francisco, bem pouca embriaguez foi vista.

Nenhuma bebida intoxicante foi vendida. O estado de desorganização e anormalidade nos negócios deu aos funcionários da cidade razão de esperar um aumento anormal de desordem e crime, e ficaram grandemente surpreendidos ao verificar o contrário. Aqueles de quem esperavam muita perturbação, não deram senão um pouco. Essa notável ausência de violência e crime foi em grande parte atribuída à supressão da bebida intoxicante. Os redatores de alguns dos principais jornais foram de opinião que seria para benefício permanente da sociedade e edificação dos melhores interesses da cidade o fechamento permanente dos bares. O sábio conselho, porém, foi posto de lado, e dentro de breves semanas era dada permissão aos vendedores de bebidas alcoólicas para reabrirem seus lugares de comércio, a preço de licença consideravelmente mais alto do que era anteriormente pago ao tesouro da cidade.

Na calamidade que sobreveio a S. Francisco, o Senhor visava extinguir os bares que têm sido causa de tanto mal, tanta miséria e crime; e todavia os depositários do bem-estar público se demonstraram infiéis a seu encargo, legalizando a venda das bebidas.... Eles sabem que assim fazendo, estão licenciando virtualmente a prática do crime; e apesar do conhecimento desse seguido resultado, eles não se detiveram.... O povo de, S. Francisco terá de responder perante o tribunal de Deus pela reabertura dos centros de bebidas intoxicantes naquela cidade. - Review and Herald, 25 de outubro de 1906.